segunda-feira, 24 de agosto de 2015

LIÇÃO 09 – A CORRUPÇÃO DOS ÚLTIMOS DIAS (II Tm 3.1-4; 14-16) - 3º TRIMESTRE DE 2015

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – Recife-PE / CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524

LIÇÃO 09 – A CORRUPÇÃO DOS ÚLTIMOS DIAS - 3º TRIMESTRE DE 2015
(II Tm 3.1-4; 14-16)

INTRODUÇÃO
Os tempos difíceis que a Igreja, em seus primórdios sofrera, elucida acontecimentos preliminares e simbólicos dos tempos do fim, que sobrevirão, antes do retorno de Cristo. Segundo Paulo a corrupção do gênero humano iria atingir proporções bem maiores com o passar dos tempos (II Tm 3). Nesta lição, traremos a definição da palavra “corrupção” e das expressões tais como: “últimos dias”, “tempos trabalhosos”; veremos ainda, as marcas que comprovam a degeneração social e, por fim, como os crentes podem ser imunizados deste mal, mantendo-se irrepreensíveis em santidade, a fim de herdarem a vida eterna (1Ts 3.13; 1Co 15).
 
I – DEFINIÇÕES DO TERMO CORRUPÇÃO
1.1 -  Definição linguística. O nosso termo “corrupção” provém do latim, “corruptione”, e o Aurélio o define como “ato ou efeito de corromper; decomposição, putrefação”. Já no sentido figurado, a expressão significa: “devassidão, depravação, perversão” (FERREIRA, 2004, p. 560 – acréscimo nosso).
 
1.2 - Definição teológica. Quando Boyer relaciona as palavras “corrupção”, “corruptível” e “corrupto”, ele dá destaque para o que é “corrompido, podre, depravado, pervertido, sujeito a putrefação, algo desmoralizado” (96, p. 201 – acréscimo nosso).
 
1.3 - Definição Bíblica. A apresentação bíblica desse assunto é ampla, incluindo as seguintes categorias:
 
(1) No Antigo Testamento: (a) A decadência do corpo, que é a corrupção física (Sl 16.10); (b) Os defeitos físicos em algum animal, que o tornavam impróprio para ser sacrificado, que é a corrupção cerimonial (Lv 22.20-23); (c) A ruína moral causada pelo pecado, que é a corrupção moral (Dt 9.12);
 
(2) No Novo Testamento, encontramos as palavras gregas “phthora” e “diaphthora”, ambas traduzidas por “corrupção”. A primeira delas (phthora) aparece por nove vezes denotando a decadência do corpo físico (1 Co15.42,50); do universo físico (Rm 8.21; Cl 2.22; 1Pd 2.2); da moral e religiosidade (1Pd 1.4; 2.9) (CHAMPLIN, 2013, p. 934 – acréscimo e grifo nosso).
 
II – A PREDIÇÃO DO APÓSTOLO PAULO
“A expressão 'últimos dias' no texto, aparece somente nas epístolas pastorais, em At 2.17 e em Tg 5.3. Porém, expressa de maneira diferente, e de ocorrência comum; um tema muito comum entre os líderes da igreja primitiva (Mt 24; At 2.17; Tg 5.3; 2 Pe 3.3; Jd 18) (CHAMPLIN 2014, p. 501 – acréscimo nosso). “Paulo passa a falar sobre o fim dos tempos, isto é, a era cristã na sua totalidade, onde as coisas se tornarão piores à medida que o fim se aproxima (2Pd 3.3; 1Jo 2.18; Jd 17,18). O que parece, é que o apóstolo acreditava que vivenciava os últimos dias, pois esta expressão abrange todo o intervalo entre o primeiro advento de Cristo, e o seu advento final, designado como o fim dos séculos (1Co 10.11) (ADEYEMO, 2010, p. 1519 – acréscimo e grifo nosso).
 
2.1 - Tempos trabalhosos (II Tm 3.1). “A heresia do gnosticismo era 'suave', quando contrastada com as heresias futuras que antecedem a segunda vinda de Cristo, pois haverá uma apostasia de proporções gigantescas. Da expressão 'tempos difíceis', no grego, temos o adjetivo “chapelos”, que significa 'difícil', 'árduo', dando a entender um período de 'tensão', de 'maldade'; serão tempos difíceis de suportar, perigosos e problemáticos para a igreja em geral (CHAMPLIN, 2014, p 502 – acréscimo nosso). A expressão “difíceis” é usada para descrever a natureza selvagem de dois homens possuídos por demônios (Mt 8.28). Essas eras ou épocas selvagens ou perigosas serão cada vez mais frequentes e severas à medida que se próxima a volta de Cristo; a era da igreja está repleta desses movimentos perigosos que, pelo fato de o fim estar se aproximando, estão ganhando força (Mt 7.15; 24.11,12,24; 2 Pe 2.1,2) (ALMEIDA, 2010, p. 1672).
 
2.2 - As marcas deste tempo (II Tm 3.2-5). “Esse período é o mesmo que o apóstolo se refere como 'últimos tempos'; Na primeira carta a Timóteo (1Tm 4.1), Paulo focaliza a proliferação de falsas doutrinas, e aqui (2Tm 3.1), o apóstolo enfatiza a degeneração social, a perversidade das pessoas que se tornam totalmente egoístas e buscam apenas satisfazer seus próprios desejos, sem nenhuma consideração pelos outros (2Tm 3.3); Elas tem pouco interesse na religião e zombam das coisas de Deus, mas gostam de cultivar uma fachada cristã (2Tm 3.4-5), amam os prazeres da carne (2Tm 3.6), e se interessam por novas ideias apenas pelo fato de serem novas, porém, não estão dispostas a chegar ao conhecimento da verdade (2Tm 3.7). “Nestas descrições, o apóstolo Paulo está usando termos familiares aos judeus e, sendo assim, o mesmo, pelo Espírito Santo, caracterizou o perfil das pessoas destes 'últimos tempos'; Como disse E. K. Simpson: “O mundo se fará mais mundano” (apud, BARCLAY, sd, p. 67 – acréscimo e grifo nosso).
 
