quarta-feira, 28 de setembro de 2016

LIÇÃO 01 – A SOBREVIVÊNCIA EM TEMPOS DE CRISE (Hc 1.1-17) - 4º TRIMESTRE DE 2016

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – Recife-PE / CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524

LIÇÃO 01 – A SOBREVIVÊNCIA EM TEMPOS DE CRISE (Hc 1.1-17) - 4º TRIMESTRE DE 2016


INTRODUÇÃO
Neste último trimestre de 2016 estudaremos sobre: “O Deus de toda Provisão – Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises”. Nesta primeira lição veremos o significado da palavra crise; pontuaremos alguns tipos de crise no mundo e suas principais causas; analisaremos o propósito de Deus com o sofrimento; e por fim, veremos como agir nestes momentos.

I – O QUE SIGNIFICA A PALAVRA CRISE
De acordo com o Aurélio (2004, p. 576) a palavra “crise” significa: “fase difícil, grave na evolução das coisas”. Embora tudo o que Deus criou tenha sido perfeito (Gn 1.10,12,18,21,25,31), o pecado desestabilizou ou trouxe perturbação a todas as coisas (Gn 3.6,7). Vemos isso claramente quando Deus pronunciou as consequências que viriam sobre o mundo após Adão e Eva pecarem (Gn 3.17,18). A frase “espinhos e cardos” em Oseias 10.8 e em outros textos das Escrituras aparecem como símbolos de julgamento e desolação (Jz 8.7,16; 2Sm 23.6; Sl 118.12; Is 32.13; 33.12; Jr 4.3; 12.13 e Ez 28.24).

II – ALGUNS TIPOS DE CRISE
Como vimos acima foi por causa de um ato de rebeldia do homem contra o Criador que sobreveio ao mundo as crises, que atingiram o mundo, dentre as quais podemos citar:

2.1 - Crise na política. O registro sagrado nos mostra que todas as vezes que levantava-se um governante sobre Israel que não temia a Deus, o povo passava por uma grande crise (2Re 8.18). Infelizmente aqui no Brasil temos visto uma grande crise de representação na política. Pessoas corruptas assumem cargos relevantes prejudicando assim a nossa nação (Pv 29.2). É necessário entender que cabe a nós termos o devido cuidado na escolha dos nossos representantes, a fim de que não sejamos lesados por conscientemente elegermos pessoas mal intencionadas para assumirem cargos na política (1Sm 12.13-a; Pv 13.20; 25.26).

2.2 - Crise na economia. Quando há crise de gestão, a consequência é uma grande crise econômica assenhorar-se do país. Políticos corruptos estão usurpando o dinheiro público e poucos são presos quando são descobertos. Para tirar o país dessa situação se faz necessário aumentar os impostos e o preço daquilo que consumimos diariamente. Várias lojas estão sendo fechadas e os empregados estão sendo despedidos em massa. Atualmente o desemprego sobe para 11,6% e Brasil soma quase 12 milhões de pessoas desocupadas. O povo de Israel também passou por diversas crises econômicas, geralmente consequentes da apostasia da fé em Deus (1Rs 18.2; 2Re 6.24-30; Jl 1.1-20; Ag 1.6,7,10,11).

2.3 - Crise na saúde. No primeiro semestre deste ano de 2016 vimos o Brasil ser invadido por um surto de Dengue, Chikungunya e Zika transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. Muitas pessoas foram lesadas e até mortas por estas doenças. Mulheres que foram afetadas durante a gravidez, viram os seus filhos serem atingidos com Microcefalia (condição neurológica rara em que a cabeça e o cérebro da criança são significativamente menores do que os de outras da mesma idade e sexo). É necessário observar que todas as vezes que as pestes vinham sobre Israel eram como sinal da punição de Deus sobre o povo por causa do pecado (Lv 26.25; 2Sm 24.15; 2Cr 7.13; 20.9).

