Igreja Evangélica Assembleia de Deus –
Recife / PE
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Dominicais
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LIÇÃO 07 – PODER SOBRE AS DOENÇAS E MORTE - 2º TRIMESTRE 2015 (Lc 4.38,39; 7.11-17)
INTRODUÇÃO
Nesta lição destacaremos que o
Espírito do Senhor estava sobre Jesus, o Messias, a fim de lhe conceder poder para
a realização de sinais e prodígios em benefício dos pecadores. A profecia de
Isaías, lida por Jesus na sinagoga, não se referia a Isaías, nem ao povo de
Israel, esta mensagem apontava diretamente para o Messias e suas atribuições, e
ela teve seu real cumprimento em Jesus, pois nenhum outro homem atende aos
pré-requisitos deste vaticínio como Ele.
I – JESUS E O INÍCIO DE SEU MINISTÉRIO
Lucas é o evangelho que foca a ação do
Espírito Santo na vida de Jesus. Ele diz que Jesus foi concebido pelo Espírito
Santo (Lc 1.35); quando batizado nas águas o Espírito Santo desceu sobre Jesus
(Lc 3.22); pelo Espírito ele foi conduzido ao deserto (Lc 4.1); ao sair da
tentação vencedor, Jesus saiu cheio do Espírito (Lc 4.14); e, acrescentou ainda
que Jesus foi ungido pelo Espírito Santo (Lc 4.16). No presente texto Lucas
registra um fato que se cumpriu na vida de Jesus e que deu início ao seu
ministério com curas e prodígios. Jesus vai a sinagoga de Nazaré, onde ele se
apresenta publicamente a nação como o Ungido pelo Espírito de Deus. Convidado
pelo maioral da sinagoga a ler as Escrituras, Jesus se levanta, recebe o rolo e
abre-o na passagem desejada. Ele lê a passagem, fecha o rolo, devolve-o ao
assistente e se senta para falar, enquanto todos os olhares permanecem fixos em
sua pessoa (Lc 4.16-20). Isaías 61.1-2 fazia parte da leitura indicada, e Jesus
usou essa passagem como texto de seu discurso em que fez três anúncios
surpreendentes:
1.1 Jesus, o cumprimento profético do
AT (Lc 4.17,21). Após a leitura da Escritura, na sinagora em Nazaré, Jesus asseverou
que aquela profecia estava sendo cumprida nele. O AT contém centenas de
referências ao Messias que viria. Por meio dos profetas, Deus falou a cerca da
vinda do Redentor do mundo (Gn 49.10; Nm 24.17; Dt 18.15; Sl
2.7,11; 45.6,7,11; 72.8; Dn 9.24; Ml 3.1). Em Isaías 61.1-2 “as palavras do
profeta retratavam a libertação de Israel do exílio na Babilônia como um Ano Jubileu (ano aceitável),
quando todas as dívidas seriam canceladas, todos os escravos libertados, e
todas as propriedades voltariam aos seus donos originais (Lv 25). Mas a
libertação do exílio na Babilônia não tinha trazido o cumprimento que o povo
tinha esperado; eles ainda eram um povo dominado e oprimido. Isaías estava
profetizando uma futura era messiânica, uma época em que alguém viria no
Espírito do Senhor para fazer coisas maravilhosas” (APLICAÇÃO PESSOAL, 2010,
vol. 01, p. 343). Isaías em especial, intitulado o “profeta messiânico”,
foi o profeta que mais falou acerca do advento do Messias. Abaixo pontuaremos
algumas dessas profecias:
1.2 Jesus, o Ungido de Deus (Lc 4.18). A
palavra portuguesa Cristo é a transliteração do adjetivo verbal grego, christos,
que significa “ungido”. Essa palavra hebraica, por sua vez,
traduz o termo hebraico mashiach, que tem o mesmo sentido”
(CHAMPLIN, 2006, p.977). Em Israel, desde os tempos mais remotos, os
sacerdotes, os reis e os profetas eram ungidos (Êx 29.16; I Sm 9.16; I Rs
19.16). Essa unção servia de confirmação externa da escolha divina, que
conferia a eles os seus respectivos ofícios. O título “Messias” foi
usado para o Salvador do mundo no AT (Sl 2.2; Dn 9.25,26), e teve seu cumprimento
na pessoa de Jesus no NT, pois Ele é o Ungido de Deus (Lc 2.11,26; 24.26; Jo
4.25,26; At 2.36; 8.5; Rm 1.1; I Co 1.1). Somente Jesus possui a unção
tríplice. Ele é:
(a) Sacerdote (Hb 2.17;
3.1; 4.14,15; 5.10; 6.20; 7.26; 8.1;9.11; 10.21);
(b) Profeta (Dt 18.15;
Lc 24.19; At 3.22-26); e,
(c) Rei (Lc 1.33;
Jo 18.37; Ap 11.15; 17.14; 19.16).