III – TIPOS DE CORRUPÇÃO
A sociedade está caminhando a passos largos para o auge da corrupção. Ela, aos poucos, está se degenerando; o sistema está pervertido e corrompido. Há pessoas que mostram em seus comportamentos que a corrupção está em todas as esferas, principalmente no que tange ao relativismo moral (nada é definitivamente certo nem absolutamente errado) e as leis incoerentes. Vejamos na tabela abaixo, os possíveis tipos de corrupções e associemos aos comportamentos típicos que o apóstolo Paulo elenca na sua segunda carta a Timóteo:
  



 
IV – IMUNIZANDO-NOS PELA PALAVRA DE DEUS
Como não é possível a igreja se isentar deste mal, o apóstolo nos mostra que é possível se imunizar, se defender. “Paulo adornava suas cartas a Timóteo com incentivos, desafios, esperanças, e confirmações. Nesta última seção, antes de suas considerações finais, ele deu a confiabilidade das Escrituras, a inspirada Palavra de Deus, e a constância do seu próprio exemplo (2Tm 3.10-17), como duas orientações seguras para a imunização contra as corrupções citadas acima, mostrando um elo existente entre a 'Ortodoxia' (do grego “orthodoxos” “orthos”, “direito” + “doxa”, “doutrina”) e a 'Ortopraxia' (do grego “orthopraxia” “orthos”, “direito” + “praxis”, “prática”)” (RIBAS, 2009, p. 537 – acréscimo e grifo nosso). Vejamos na tabela abaixo o exemplo do apóstolo Paulo nestas duas vertentes, praticando a ortodoxia que ensinava:


 
CONCLUSÃO
Vivemos os dias, que previu o apóstolo Paulo, pelo Espírito Santo. Tempos difíceis. Cada dia que se passa, precisamos nos voltar para as Escrituras que por Deus são inspiradas(2Tm 3.16), a fim de nutrirmos as nossas almas, para que possamos aguardar, irrepreensíveis em santidade, o retorno glorioso de Jesus Cristo e, assim o que é corruptível se revestirá da incorruptibilidade e o que é mortal se revestirá da imortalidade e, por toda a eternidade estaremos com o Senhor.
 
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico. CPAD.
BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. IBAD.
CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
MACARTHUR. Bíblia de Estudo MacArthur. SBB
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

LIÇÃO 08 – APROVADOS POR DEUS EM CRISTO JESUS (II Tm 2.1-18) - 3º TRIMESTRE DE 2015

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
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LIÇÃO 08 – APROVADOS POR DEUS EM CRISTO JESUS - 3º TRIMESTRE DE 2015
(II Tm 2.1-18)

INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos a definição da palavra “aprovado”; em seguida, analisaremos algumas qualidades do servo aprovado, e ainda, estudaremos algumas virtudes do obreiro Timóteo como um verdadeiro exemplo a ser seguido, e por fim, terminaremos vendo algumas lições de como servir a Deus e ser um crente aprovado.

I - DEFINIÇÕES
1.1 - Aprovado. O termo no grego “dokimazo” significa: “ser aprovado verdadeiramente”. Já a expressão “dokimos” descreve a “tudo o que foi provado e purificado e que está preparado para o serviço” (BARCLAY, sd, p. 57). O dicionário da língua portuguesa define a palavra aprovado como: “aquele que teve aprovação, admitido, julgado apto, aquele que é julgado verdadeiramente bom” (FERREIRA, 2004, p. 171).

II – QUALIDADES DO SALVO QUE É APROVADO DIANTE DE DEUS
2.1 - Fidelidade (1Tm 4.12,13,15). A fidelidade é indispensável na vida de um salvo, pois, envolve todas as áreas da sua vida. Fidelidade com Deus, com o cônjuge e filhos, com a igreja, nos negócios, enfim, em todas as coisas. “... além disso, requer-se... que cada um se ache fiel” (1Co 4.1,2).

2.2 - Vigilância (1Tm 4.16). O crente que não é vigilante pode tornar a sua vida numa tragédia. É preciso ser vigilante em todas as áreas, para que os nossos adversários, inclusive o diabo, não tenha de que nos acusar. O crente deve ficar sempre de prontidão e nunca dormir em relação ao seu testemunho pessoal; pois o inimigo não dorme, ele trabalha de dia e de noite, procurando uma brecha para entrar e destruí-lo (1Pe 5.8; 1Ts 5.6).

2.3 - Resiliência (2Tm 2.3-5). Hoje muitos não querem mais sofrer por amor a Cristo. O crente não foi chamado só para viver um evangelho de conforto, mais também de sofrimento e provação. O apóstolo Paulo escrevendo aos filipenses, diz: “Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele, tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e, agora, ouvis estar em mim” (Fp 1.29,30; vejamos ainda 2Tm.2.11-13).
 
2.4 - Verdade (2Tm 4.1-5; Tt 2.1). O crente aprovado, é verdadeiro porque vive na verdade e prega a palavra da verdade. Só pode pregar a palavra da verdade, aquele que é verdadeiro; quando o apóstolo Paulo disse: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”; isto significa dizer que, para se apresentar a Deus aprovado, é preciso estar vivendo a verdade. Quem vive a verdade tem aprovação de Deus, não é envergonhado por ninguém e tem autoridade de manejar bem a Palavra da verdade.

2.5 - Humildade (1Tm 6.3,4,11). A humildade é uma virtude que identifica o verdadeiro homem de Deus. O servo aprovado ele não deve ser orgulhoso, soberbo e de olhar altivo; e sim amigo, comunicativo, amável, generoso e humilde (Ef 4.1,2). A palavra de Deus nos diz: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Pv 16.18). “... diante da honra, vai a humildade” (Pv 18.12).