III – CAUSAS DA CRISE NO MUNDO
Segundo o proverbista, o mal nunca vem sem causa “como ao pássaro o vaguear, como à andorinha o voar, assim a maldição sem causa não virá” (Pv 26.2). A palavra “causa” segundo o Aurélio (2004, p. 576) quer dizer: “aquilo ou aquele que faz que uma coisa exista”. Abaixo destacaremos quais as causas que promovem as crises que vez por outra vem sobre o mundo:

3.1 - O pecado. A palavra “pecado” significa: “transgressão deliberada e consciente das leis estabelecidas por Deus” (ANDRADE, 2006, p. 295). O relato histórico descreve o princípio da tentação ao homem e seu pecado, trazendo maldição para a sua vida pessoal e a toda a humanidade (Gn 3.17; Sl 7.11; Rm 5.12; 6.23; 2Pd 2.4-7). Apesar dessa verdade bíblica, é comum ver que o homem procura lançar sobre outro a culpa por algum mal que ele sofre (Gn 3.12; Jz 6.13). No entanto, é necessário saber que boa parte dos males que o ser humano enfrenta são consequentes de suas decisões erradas (Dt 28.1-67; Jr 17.10; 32.19; Lm 3.39; Gl 6.7). O ser humano arroga-se por sua liberdade, no entanto, frequentemente quer esquivar-se da responsabilidade de suas escolhas (Dt 30.19; Pv 4.23; Ec 11.9).

3.2 - Consequência das atitudes humanas. O sofrimento é fruto diretamente do pecado (Gn 3. 13-19; Rm 5.12; 3.23; 8.20); pois Deus não é o culpado pelo sofrimento do povo. (Pv 26.2; Lm 1.8,9,14,18,20,22); mas, existe uma lei da semeadura, ou seja, aquilo que o homem plantar ele colherá (Gn 37.20-28; 42.21-22; 2Sm 16.22; Mt 7.1-2; 2Tm 3.13; Gl 6.7-8; 2Co 9.6; Mt 6.19-20; Tg 5.24; Ec 8.11-13; Os 5.7-8; 10.13; Pv 22.8; Jó 4.8; Et 3.6,8,9; 5.14; 10.8). A Bíblia nos mostra que a origem dos sofrimentos reside no primeiro ato de desobediência contra Deus (Gn 3. 13-19). As dores e as angústias sobrevêm aos incrédulos como consequência das suas transgressões (Gn 3. 13-19; Rm 5.12; 3.23; 8.20). Deus não é o culpado pelo sofrimento do homem (Pv 26.2; Lm 1.8,9,14,18,20,22) (BOYER, 2008, p. 712).

IV – O PROPÓSITO DE DEUS COM O SOFRIMENTO
Parece-nos difícil entender que Deus permite o mal com finalidades pedagógicas. Abaixo elencaremos pelo menos cinco motivos que nos mostram esta verdade. Vejamos:

4.1 - Fazer o homem se arrepender dos seus atos (Sl 107.17; Is 26.9). Esses textos afirmam que os homens serão afligidos por causa dos seus pecados. O sofrimento que Deus permite aos ímpios têm por objetivo levá-los a aprender a viver uma vida reta (Pv 3.11-12). Assim, Ele age permitindo o sofrimento àqueles que vivem na prática do pecado (Gn 50.20; Lm 3.39; Pv 19.3; Mq 7.9). Além do mais, é necessário compreender que esse tipo de ação permissiva de Deus (dor e sofrimento) não é sinal de que Ele nos abandonou. Pelo contrário, é sinal de que Ele nos ama, desejando nos levar a andar no melhor caminho: o caminho da vida.

4.2 - Fazer o homem entender sua limitação (1Pd 1.6-7). O sofrimento é um meio que Deus usa para fazer o homem crescer na sua fé. Pedro diz que o sofrimento é comparado à ação do fogo, a ação do fogo é múltipla. Ele destrói, consome, aniquila; mas a Escritura cita o fogo aqui como um elemento purificador, um elemento que torna o objeto aprovado, aperfeiçoado, confirmado. O processo de confirmação de nossa vida em fé é comparado ao processo da depuração do ouro pelo fogo (2Co 12.7-9).

4.3 - Fazer o homem buscá-lo. A dor é o “megafone” que Deus usa para fazer o “surdo” ouvir o que Ele tem a dizer. Jó era um homem devoto, mas pela aflição ele “cresceu” e se tornou um servo de Deus mais forte e mais humilde. Assim como o ouro é purificado ao passar pelo fogo, assim um cristão é purificado e fortalecido quando passa pela aflição (1Pd 1.6-9). Esse sofrimento, então, não é porque temos errado, mas porque podemos fazer melhor (2Co 1.8-9).

4.4 - Aperfeiçoar o caráter (Rm 5.3-4). Paulo afirma que o sofrimento é um meio que Deus usa para aperfeiçoar o caráter dos homens. O verbo provar no hebraico é “tsãraph” que quer dizer: “refinar, provar, fundir” (Êx 20.20; Dt 8.2; I Cro 29.17; Sl 7.9; Jo 6.6; At 14.22; I Pe 4.12-19). O patriarca Jó em meio a mais intensa dor de ter perdido riquezas, filhos e saúde, permaneceu firme e glorificou ao Senhor (Jó 1.13-22), provando assim seu amor verdadeiro por Deus (Jó 19.25).