1.3 A finalidade da unção de Jesus (Lc
4.18,19). “Notem-se os cinco ofícios com que o Espírito Santo habilitou
Jesus:
1) Evangelista, “pois me
ungiu para evangelizar os pobres”. Uma das marcas mais notáveis da
divindade do ministério de Cristo, em grande contraste a qualquer outra obra no
mundo, foi a de evangelizar “a toda criatura”, inclusive aos pobres e
desprezados.
2) Médico,
“enviou-me a curar”. Jesus, ao voltar do deserto, iniciou Sua
investida tríplice contra o reino de Satanás (Mt 4.23): O diabo dominava os
pensamentos dos homens, Jesus os livrara ensinando. O mesmo inimigo escravizava
os homens, Jesus os libertava pregando o Evangelho. Satanás afligia os corpos e
as almas dos homens, Jesus os curava.
3) Libertador, “a
apregoar liberdade aos cativos”. Jesus é o verdadeiro Emancipador, rompendo
o poder do mal sobre a vida dos homens.
4) Iluminador, “dar
vista aos cegos”. Sua obra de restaurar vista aos cegos servia como símbolo
de Ele restaurar a visão física e espiritual.
5) Restaurador,
“anunciar o ano aceitável do Senhor” (II Co 6.2). Cristo anunciava a
chegada da era de grandes favores dos céus” (BOYER, 2011, p. 61 – acréscimo
nosso).
II – MILAGRES DE JESUS REGISTRADOS POR
LUCAS
Um fato bastante interessante é que
apesar de Lucas ter formação médica (Cl 4.14), o evangelho que leva o seu nome
nos mostra que ele acreditava, no poder de Deus que atuou sobre Cristo para
cura de enfermidades (Lc 5.17). Vejamos os milagres registrados por Lucas:
III – A CONTEMPORANEIDADE DOS MILAGRES
DE JESUS
Os milagres de Jesus foram eficientes
para provar sua messianidade (Mt 11.1-5; Jo 20.31). Ao curar enfermos, expulsar
demônios e operar maravilhas e grandes sinais, tinha como objetivo maior
mostrar o grande amor de Deus pelos pecadores, que deseja que todos se
arrependam e cheguem ao pleno conhecimento da verdade (I Tm 2.4). É importante destacar
que os milagres continuam ocorrendo em nossos dias (Mc 16.17; Jo 14.12; At
2.39; I Co 12.7-10).
CONCLUSÃO
Sinais, curas e milagres ocuparam
parte importante do ministério de Cristo Jesus, como sinal de sua messianidade e
demonstração da sua compaixão pelos pecadores. Este mesmo poder, permanece com
a Igreja nos dias de hoje a fim de que esta se desenvolva espiritualmente e
possa conduzir muitas vidas a experiência da salvação.
REFERÊNCIAS
APLICAÇÃO
PESSOAL. Comentário do Novo Testamento.CPAD.
BOYER, Orlando. Espada
Cortante. CPAD.
CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia
de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
STAMPS, Donald C.
Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
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