2.6 - Disposição (2Tm 2.15a). Quando Paulo disse ao seu discípulo Timóteo: "Procura apresentar-te a Deus aprovado", significa "procura estar sempre disponível pra Deus". Nenhuma ocupação terrena pode privar-nos desta disponibilidade (2Tm 2.4). É claro que há crentes que têm suas atividades profissionais, e que delas depende sua sobrevivência. Estes devem buscar se organizar de tal maneira o seu tempo, para que haja maior disponibilidade possível para trabalhar na Obra de Deus.

III – EXORTAÇÕES AO CRENTE TIMÓTEO
A expressão "procura apresentar-te" (2Tm 2.15) significa: "sê diligente, zeloso". Ê traduzida por "depressa" e "apressa-te", em 2Timóteo 4.9, 21 e Tito 3.12, respectivamente. A ênfase desse texto é sobre o fato de que o crente precisa ser diligente em seus trabalhos de modo a não ficar envergonhado quando sua obra for inspecionada. "Manejar bem" também pode ser traduzido por "dividir corretamente" ou "cortar em linha reta" e se aplica a várias tarefas diferentes: arar um sulco reto, cortar uma tábua reta, costurar uma emenda reta (WIERSBE, 2007, p.320). Vejamos:

3.1 - Apresentar-se aprovado (II Tm 2.15-a). A palavra que Paulo emprega para dizer “apresentar-se” é a palavra grega “parastesai”, que significa caracteristicamente “apresentar-se apto para o serviço”, isso desenvolve a ideia de utilidade para e no serviço. Como já vimos, a palavra grega para aprovado é “dokimos” e descreve a tudo o que foi provado e purificado e que está preparado para o serviço. Descreve o ouro ou a prata que foram purificados e limpos de toda liga no fogo. Também é a palavra que se usa para referir-se a uma pedra que foi cortada, lapidada e provada e estar pronta para ser localizada exatamente em seu lugar num edifício. Se existisse uma pedra com uma imperfeição marcava-se com a letra “A” maiúsculo, que representava a palavra grega “adokimastos”, que significava que aquela pedra foi provada e encontrada com falhas. Assim, Timóteo devia ser purificado e provado para que pudesse ser um instrumento adequado para a tarefa de Cristo, e portanto, um trabalhador que não tivesse do que envergonhar-se (BARCLAY, sd, p. 57). Assim, todo crente fiel e aprovado, deve buscar, apresentar-se diante de Deus julgado apto.

3.2 - Manejar bem a Palavra (II Tm 2.15-b). O apóstolo Paulo, orienta Timóteo que: “maneje bem a palavra de verdade”. A palavra grega que corresponde a esta tradução é a expressão “orthotomein”, que literalmente significa “cortar bem”. Relaciona-se com um pai que divide os mantimentos para seus filhos durante a refeição, cortando-os de tal maneira que cada membro da família receba a porção correta, necessária e adaptada e que nenhum fica sem sua porção. Os próprios gregos usavam esta palavra com significados distintos, a saber: primeiramente usavam-na para referir-se a traçar um caminho reto e sem curvas no campo e, em segundo lugar, ao referir-se à tarefa de um pedreiro ao cortar e dar forma a uma pedra de modo que se encaixasse perfeitamente em seu lugar de maneira correta na estrutura de um edifício (BARCLAY, sd, p. 57). Todo servo de Cristo, deve procurar ter intimidade com a Palavra do Senhor, tendo condições de ser apresentado como digno de toda aceitação.

IV - COMO SERVIR A DEUS SENDO UM COOPERADOR APROVADO
4.1 - Bom caráter. O testemunho de Timóteo influenciou os seus conterrâneos de Atenas e Macedônia. Ver Atos 17.15,34; 18:7 e 8. A expressão “caráter” significa: “o conjunto das qualidades boas ou más de um indivíduo que lhe determina a conduta – como a pessoa age” . Paulo escreve a Timóteo dizendo que aquele que almeja cooperar na obra do Senhor, excelente obra almeja (1Tm 3.1). No entanto, estará apto para esse serviço se além de ter a chamada divina, seja irrepreensível no seu caráter “Convém, pois, que... seja irrepreensível” (1Tm 3.2-a). No texto de Atos 16.2 vê-se que ele era reconhecido em sua cidade Listra, e também em Icônio. É muito animador ver que existem pessoas que são capazes de causar uma boa impressão. Porém, no caso de Timóteo, o seu testemunho falava alto, a ponto de pessoas de outra cidade reconhecer a sua fé. Portanto, é imprescindível para aquele que coopera na obra de Deus possuir as qualificações morais que ela exige (At 6.3; I Tm 3.1-16; Tt 1.5-9).

4.2 - Irrepreensível. Paulo mencionou à Timóteo o exemplo de Jesus diante de Pôncio Pilatos “Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza.” (1Tm 4.12; 6.13-16). Ter um bom testemunho perante as pessoas obedecer aos mandamentos de Cristo e guardá-los sem mácula, com um coração puro, íntegro e sincero perante Deus. Que as pessoas ao nosso redor reconheçam em nós o caráter de Jesus. Ser sal e luz, fazer toda a diferença. Timóteo imitou o modo de vida de Paulo. Escolheu alguém que agradava à Deus e seguia os passos de Cristo. Tirou para si tudo o que havia de bom na figura de Paulo. Todos aqueles que irão viver a eternidade deverão ser encontrados irrepreensíveis antes da volta de Cristo (1Tm 6.6-7; 2Pd 3.14; Mt 5.8).

4.3 - Responsável. O Aurélio define a palavra “responsável” como: “que tem noção exata de responsabilidade; que se responsabiliza pelos seus atos; que não é irresponsável”. O serviço ao Senhor precisa ser feito com muita responsabilidade, visto que aquilo que fazemos e a maneira como realizamos será submetido a análise no Tribunal de Cristo, onde as obras dos salvos serão julgadas (Rm 14.10; 1Co 3.13-15; 1Co 5.10).