V – COMO AGIR DIANTE DO MOMENTO DA CRISE
Enquanto estivermos no mundo, estamos sujeitos a passar por momentos difíceis: “No mundo tereis aflições...” (Jo 16.33-a). No entanto, a Bíblia nos ensina como devemos proceder. Vejamos:

5.1 - Com perseverança. Muitos sofrimentos que enfrentamos aqui nesta vida, têm como finalidade a manifestação do poder da glória de Deus. O Senhor nunca falou que “nos livraria DA fornalha, mas sim NA fornalha”. Existem alguns exemplos na Bíblia de justos que sofreram por permissão de Deus para um propósito determinado: 

José (Gn 37-45);
Daniel (Dn 6.1-28);
os jovens na fornalha de fogo (Dn 3.28-30);
Jó (Jó 42.117);
Estêvão (At 7.55-60; 1Pe 4.14; 2Co 12.9; Tg 4.6; 1Pe 2.20);
Paulo (2Co 4.8-9; 11.16-33; Fp 3.7-11);
Pedro (1Pe 2.20); e
o próprio Jesus (Is 53.1-12; Jo 15.18-21; Mc 15.3-5; Lc 23.9; Jo 19.9; At 8.32-33; 1Pe 2.20-24; Ap 5.6).

4.2 - Com esperança. A fidelidade a Deus não é garantia de que o crente não passará por aflições, dores e sofrimentos nesta vida (Jo 16.33; 2Tm 3.12; Sl 34.19). Lembremo-nos do profeta messiânico: “Quando passares pelas águas estarei contigo [...]” (Is 43.2). O profeta ainda diz: “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR […] dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor [...]” (Is 40. 28-31). E do salmista quando falou: “DEUS é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia” (Sl 46.1).

4.3 - Com fé em Deus. O termo fé é definido pela própria Bíblia como a confiança que depositamos em todas as providências de Deus (Gn 22.8; Hb 11.1). É a crença de que Ele está no controle de tudo, e que é capaz de manter as leis que estabeleceu (Is 43.13). Encontramos Jó perdendo seus bens e conservando a sua fé: “Porque eu sei que o meu Redentor vive [...]” (Jó 19.25). Semelhante convicção demonstrou o apóstolo Paulo diante das mais severas provações: “[…] porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia” (2Tm 1.12).

4.4 - Aceitando a vontade divina. O nosso Deus é Soberano, e isto significa dizer que Ele exerce autoridade absoluta e inquestionável sobre todas as coisas criadas, quer na terra, quer nos céus. Portanto, como seus servos devemos aceitar seus desígnios sem questionar (Rm 9.20). É o que nos ensina Jesus Cristo na oração modelo: “... seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu...” (Mt 6.10). Vemos essa submissão a vontade de Deus bem expressa nas palavras de Jó, quando disse: “[…] SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR” (Jó 1.21).

4.5 - Permanecendo firme. Definitivamente, é praticamente impossível viver sem passar por crises, pois a vida é composta inevitavelmente de dias maus: “Porém, se o homem viver muitos anos, e em todos eles se alegrar, também se deve lembrar dos dias das trevas, porque hão de ser muitos [...]” (Ec 11.8). Logo, o justo pode até vir a abalar-se diante das crises, porém, deve permanecer firme no Senhor (Ef 6.13). Portanto, imitemos a conduta do patriarca Jó diante das perdas que sofreu: “Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma” (Jó 1.22).

CONCLUSÃO
O cristão não está isento de sofrer abalos também em sua vida material (Jó 1.13-19). Cientes de que os bens eternos, são melhores, pois estão guardados em um lugar totalmente seguro, e neles é que o nosso coração deve estar” (Mt 6.20,21).

REFERÊNCIAS
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
VINE, W.E et al. Dicionário Vine. CPAD
ANDRADE, Claudionor de. Dicionário Teológico. CPAD.
COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Vencendo as aflições da vida. CPAD.

domingo, 18 de setembro de 2016

LIÇÃO 12 – A EVANGELIZAÇÃO REAL NA ERA DIGITAL (Tt 2.11-15) - 3º TRIMESTRE DE 2016

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – Recife-PE / CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524

LIÇÃO 12 – A EVANGELIZAÇÃO REAL NA ERA DIGITAL - 3º TRIMESTRE DE 2016 (Tt 2.11-15)

INTRODUÇÃO
Na modernidade, a tecnologia desenvolveu-se de forma espantosa. Diante desta realidade não podemos ficar alheios, visto que tais descobertas podem contribuir e muito na comunicação do Evangelho. Dentre os recursos tecnológicos que podemos usufruir, nesta presente temos os diversos tipos de mídias tais como: Rádio, TV, Jornal, Internet, etc. Nesta lição trataremos de como utilizar estas ferramentas para promover o Nome de Cristo, levando a sua mensagem de amor, perdão, libertação e transformação a toda a criatura.