4.4 - Conhecedor e pregador da Palavra de Deus. Paulo nos aconselha a pregar Palavra de Deus. Não podemos perder as oportunidades de ministrar a Palavra aos nossos amigos e familiares, mesmo quando sabemos que os confrontaremos. Devemos atender a este mandamento do Senhor e pregar. Não calar os nossos lábios e dizer aquilo que o Senhor tem colocado em nosso coração, é um dever cristão (2Tm 4.1-2; 1Tm 6.17-21). “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus” (2Tm 3.14-15).

CONCLUSÃO
Concluímos que, ser aprovado diante de Deus, é servi-lo fielmente, sendo um exemplo para os que nos rodeiam, e testemunharmos as virtudes de Cristo. Aprendemos também com esta lição, que como servos de Cristo, devemos manter nossa vida plenamente pautada em sua Palavra para sermos tidos como aquele que “maneja bem a Palavra da verdade.

REFERÊNCIAS
CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento. CULTURA CRISTÃ.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger. Comentário Bíblico Pentecostal. CPAD.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

LIÇÃO 07 – EU SEI EM QUEM TENHO CRIDO (II Tm 1.3-8; 2.1-4) - 3º TRIMESTRE DE 2015

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco
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LIÇÃO 07 – EU SEI EM QUEM TENHO CRIDO - 3º TRIMESTRE DE 2015
(II Tm 1.3-8; 2.1-4)
INTRODUÇÃO
Nesta lição estaremos comentando de forma introdutória a segunda carta que Paulo escreveu a Timóteo. Destacaremos autoria, data e contexto histórico desta epístola; bem como, pontuaremos a grande afeição que o apóstolo sentia por este jovem cooperador; e, por fim, destacaremos algumas admoestações dadas por Paulo a este obreiro a fim de que continuasse a progredir no exercício do seu ministério. 
 
I – INFORMAÇÕES SOBRE A SEGUNDA EPÍSTOLA DE PAULO A TIMÓTEO
“Essa carta foi escrita de Roma para instruir mais ainda Timóteo e explicar os seus deveres pessoais. É a última carta escrita por Paulo, um tipo de último desejo e testamento, e é de grande importância por nos mostrar como ele era profundamente equilibrado e espiritual mesmo prestes a morrer. Tem um tom mais pessoal do que Primeiro Timóteo. Ele deseja ver Timóteo mais uma vez e diz-lhe para que venha encontrar-se com ele depressa (II Tm 4.9). No caso dele não conseguir chegar em tempo, Paulo o aconselha a ser corajoso e operante na obra (II Tm 1.5,7; 2.4-6), e o adverte dos tempos maus que virão (II Tm 3.1-7). Pela sua própria situação todos os seus companheiros, exceto Lucas, o haviam abandonado (II Tm 4.11). Ele agora se encontra numa fria e úmida masmorra e pede a sua capa (II Tm 4.13), e almeja ter companhia (II Tm 4.9,21). Em tudo isso ele encara a morte com triunfo (II Tm 4.7,8)” (TIDWELL, 1991, p. 204 – acréscimo nosso). Abaixo elencaremos algumas informações sobre esta epístola:
 
1.1 - Autoria. As epístolas pastorais reivindicam a autoria paulina, fato declarado abertamente na saudação de ambas as cartas (I Tm 1.1; II Tm 1.1; Tt 1.1) e as observações autobiográficas se encaixam na vida de Paulo conforme registradas em outros lugares, como por exemplo (I Tm 1.12,13; II Tm 3.10,11; 4.10-11,19-20).
 
1.2 - Data. “Esta segunda carta de Paulo a Timóteo foi escrita provavelmente no ano 67 d.C.” (STAMPS, 1995, p. 1875). “O livro de Atos termina com Paulo na prisão em Roma, por volta de 64 d.C. (At 28.16). A crença comum é que ele foi absolvido, voltou a Grécia e a Ásia Menor, mais adiante foi novamente preso, levado de regresso a Roma e executado lá por 66 ou 67 d.C. Esta Epístola foi escrita quando ele aguardava martírio” (HALLEY, 1998, p. 560 – acréscimo nosso).
 
1.3 - Contexto histórico. “Nero foi o imperador que governava o império, em 64 d.C., quando grande parte da cidade de Roma foi destruída por um incêndio. Nessa ocasião, a fim de afastar as suspeitas populares de sua pessoa, como provocador da catástrofe, que ele realmente iniciara com a finalidade exclusiva de divertir-se, lançou a culpa sobre os cristãos. Nero ordenou aprisionamentos em massa, e muitos cristãos foram queimados vivos em público” (CHAMPLIN, 2004, p. 488). “Foi ao irromper desta perseguição que Paulo novamente preso, na Grécia ou Ásia Menor, provavelmente em Trôade (II Tm 4.13), é levado de volta a Roma. Desta vez pelos agentes do imperador e não, como da primeira vez, pelos judeus. Agora, como criminoso (II Tm 2.9), não como antes, por alguma violação técnica da lei judaica. Tudo leva a crer que pode ter sido em relação com o incêndio de Roma. Pois não era Paulo o líder mundial do povo que estava sendo castigado por aquele crime? E não estivera Paulo em Roma, por dois anos, antes do incêndio? Seria muito fácil atirar-lhe a responsabilidade desse crime” (HALLEY, 1998, p. 561).
 
II – O AFETO QUE PAULO DEMONSTRA POR TIMÓTEO NESTA CARTA
2.1 - Tratando-o com amor (II Tm 1.2-a). “Era muito apropriado que Paulo chamasse a Timóteo de 'seu filho'. A passagem de Atos 16 mostra-nos que Timóteo já era um discípulo quando Paulo o conheceu; ou, pelo menos, isso fica subentendido. Alguns eruditos tem suposto, portanto, que Timóteo realmente não se convertera pela instrumentalidade de Paulo, mas antes, tendo sido instruído por ele, como seu discípulo especial, com razão pode ser chamado de seu filho, conforme era o costume dos rabinos, em relação aos seus discípulos mais chegados” (CHAMPLIN, 1995, p. 66).
 
2.2 - Desejando seu bem estar (II Tm 1.2-b; 3). As cartas antigas começavam comumente, imediatamente após a saudação, com uma asseveração cortês de oração, ou alternativamente, uma expressão de gratidão, pela saúde e a prosperidade do endereçado. Paulo seguia este procedimento, adaptando os sentimentos à sua linguagem cristã, na maioria das suas cartas. O apóstolo deseja que a “graça” (favor imerecido); a “misericórdia” (compaixão) e a “paz” (quietude interior) sejam sobre Timóteo. Acerca disso asseverou Mathew Henry (2008, p. 705): “estas são as melhores bençãos que podemos pedir para nossos mui amados amigos, para que possam ter graça para ajudá-los em tempo de necessidade, e misericórdia para perdoar o que está errado, e dessa forma tenham paz com Deus, o Pai, e Cristo Jesus, nosso Senhor”.
 
2.3 - Destacando suas virtudes e herança espiritual (II Tm 1.5). Segundo Champlin (1995, p. 362), ao falar da fé não fingida de Timóteo, Paulo usa o termo “anupokritos”, que significa “não hipócrita”. Timóteo não fazia o papel de um “ator”. Sua fé não tinha qualquer mácula de hipocrisia - era pura, clara, genuína. “Esta mesma reação caracterizou a atitude da mãe e da avó do jovem. Talvez isso queira dizer que a avó Lóide foi o primeiro membro da família a aceitar Cristo como Salvador e Senhor, e que ela foi instrumento para levar os demais membros a aceitar a fé cristã. Ou, como é mais provável, Paulo está se referindo à atitude de fidelidade e devoção religiosa que vinham caracterizando a família de Timóteo por, no mínimo, três gerações, começando no judaísmo e atingindo sua plenitude e desenvolvimento no reconhecimento de Cristo Jesus como Messias e Senhor” (BEACON, 2006, vol. 09. p. 509).
 
III – ADMOESTAÇÕES DE PAULO AO JOVEM COOPERADOR TIMÓTEO
A palavra “admoestar” segundo Ferreira (2004, p. 53) significa: “reprender com brandura”; aconselhar, exortar”. No grego é “anamimnesko”, “relembrar”, “pôr na memória”. Trata-se de um “piedoso lembrete”. Todos nós precisamos ser lembrados da nossa herança e responsabilidade cristãs” (CHAMPLIN, 1995, p. 363). Vejamos quais as admoestações que Paulo deu ao jovem cooperador Timóteo no princípio desta segunda carta:
 
3.1 - Avivar o dom que recebeu (II Tm 1.6,7). Timóteo, como qualquer ser humano estava se abalando diante das oposições em Éfeso. Sabedor disto, o apóstolo Paulo procura animar o jovem cooperador dizendo: “Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos”. “A expressão 'despertes' na (ARA – Almeida Revista e Atualizada) é 'reavives' que no original é 'anadzopureo', 'reacender', 'reinflamar'. O fogo do zelo visto nos dons espirituais pode apagar-se, ou pode tornar-se embotado e ineficaz, se alguém não tem cuidado no exercício apropriado dos mesmos, renovando-os sempre na dedicação a Cristo. Todos os meios espirituais deveriam ser utilizados nesse constante “reavivamento”. Coisa alguma e automática, na vida espiritual. Precisamos “abanar as brasas”, isto é, despertar o dom, mediante o serviço ativo e espiritual, com base na comunhão com o Espirito de Deus. Não será fácil ao cooperador manter seu fervor, conservando acesa a chama eterna, considerando-se os vários tipos de oposição que ele é forçado a enfrentar. Terá de enfrentar lutas internas e externas; tendências pecaminosas de sua própria natureza, além das oposições dos hereges. Mas isso não é causa de temor e covardia, pois a provisão de Deus é adequada para todos” (CHAMPLIN, 1995, p. 362 – acréscimo nosso).
 
3.2 - Não ter vergonha do testemunho de Cristo (II Tm 1.8,9). Nesta época o cristianismo estava vivendo sob condições novas e perigosas. Já não era tolerado como antes, mas era considerado como inimigo do Estado. Dar testemunho franco e aberto da fé que alguém tivesse em Cristo poderia pôr sua vida em risco. Testemunhar destemidamente exigia coragem de determinado tipo. Por isso, Paulo exortou Timóteo a não se envergonhar do testemunho de Cristo e nem dele que estava preso por causa disso. “No grego, o verbo 'vergonha' é “epaischunomai”, que significa 'envergonhar-se'. Sua raiz e 'aischune', que quer dizer 'desgraça', 'opróbrio', 'vergonha'. Em outras palavras, o ministro da Palavra jamais deveria ter o senso de 'desonra' e de 'timidez', em face da oposição de qualquer sorte que seja” (CHAMPLIN, 1995, p. 362 – acréscimo nosso). Timóteo foi uma fiel testemunha durante toda a sua vida, dando testemunho da sua fé com seu próprio sangue. Acerca disso asseverou Fox (2006, p. 09) “Timóteo célebre discípulo de Paulo, foi bispo de Éfeso, onde pastoreou a igreja até 97 d.C. Nesse tempo, quando os pagãos estavam para celebrar a festa chamada Catagogião.Timóteo repreendeu-os severamente por sua ridícula idolatria. Exasperado, o povo caiu sobre ele, armado de paus. Terrivelmente espancado, o discípulo de Paulo expirou dois dias depois”.
 