I – A MODERNIDADE E O AVANÇO DA TECNOLOGIA
Modernidade é definida como um período ou condição identificado com a Era Progressiva, a Revolução Industrial, ou o Iluminismo. Esta presente Era é caracterizada pelo avanço tecnológico, crescimento e desenvolvimento do conhecimento científico, conforme previsto nas Escrituras “[...] e a ciência se multiplicará” (Dn 12.4). Portanto, não podemos nos esquivar disso, ficando alienados a modernização. É necessário entender que a tecnologia em si, não é nem boa nem ruim, pois apenas é um instrumento que leva à informação às pessoas, agilizando e facilitando a vida em sociedade. Quando colocada a serviço de Deus, é uma benção, porém, quando à serviço do diabo, uma maldição (Fp 4.8; Tt 1.15). Vejamos algumas sugestões práticas que o cristão deve observar na utilização da mídia:
a) O cristão deve administrar bem o seu tempo para não desperdiçá-lo com coisas triviais (1Co 10.31; Ef 5.16);
b) O cristão deve ser criterioso na escolha do que vai ter acesso (Fp 4.8; 1Ts 5.21; 1Co 6.12; 10.23);
c) O cristão deve possuir domínio próprio, que é uma das características do fruto do Espírito (Gl 5.22,23);
d) O cristão deve priorizar as coisas espirituais e não as coisas passageiras (Mt 6.33; Cl 3.1-3);
e) O cristão deve permitir que o evangelho influencie todas as áreas da sua vida (Ef 4.22-32; 1Ts 5.23; 1Pe 1.15).

II - A MÍDIA COMO UM MEIO DE EVANGELIZAÇÃO
A palavra “mídia” segundo o Aurélio (2004, p. 1328) significa: “o conjunto dos meios de comunicação, e que inclui, indistintamente, diferentes veículos, recursos e técnicas”. Entendendo que a mídia contribui e muito para evangelização das pessoas, quer estando perto ou longe, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco (IEADPE) tem utilizado diversos canais para difundir a Palavra de Deus, tais como: Rede Brasil TV, Rede Brasil Rádio AM e FM, Site (www.rbc1.com.br e www.ieadpe.org.br) e o Jornal (ADNEWS). Precisamos aproveitar que a nossa igreja dispõe desses recursos para divulgar entre os nossos parentes, amigos, vizinhos, colegas de trabalho, a fim de que estes sejam evangelizados e assim alcançados pela graça de Deus (Mt 28.19,20; Mc 16.15; Lc 24.45-49; Jo 20.21-23; At. 1.1-5,8; Tt 2.11).

III – INTERNET, UM MEIO DE COMUNICAÇÃO NA SOCIEDADE MODERNA
A internet é, sem dúvida, uma das maiores invenções, na área da comunicação, se tornando numa das grandes representantes de propagação cultural, científica, religiosa, política, filosófica e ideológica, procurando unir a comunicação, a tecnologia com a representação visual. Abaixo destacaremos alguns objetivos da internet e de como podemos utilizar para difundir o evangelho de Cristo:

3.1 - Informação. A internet tem contribuído para que a informação chegue ao nosso conhecimento numa velocidade ímpar. Por meio dessa mídia, é possível ficar sabendo das informações, muitas vezes, primeiro do que em outros veículos de comunicação, tais como: rádio, TV e jornal. Portanto, utilizemos este recurso para divulgar a maior informação que podemos compartilhar com as pessoas: o Evangelho. Esta mensagem é:
(a) as boas novas vinda do céu (Mt. 4.16; Is 9.2; Lc 2.10-a; Rm 3.21);
(b) que traz alegria (Lc 2.10-b);
(c) alcança todos os homens (Lc 2.10-c; Rm 1.16); e
(d) fala de salvação em Cristo (Lc 2.11; Rm 1.16).