3.3 - Conservar o modelo do que recebeu (II Tm 1.13,14). No presente texto, o apóstolo Paulo exorta veementemente a Timóteo que conserve o evangelho do modo que recebeu: “Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido”. No grego a palavra modelo é 'upotuposis', que significa 'modelo', 'exemplo', 'protótipo', 'padrão'. Tal expressão indica o cristianismo apostólico 'ortodoxo', quer em 'palavras', na 'fé' ou na 'doutrina'. Tais palavras foram proferidas pelo apóstolo dos gentios, e devem ser diligentemente preservadas por todos os ministros do evangelho, em oposição aos falsos mestres e suas doutrinas. Na perspectiva neotestamentária, somente aqueles mestres e líderes cristãos que seguem o modelo apostólico, podem ser reputados verdadeiros crentes e ministros dotados de autoridade espiritual (Ef 2.20; 3.1-5; II Pe 3.2)” (CHAMPLIN, 1995, p. 368 – acréscimo nosso).
 
CONCLUSÃO
As recomendações paulinas transmitidas a Timóteo nas epístolas pastorais são extremamente aplicáveis para todo e qualquer líder cristão. Logo, devemos estar atentos as exortações transmitidas pelo apóstolo a fim de que possamos continuar firmes na fé conservando o modelo do evangelho tal qual nos foi transmitido. Não nos deixemos desviar jamais pelas seduções das heresias contemporâneas.
 
REFERÊNCIAS
HOWARD, R.E, et al. Comentário Bìblico Beacon. Vol 09. CPAD.
CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Vol 5. HAGNOS.
FOX, John. O Livro dos Mártires. CPAD.
HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. VIDA NOVA.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
TIDWELL, J.B. Visão Panorâmica da Bíblia. VIDA NOVA.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

JOGRAL: BREVE JESUS VOLTARÁ

Todos - Breve, Jesus Voltará!
1 - Igreja de Cristo, estamos vivenciando o princípio das dores.
2 - Os sinais da vinda de Cristo estão acontecendo aos olhos de todos.
3 - Muitos desastres aéreos!
4 - Terremotos em vários lugares destroem e devastam muitas cidades do mundo.
5 - A fome assola e mata milhões no continente africano.
6 - Pestes surgem e deixam países de primeiro mundo, preocupados.
5 - Doenças sem cura surgem, e deixam os cientistas alarmados.
4 - A economia das superpotências, abaladas.
3 - A paz não é estabelecida no Oriente Médio.
2 - Muitos são os ataques terroristas e milhares de vidas são ceifadas.
1 - A ONU não tem mais controle com a paz no mundo.
Todos - Tudo está encaminhando para um hecatombe mundial.

1 e 2 - Nações digladiam-se umas as outras...
3 e 4 - Pois, o diabo tem suscitado batalhas...
5 e 6 - Que um dia culminarão em guerras...
Todos - E adultos, jovens, velhos e crianças serão dizimados, sem dó e sem piedade e milhões de inocentes morrerão sem Deus, sem paz e sem salvação!

1 - Pois o amor tem se esfriado por causa da abundância de iniquidades!
2 - A violência atinge índices alarmantes!
3 - Nunca houve tantas mortes no mundo!
4 - O mundo não sabe mais o que fazer para viver em paz!
5 - O terrorismo faz milhares de vítimas!
6 - E crianças são aliciadas para cometerem esses terríveis ataques.
Todos - E milhões de inocentes morrem sem Deus, sem a esperança de salvação!

1 - Sem a esperança de um dia ter seus corpos ressuscitados para viver eternamente com Cristo.
2 - E condenados a viverem a eternidade em tormento e dor.
3 - Longe do anelo de toda alma.
4 - Separados para sempre do seu eterno criador.
5 - Sem nenhuma chance de voltar à comunhão com Deus.
6 - Pois não aceitaram o sacrifício, feito por Cristo Jesus, na cruz do Calvário.

Todos - Diante desse terrível quadro, a Igreja de Cristo se levanta e clama em voz retumbante: Jesus está voltando!

1 - Essa promessa é uma promessa antiga;
2 - mas essa promessa é verdadeira!
3 - Essa promessa é pregada a vários séculos;
4 - mas essa promessa se cumprirá!
5 - Tem-se prolongado o tempo da espera;
6 - Mas se tardar, espera-o...
Todos - Porque o que há de vir, virá e não tardará!

1 - Enquanto isso, o mundo se diverte de forma imprudente e indecente.
2 - Deleita-se nos prazeres carnais!
3 - Vivendo de maneira dissoluta e débil.
4 - Dorme o sono da indolência...
5 - Praticando todo o tipo de torpeza diante do Senhor de toda a terra...
6 - E insensíveis aos brados da Igreja de Cristo dizendo:
Todos - Breve, Jesus Voltará!

1 - Mas a humanidade caída e distante não ficará sem a justa punição pelos de seus pecados.
2 - O mundo não ficará um caos para sempre.
3 - Haverá um tempo em que Deus ajustará as contas com a humanidade!
4 - Haverá um período em que O Senhor de toda a terra chamará um por um pelo nome
e dar-lhes-á a paga por tudo o que fizeram de ruim na face da terra.
5 - E não importará o quanto importante na terra você seja!
6 - Não interessará o tanto de riquezas que tenhas acumulado!
5 - Quem você seja!
4 - Qual profissão você exerça!
3 - Quantos anos você tem!
2 - Qual sua linhagem!
1 - E nem todo o bem que tenhas feito estando longe de Cristo!
Todos - João, apóstolo, exilado na ilha de Patmos, tem uma visão desse grande e terrível dia do Senhor!