3.2 - Relacionamento. Com o advento da internet, muitas coisas boas tornaram-se possíveis. Ela encurtou distâncias, uniu pessoas, derrubou muralhas de comunicação e trouxe economia para quem se comunica com pessoas a distância, especialmente em outros países. Hoje, é possível conversar com pessoas em tempo real, vendo e ouvindo. Sabendo disto, devemos aproveitar para falar de Cristo aqueles com quem temos contato. Há pessoas que sequer foram a uma igreja evangélica. Aproveitemos os contatos que temos pelas redes sociais e proclamemos o evangelho de Cristo (Mt 28.19; Mc 16.15; Lc 24.45-49; Jo 20.21-23; At. 1.1-5,8; Tt 2.11).

IV – QUAIS OS CUIDADOS QUE DEVEMOS TER COM O EVANGELISMO VIRTUAL
Embora estejamos vivendo na era da informação, precisamos ter cuidado para não confundirmos a utilização de recursos para o evangelismo, com o modelo bíblico de evangelismo. Podemos utilizar as ferramentas contemporâneas sem, no entanto, alterar o padrão. A nossa igreja a IEADPE tem promovido diversas formas de evangelismo que trazem muitas vidas aos pés de Cristo, e, um deles que é o mais eficaz é o evangelismo pessoal. Jesus evangelizou de forma pessoal (Jo 1.45-51; 3.1-3; 4.6-14). Os discípulos seguiram este mesmo padrão (At 5.42; 8.26-40; At 10.23-40; 13.7-12; 16.13,14; 30-34). Portanto, embora possamos utilizar a internet para promover a obra de Cristo, precisamos ter alguns cuidados. Eis alguns:
(a) Tenha nas Redes Sociais, um perfil Cristão. Lembre-se: Seu testemunho falará mais alto que suas postagens (Tg 2.12; Mc 1.22; Mt 5.14-16; 1Co 10.31);
(b) O evangelismo virtual não substituiu o real. Faça parte da Campanha Evangelizadora de Sua Igreja.
(c) O evangelismo virtual deve ser somado ao real. O evangelismo pessoal sempre foi o método básico empregado por Jesus (Jo 1.45-51; 3.1-3; 4.6-14) e seus discípulos (At 5.42; 8.26-40; At 10.23-40; 13.7-12; 16.13,14; 30-34). Sob o pretexto de evangelizar as pessoas em locais distantes, não podemos esquecer as que estão perto de nós;
(d) Evangelizar pela Internet, em momentos apropriados e com sabedoria. Nunca em horário de trabalho, escola, culto, etc. (Ec 3.1-8);
(e) Seja equilibrado. Não permita que o mundo virtual lhe ocupe mais que o tempo real;
(f) Tenha cuidado com os “Fakes”. Vigie com os “falsos perfis” que procuram cometer crimes no mundo virtual;
(g) Evite se expor demais nas redes sociais. Não coloque informações íntimas, que podem ser raqueadas e utilizadas com fins criminosos;
(h) Devemos ter cuidado. Existem pessoas mal intencionadas usando a internet; por isso, a fim de não sermos participantes do pecado com eles devemos ser cautelosos (Sl 1.1-2; 101.1-8; Ef 5.11).

V – COMO EVANGELIZAR NA ERA DIGITAL
Embora o nível de informações hoje sejam enormes, entretanto, dispomos de recursos dos quais os apóstolos não possuíam e que podemos utilizar para a glória de Deus, na propagação de seu Evangelho.. Mas como fazê-lo? Eis algumas sugestões:

4.1 - Rádio. A Rede Brasil Rádio AM e FM de nossa Igreja, tem prestado um excelente serviço na evangelização através de suas programações, que alcançam as mais longínquas terras, e envolvem a transmissão de cultos, mensagens, testemunhos e músicas cristãs, procurando anunciar as “boas novas” a todos os povos. Por isso, devemos contribuir para a manutenção desse trabalho. Muitas vidas têm se encontrado com Cristo através dos meios de comunicação.

4.2 - TV. A Rede Brasil TV, através de sua programação cristã, tem levado uma mensagem de esperança a todos os corações perdidos sem Cristo, sendo esse canal de bênçãos para o Reino de Deus.

4.3 - Internet. Através das Redes Sociais (Facebook, Whatsapp, Twiter, Instagran), Sites, blogs, You tube, etc.

(a) Torpedo. É um serviço muito utilizado para o envio de mensagens de texto curtos, através de telefones celulares. As pessoas que acessam a internet não gostam de acessar mensagens longas, mas curtas. Diante das crises existenciais e das calamidades da vida, apenas uma palavra poderá mostrar o caminho aos perdidos (Lc 7.7).