1 - E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.
2- E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
3 - E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.
4 - E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo.
5 - Esta é a segunda morte.
6 - E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
Todos - Breve Jesus Voltará!
1 - Queres tu escapar desse iminente Juízo?
2 - Gozar o céu pra sempre com Cristo?
3 - Ter todas as tuas lágrimas enxutas?
4 - Morar num lugar onde não haverá noite?
5 - Nem dor?
6 - Nem pranto?
1 E 2 - Arrepende-te!
3 E 4 - Aceita Jesus como único e suficiente Salvador da tua vida!
5 E 6 - Vive uma vida de santidade!
Todos - Dizendo não ao pecado, ao diabo e ao mundo! Breve, Jesus voltará! Amém!

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

LIÇÃO 06 – CONSELHOS GERAIS (1 Tm 5.17­-22; 6.9­-10) - ­ 3º TRIMESTRE 2015

Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524

LIÇÃO 06 – CONSELHOS GERAIS ­ 3º TRIMESTRE 2015
(1 Tm 5.17-­22; 6.9­-10)
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos acerca de alguns conselhos gerais que o apóstolo Paulo passou ao seu filho na fé, Timóteo, o jovem ministro da igreja que estava em Éfeso. Os capítulos de número cinco e seis são riquíssimos em orientações. Destacaremos aqui algumas destes conselhos quanto ao trato com os irmãos; quanto aos falsos mestres; no que diz respeito a ilusão das riquezas e o que realmente devemos como cristãos priorizar, pois, onde estiver o nosso tesouro, ai estará o nosso coração (Mt 6.20,21).

I – DEFINIÇÃO DE CONSELHO
O Aurélio define conselho como “advertência que se emite; aviso; admoestação; censurar ou repreender com brandura” (FERREIRA, 2004, p. 528). Já o Houaiss define a palavra conselho como “opinião”​, “parecer”​, “sabedoria”​, “bom senso”​. O dicionário Vine diz que do grego “gnome” relacionado a “gnosko”​, quer dizer: “opinião sobre algo que deve ser feito”​, “saber, conhecer, perceber”​, “julgamento”​, “conselho”​(VINE, 2002, p. 495).

II – CONSELHOS QUANTO AO TRATO COM OS IRMÃOS
No capítulo cinco de sua primeira carta, o apóstolo Paulo orienta ao jovem pastor Timóteo que a igreja, como uma grande família de Deus (Ef 2.19), possui membros de diversas faixas etárias, e que na relação interpessoal essa diferença deveria ser considerada com relação ao trato, porém, sempre alicerçada no amor, respeito e consideração (Lv 19.17,18; Mt 22.39; Mc 12.31; Gl 5.14; Fp 2.3).

2.1 - Tratamento com pessoas idosas (I Tm 5.1,2­a). ​“Não repreendas asperamente os anciãos (idosos), mas admoesta-­os como a pais,(...) mulheres idosas com a mães”​. O apóstolo ensina que devemos tratar as pessoas idosas com amor e ternura. A palavra admoesta­-os no grego “parakalei” significa: “chame­-o a parte”​, “console-­o”​, “exorte­-o”​. O AT orientava o respeito aos idosos: “Fiquem de pé na presença de pessoas idosas e os tratem com todo respeito” (Lv 19.32 – Nova Tradução na Linguagem de Hoje). A honra, consideração e amor aos idosos sempre foi um ensino no AT (Lv 19.32; Sl 71; Pv 16.31; 23.22), ratificado por Jesus (Mt 15.3­9; Jo 19.26,27), e propagado por Paulo (I Tm 5.1,2).

2.2 - Tratamento com os mais jovens (I Tm 5.1­b). “(...) a jovens, como a irmãos;” ­ aos de menos idade, Paulo orienta que o relacionamento com esses irmãos deveria ser com amor, respeito e consideração (Jo 13.34; 15.17; 1 Co 14.1; 16.14; Fp 2.3; 1 Pe 1.22).

2.3 - Tratamento com os de sexo oposto (I Tm 5.2). ​“(...) às moças, como a irmãs, ​com toda pureza (…)”​. O apóstolo ressalta que no que tange ao relacionamento com sexo oposto, além do amor, respeito e consideração, abordado no tópico acima, o cristão deve enxergá-­las como filhas de Deus, noiva do Cordeiro, tendo zelo por elas com “(...) zelo de Deus (...)” (II Co 11.2), com a finalidade de prepará-­las, ajudá­-las, incentivá­-las na Igreja, a constituírem família, a amarem os maridos, terem filhos, serem sensatas, honestas e boas donas de casa (Tt 2.4,5).

2.4 - Trato com as viúvas (I Tm 5.3­-16). “Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas...” ​Nestes versículos, o apóstolo aborda sobre dois tipos de viúvas: as idosas e as jovens. Às viúvas idosas obedeceriam a um critério de inscrição na lista dos necessitados da igreja (vs. 4,5,9,10). Se ela, mesmo tendo sessenta anos, tivesse filhos, netos, ou até mesmo algum parente crente, tal viúva deveria ser sustentada por sua família (v. 4,16), para não ser pesada à igreja (v. 16). Já para às viúvas novas, o apóstolo recomenda que “(...) Se casem, criem filhos, sejam boas donas de casa e não deem ao adversário ocasião favorável de maledicência” (v. 14). A Igreja em Pernambuco, por meio do PROAT – Programa de Apoio a Terceira Idade, tem procurado identificar e ajudar as necessidades das viúvas idosas.