(b) Facebook. A fé em Cristo, precisa ser divulgada nas mídias sociais, por meio de versículos, reflexões bíblicas, convidando as pessoas para frequentar os cultos etc. Há pessoas que jamais assistiriam cultos em templos. O Espírito Santo pode se utilizar por meio das postagens para atrair as pessoas para Cristo, convencendo-as do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8).

(c) Whatsapp. Um simples versículo enviado aos nossos contatos pelo Whatsapp todos os dias, sem sombra de dúvidas, é uma ferramenta poderosa na evangelização, pois a Palavra de Deus é:
(a) viva e eficaz (Hb 4.12);
(b) não torna vazia (Is 55.11);
(c) infalível (Jo 10.35); e,
(d) inspirada (2Tm 3.16; 2Pe 1.21).

(d) Twiter. Devemos aproveitar os fatos contemporâneos para falar da Bíblia Sagrada, mostrando que muitos desses acontecimentos foram previstos pelas Escrituras e que devemos estar preparados para o retorno de Cristo que será num dia imprevisível (Mt 24.42; Mc 13.33,35; 1Ts 5.2,4; 2Pe 3.10; Ap 16.15).

(e) Instagram. Devemos utilizar esta ferramenta com imagens e vídeos cristãos que muitas vezes, falam mais do que as palavras (Êx 3.3; Jr 1.11-14; Hc 2.2).

CONCLUSÃO
A tarefa sublime da evangelização foi designada por Jesus a todos os seus seguidores. Esta deve ser realizada com muita responsabilidade e versatilidade, no que diz respeito a utilização de diversos canais pelos quais poderemos propagar as boas novas a todos os que “pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23). Precisamos encher o mundo com o Nome daquele que foi enviado por Deus com a finalidade de salvar os pecadores e conduzi-los ao céu (Jo 3.16-18).

REFERÊNCIAS
BÍCEGO, Valdir. Manual de Evangelismo. CPAD.
BOYER, Orlando. Esforça-te para Ganhar Almas. VIDA.
COLEMAN, Robert E. Plano Mestre de Evangelismo Pessoal. CPAD.
GILBERTO, Antonio. A Prática do Evangelismo Pessoal. CPAD.

STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

LIÇÃO 10 – O PODER DA EVANGELIZAÇÃO NA FAMÍLIA (At 16.25-34) - 3º TRIMESTRE DE 2016

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco
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LIÇÃO 10 – O PODER DA EVANGELIZAÇÃO NA FAMÍLIA - 3º TRIM/2016 (At 16.25-34)

INTRODUÇÃO
Na lição de hoje traremos a definição de família; destacaremos o interesse de Deus pela evangelização no seio familiar a fim de que a fé nEle fosse preservada e propagada. Veremos também que o nosso lar deve ser uma extensão da igreja, refletindo acerca da importância do ensino e adoração no lar, bem como, a importância do culto doméstico como um meio de evangelização da família e parentes; e, por fim, como devemos proceder com os familiares e parentes, que ainda não são crentes.

I – DEFINIÇÃO DE FAMÍLIA
A família é uma instituição criada por Deus, imprescindível à existência, formação e realização integral do ser humano, sendo composta de pai, mãe e filhos - quando houver - pois o Criador, ao formar o homem e a mulher, declarou solenemente: “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24). Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança e os fez macho e fêmea: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27), demonstrando a sua conformação heterossexual. A diferenciação dos sexos visa à complementaridade mútua na união conjugal: “Todavia, nem o varão é sem a mulher, nem a mulher, sem o varão, no Senhor” (1 Co 11.11), necessária à formação do casal e à procriação. Reconhecemos preservada a família, quando, na ausência do pai e da mãe, os filhos permanecerem sob os cuidados de parentes próximos (Et 2.7,15; I Tm 5.16). Rejeitamos, no entanto, qualquer configuração social, que se denomine família, cuja existência se fundamente em prática, união ou qualquer conduta que atente contra a monogamia e a heterossexualidade consoante o modelo estabelecido pelo Criador e ensinado por Jesus.

II – O INTERESSE DE DEUS PELA EVANGELIZAÇÃO NO SEIO FAMILIAR
2.1 - Na chamada de Abraão. Quando chamou Abrão para ser o pai de uma grande nação da qual viria o Messias, Deus lhe fez diversas promessas, e a principal delas revela-nos o interesse divino pela salvação das famílias “[...] e em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3-a). Após o chamado, Deus falou a cerca de Abrão que este cumpriria o seu propósito quanto a perpetuação da fé em relação aos seus descendentes “Porque eu o tenho conhecido, e sei que ele há de ordenar a seus filhos e à sua casa depois dele, para que guardem o caminho do SENHOR [...]” (Gn 18.19).

2.2 - Nas famílias dos hebreus. O lar era a unidade básica da sociedade bem como a primeira escola que um menino judeu conhecia. O Antigo Testamento mostra o grande valor dado às crianças e a grande responsabilidade que pesava sobre os ombros dos pais, porquanto os filhos eram tidos como dons de Deus (Jó 5.25; Sl 127.3; 128.3,4). As crianças eram treinadas em seus deveres religiosos ou outros (I Sm 16.11; II Rs 4.18). Porém, o elemento religioso ocupava sempre o primeiro plano, seguindo a orientação divina (Dt 6.4-9; Sl 78.3-6; Pv 4.3).

2.3.1 - A parte pedagógica das festas e dos memoriais. O próprio Deus determinou por meio de Moisés, e depois, a Josué, servos do Senhor, que era dever dos pais usarem as festas religiosas para ensinarem os seus filhos, a fim de que eles soubessem o sentido que estava por trás de todo cerimonial da Páscoa e assim entendessem o porquê da celebração (Êx 12.26,27; Js 4.1-7).

2.3.2 - Onde deveriam ensinar. A incumbência dos pais incluía ensinar os filhos a adorarem somente ao Senhor (Dt 6.4); a amá-lo de todo coração, alma e força (Dt 6.5); e falar-lhes as Escrituras, e isso deveria ser aplicado principalmente no lar (Dt 6.7-9). A palavra “casa” nesse texto vem do hebraico “bayth”, e significa “casa, habitação ou edificação na qual vive uma família” (Dt 20.5), mas também “pode se referir à própria família” (Gn 15.2; Js 7.14; 24.15). O que Deus estava transmitindo é que o principal local de ensinamento das verdades espirituais e morais aos filhos é no seio familiar, pois é no lar onde os filhos gastam a maior parte do seu tempo.

III – O LAR COMO EXTENSÃO DA IGREJA
3.1 - A importância do ensino no lar. A Igreja é o ambiente propício para o louvor, adoração e pregação da Palavra de Deus (Sl 27.4; II Cr 7.15,16), mas, não é o único lugar onde a Palavra deve ser ensinada (At 5.42). O lar do cristão, deve ser uma extensão da igreja onde os pais reproduzem a sã doutrina para os filhos (II Tm 3.14,15). Os pais cristãos têm a incumbência e séria obrigação de transmitir sua herança espiritual e moral aos filhos (Ef 6.4). Esse legado gira em torno da experiência pessoal do livramento divino do pecado (Rm 6.23); da revelação de Deus em Jesus Cristo (Jo 14.6; Hb 1.1); e, da sua morte por nós na cruz (Jo 3.16-18; Tt 2.11-14). Ainda que a criança tenha na igreja professores da Escola Dominical e outros mestres importantes em sua vida, os pais não devem jamais se omitir da responsabilidade que receberam de Deus de ser a fonte principal de instrução espiritual e moral dos seus filhos (Pv 22.6).


3.2 - O Culto doméstico na evangelização e formação dos filhos e parentes. O lar é o local onde os conceitos mais importantes da vida são ensinados e o caráter cristão da criança é formado, por isso a importância do culto doméstico. Através deste, os pais podem transmitir aos filhos os preceitos divinos, a fim de que eles jamais os esqueçam. Em Dt 6.6- 7, o Senhor intimou os israelitas a repassar aos seus filhos, com toda a diligência, os princípios da Palavra de Deus: “E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; E as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.” Observe que a orientação divina é que a Palavra de Deus, deve ser ensinada primeiramente “em casa”. Na Bíblia encontramos vários exemplos de pais que colocaram em prática esta exortação, tais como: Adão, que certamente ensinou seus filhos a oferecerem sacrifícios ao Senhor (Gn 4.3,4); Abraão (Gn 18.19); os pais de Moisés (Hb 11.24-27); os pais de Gideão (Jz 6.13); Eunice e Lóide (2 Tm 3.15), dentre outros que influenciaram na vida espiritual de seus filhos. O que poderia ser melhor do que adorar a Deus e estudar a sua Palavra? Fazer isso em família! O culto doméstico é imprescindível à estabilidade espiritual desta instituição, porque é o momento em que todos se reúnem para juntos louvar ao Criador da família e aprender como servi-lo.