2.5 - Trato com os obreiros ​(I Tm 5.17­-25). “Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina... Não aceites acusação contra o presbítero”​. Com relação aos obreiros, Paulo orienta a Timóteo a não aceitar qualquer acusação contra ele; deveria se observar um critério (v.19), pois não há quem seja mais exposto a calúnia e a ultraje do que os líderes da igreja. Isto porque no exercício de seu ofício, sempre haverá pessoas insatisfeitas com a doutrina, inimigos do Evangelho que procurarão “se vingar” dos obreiros da Igreja (Dt 13.13; At 15.24; II Co 11.13; Gl 2.4; Fp 3.2,18,19; 1 Jo 2.9). Uma vez cometido uma falta, o obreiro é disciplinado como qualquer outro membro, pois ele só é obreiro, porque é membro da Igreja. Sua disciplina é realizada pela igreja, como ensina o apóstolo Paulo: “(...) já determinei (...) que o que tal ato praticou, em nome do Senhor Jesus Cristo, junto vós e o meu espírito (...) seja entregue a Satanás (...)”​(1 Co 5.3­5). A Igreja é quem disciplina, reconcilia, aclama e exclui qualquer membro da igreja (II Co 2.5-­11; Hb 12.11).

2.6 - Trato com os senhores (I Tm 6.1­2). “Todos os servos que estão debaixo do jugo estimem a seus senhores por dignos de toda a honra, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados” Nas relações de trabalho, as recomendações paulinas é que os servos “empregados”, obedeçam aos empregadores, respeitando­-o, cumprindo com os compromissos de seu trabalho (Fp 4.8), para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados. Pois a rebeldia, preguiça, ineficiência no trabalho são atitudes que vão de encontro ao princípio estabelecido por Deus para a vida humana, que criou o trabalho (Gn 2.15; Dt 8.11­-18), e que o mesmo deveria ser utilizado para a glória de Deus (Rm 11.36; I Co 10.31; Cl 1.15,16; Hb 2.10,13,20,21).

III – CONSELHOS GERAIS QUANTO A FALSOS MESTRES
Paulo orienta a Timóteo a tomar cuidado com os falsos mestres, e elenca algumas características desses falsos obreiros. Vejamos:

3.1 - Traz outra doutrina (I Tm 6.3). “​Se alguém ensina alguma outra doutrina (...)”​. ​Uma das grandes características do falso mestre é a difusão de outra doutrina. Algumas pessoas tem se desviado da fé por não observarem os conselhos paulinos com relação a preservação doutrinária (Gl 1.7,8,9; 1 Tm 1.5­7, 18­-20; 4.1,6,7,14­-16; 6.11­-16, 20; 2 Tm 1.13;2.14; 3.14­-17).

3.2 - Não concorda com a doutrina (I Tm 6.3). “(...) e não concorda com as sãs palavras” (Almeida Revista Atualizada). No NT, temos homens como Himeneu e Alexandre (1 Tm 1.20; 2 Tm 4.14,15); Fileto (1 Tm 6.21; 2 Tm 2.17); Demas (2 Tm 4.10); Diótrefes (3 Jo 9­11), que são exemplos de maus obreiros que procuravam desestabilizar a unidade da igreja.

3.3 - Seu ensino busca apenas sua autopromoção (I Tm 6.4). “(...) É soberbo, nada sabe (...)”​. O estrelismo sempre será o objetivo do falso mestre. Para ele, os que estão ao seu redor, sabem menos que ele, são ignorantes, desinformados, e por isso, caem na armadilha da soberba que foi o pecado de Satanás (Is 14.13­-15; Ez. 28.13-­18). Entretanto, toda soberba sempre precederá uma ruína (Pv 16.18; 29.23; Sl 101.5; Jr. 13.9; 48.29-­47).

3.4 - Gosta de discussões e debates da doutrina (I Tm 6.4). “(...) mas tem mania por questões e contendas de palavras (...)”​. Esses falsos mestres gostam promover discussões infrutíferas (1 Tm 1.6,7); “(...)que produzem de invejas, provocações, difamações, suspeitas malignas. Altercações sem fim, por homens cuja mente são privados da verdade (...)” (1 Tm 6.4,5 – Almeida Revista Atualizada). Acerca destes, Paulo recomenda a Timóteo: “Tu, ó homem de Deus, foge destas coisas(...)” (v. 11). O cristão deve ler a Bíblia para sua edificação, e não para promover debates que não promovem edificação alguma.

IV – CONSELHOS GERAIS QUANTO A BUSCA DESENFREADA DAS RIQUEZAS
Paulo passa, agora, a orientar Timóteo quanto ao perigo de se adquirir riquezas, e adquiri­las a qualquer custo. Ele mostra que o cristão que assim procede está ignorando que a vida não consiste em riquezas: “Nada trouxemos para este mundo, é manifesto que nada podemos levar dele.​” ​(1 Tm 6.7), que Deus é o dono de tudo (Dt. 8.11­-18; Sl 24.1; Rm 11.36) e que o contentamento deve estar presente em nossa vida: “​Tendo, porém, com o que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes” (1 Tm 6.8). (As consequências para os que buscam as riquezas de forma desenfreada” (I Tm 6.9,10). Porém, os que desprezam tais verdades diz Paulo: (a) Caem em tentação; (b) Em laços; e, (c) Em muitas concupiscências loucas e nocivas, levando a perdição e ruína (1 Tm 6.9). Mas Timóteo deveria seguir: a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, e a mansidão (1 Tm 6.11).

CONCLUSÃO
Nestes dois últimos capítulos de primeira carta a Timóteo, pudemos perceber, o cuidado pastoral de Paulo ao orientar, não só o pastor Timóteo, mas a Igreja em Éfeso, sobre os mais diversos assuntos relacionados à vida cristã e ao bom desenvolvimento do relacionamento interpessoal dos membros na Igreja, demonstrando assim, como pastor e apascentador, o seu amor pelo rebanho.

REFERÊNCIAS
● BARCLAY, William. Comentário Biblico do Novo Testamento: ​1 Timóteo.
● CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia.​HAGNOS.
● FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa.​Editora Positivo.
● KELLY, J.N.D. I, II Timóteo e Tito: Introdução e comentário​. CULTURA BÍBLICA.
● PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody: Daniel. ​Editora Batista Regular.
● STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal.​CPAD.
● VINE, W.E, et al. Dicionário Vine​. CPAD.

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