IV – EVANGELIZANDO OS FAMILIARES E PARENTES NÃO CRENTES
Nem sempre o cristão tem a alegria de ter os seus familiares e parentes convertidos. Há casos em que os pais são crentes e os filhos não; os filhos são crentes e os pais não. Há outros casos em que o marido é crente e a esposa não e vice versa, e há ainda os casos de parentes que não são cristãos. Nestes e em outros exemplos, a Bíblia dá algumas orientações, a fim que o convívio seja harmonioso e para que estes possam ser alcançados pelo Evangelho. Abaixo destacaremos algumas estratégias que contribuem nessa evangelização:

4.1 - Evangelismo silencioso. Nem todo familiar e parente não crente, aceita de bom grado a conversão de um dos membros da família. Muitas vezes existe resistência, perseguição, sofrimentos e angústia dentro do lar e entre a parentela. Isto fora profetizado por Jesus (Mt 10.34). No entanto, é preciso entender que a melhor e mais eficaz forma de evangelizar nossos entes, é o nosso testemunho pessoal(Mt 5.14,16; Jo 13. 34,35;2 Cor. 2.17; 3.2,3; Cl 2.6; 1 Jo 2.6). Se o marido, por exemplo, resiste ouvir o evangelho, ele não deixará de ver o testemunho vivido na prática por sua esposa, o que poderá resultar na sua conversão “...para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo procedimento [...] seja ganho sem palavra” (I Pe 3.1). O mesmo princípio se aplica ao esposo não crente, aos filhos e toda a parentela.

4.2 - Evangelismo sábio. De acordo com o Aurélio (2004, p. 1784) a palavra “sábio” significa: “prudência, sensatez, reflexão”. É necessário sabedoria para evangelizarmos nossos parentes, principalmente quando há diversidade religiosa (Tg 1.5; 3.17). Há infelizmente aqueles que em vez de contribuírem para a conversão da família, acabam atrapalhando. Devemos lembrar que a conversão é uma obra do Espírito que revela ao homem o seu estado de pecado, e este no uso do seu livre arbítrio, quando se arrepende é regenerado (Jo 3.5; 16.8).

4.3 - Evangelismo equilibrado. De acordo com o Aurélio (2004, p. 1784) a palavra “equilíbrio” quer dizer: “moderação, prudência, comedimento; autocontrole, autodomínio, controle”. O autocontrole no grego “enkrateia”, é o “controle ou domínio sobre os impulsos”. Esta virtude é um aspecto do fruto do Espírito também chamado de temperança e domínio próprio (Gl 5.22), que capacita o crente a não revidar as retaliações sofridas (Mt 5.39; Rm 12.17,21). Pedro orienta-nos sobre a forma como devemos falar a cerca do que cremos (I Pe 3.15). Segundo ele, devemos dar razão da nossa esperança com mansidão, reverência e piedade, pois o propósito não é ganhar uma discussão, mas conduzir as almas para Cristo.

V – O PODER DA INTERCESSÃO PELOS PARENTES
De acordo com o Aurélio (2004, p. 1118), a palavra “interceder” significa: “pedir, rogar, suplicar (por outrem); intervir (a favor de alguém ou de algo)”. No sentido bíblico do Novo Testamento é orar em favor de outros, na direção e no poder do Espírito Santo. Na intercessão, o intercessor põe-se diante de Deus no lugar da outra pessoa. Eis alguns personagens bíblicos que intercederam pelos seus parentes e viram Deus livrá-los: Abraão intercedeu por Ló (Gn 18.20-33; 19.12-16); Raabe rogou pela sua parentela para que não fosse destruída com os demais habitantes de Jericó (Js 2.12- 14; 6.17); Jó intercedia pela saúde espiritual dos seus filhos (Jó 1.4,5); Neemias rogou pelo seu povo, quando soube da situação decadente deles (Ne 1.1-11). Da mesma forma, devemos rogar a Deus pelos nossos entes queridos, a fim de que venham ser alcançados pela imensurável graça divina (Tt 2.11).

CONCLUSÃO
É do interesse divino que a Sua Palavra seja semeada dentro dos lares a fim de conduzir nossos parentes a Sua graça. Todavia, precisamos entender que esse evangelismo precisa ser anunciado com testemunho pessoal, sabedoria e equilíbrio, e ainda acompanhado de muita oração intercessória, a fim de que estes tomem a decisão de seguir a Cristo. 

REFERÊNCIAS
ANDRADE, Claudionor Correa de. Dicionário Teológico. CPAD.
BOYER, Orlando. Toda a Família: como preservar a família em tempos de crise. CPAD.
CHAMPLIN, R.N. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 2. HAGNOS.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.

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