terça-feira, 30 de setembro de 2014

JOGRAL: A MEIA-NOITE, ME LEVANTAREI PARA TE LOUVAR PELOS TEUS RETOS JUÍZOS - (SALMOS 119.62)

Todos - A meia-noite, me levantarei para te louvar pelos teus justos juízos!
1 - Igreja! O senhor nosso Deus merece ser louvado em todo o tempo.
2 - Porque Ele é O Senhor de todo o universo e de tudo quando existe!
3 - A Bíblia nos diz que Ele é louvado diuturnamente pelos serafins no céu.
4 - A natureza O louva.
5 - Os animais O louvam.
6 - Os astros luminosos O louvam.
Todos - Tudo que tem vida louva ao Senhor!

1 - O louvor é o canto que sai das entranhas do nosso espírito para Deus.
2 - É a expressão mais eloquente da alma.
3 - É a gratidão de um coração, em forma de canto.
4 - Se for de forma voluntária, sacrificial e consciente é o maior sacrifício para Deus.
5 - O louvor é a arma mais poderosa do crente nos momentos de intensa aflição.
6 - O louvor é a chave da vitória.
Todos - A meia-noite, me levantarei para te louvar pelos teus justos juízos!

1 - O crente fiel deve louvar a Deus mesmo em meio a muitas dificuldades!
2 - Deve levantar-se nos momentos mais insólitos e cantar um hino louvor ao Deus de toda a terra.
3 - Mesmo na noite escura, levanta-te à meia noite e canta!
4 - Mesmo sendo esmagado pelos problemas, levanta-te à meia-noite e canta!
5 - Sem saída e sem perspectiva alguma, levanta-te à meia-noite e canta!
6 - Mesmo se teus inimigos estiverem zombando de ti levanta-te à meia-noite e canta!
Todos - A meia-noite, me levantarei para te louvar pelos teus justos juízos!

1 - Quando as muralhas de cercarem...
2 - Como Israel grita bem alto!
Todos - E verás, em tua frente, as muralhas caírem!

3 - Quando o mar estiver à tua frente...
4 - Como Moisés cantou o hino da vitória no outro lado, comece a cantar o hino da vitória agora, como um ato de fé...
Todos - E chegarás do outro lado à salvo!

5 - Quando houver um tremendo exército contra ti à tua frente...
6 - Como aconteceu com Josafá e o povo de Judá, canta!
Todos - E verás o grande exército desbaratado por Deus, O Senhor dos Exércitos!

1 a 3 - E se porventura vieres a tudo perder...
4 a 6 - Como Jó, mesmo leproso e tendo a morte por certa, digas: Bendito seja o nome do Senhor!
Todos - E verás, no final, Deus se levantar do seu trono e te dá tudo novamente e em dobro.

1 - Quando vires o mal te cercar...
Quando o diabo e o inferno contra ti se levantar...
Cante assim: aquele que habita no esconderijo do Altíssimo à sombra do onipotente descansará.

2 - Quando sentires que irás naufragar,
Quando sentires o fogo quase a ti tocar,
Canta a promessa de Deus feita aos filhos de Israel, dizendo assim: Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.

3 - Quando a morte te cercar
E os cordéis de morte te enlaçar
Canta assim: ainda que ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque O Senhor está comigo.

4 - Quando o teu braço cansado ficar
E teus pés, vacilantes começarem a tropeçar
Poderás assim, então cantar: O Senhor é a minha força, e o um cântico, e a minha salvação.

5 - Quando o coração temeroso e inquieto ficar
Quando a angústia de ti se aproximar
Poderás assim cantar: O Senhor é o meu Refúgio e fortaleza, socorro bem presente na hora da angústia.

6 - Quando os recursos humanos e terrenos aqui se esgotarem
E de todos os lados necessidades muitas te assolarem
Convidarás teu corpo, tua alma e teu espírito, para assim cantarem: Eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra.
Todos - Levanta-te à meia-noite e canta!

1 - E tu vais ver que no canto, Deus opera!
2 - E que no teu cantar Deus te dará vitória!
3 - No teu cantar Deus vai agir!
4 - Deus vai resolver!
5 - Vai confundir!
6 - Vai trabalhar!
5 - Vai restaurar!
4 - As coisas que estão fora do lugar, no lugar, novamente, botar!
3 - Vai, a mão grande mover!
2 - As comportas abrir!
1 - Fazendo a promessa d´Ele se cumprir!
Todos - Deus vai fazer uma coisa inaudita!

1 - Uma coisa espantosa e gloriosa!
2 - Quem passar e olhar vai dizer: não acredito!
3 - Outros dirão: eu não aceito!
4 - E alguém vai dizer: como foi que isso aconteceu?
5 - Eu não entendo!
6 - Mas, outros dirão: Foi milagre! 

1 - E milagre não se explica é como o vento.
2 - E quem tentar explicar, vai perder o seu tempo.
3 - Quem disse que era o fim, vai ter que contemplar.
4 - O milagre que Deus vai realizar.
5 - É Ele quem te fala.
6 - Podes confiar.
Todos - A meia-noite, me levantarei para te louvar pelos teus justos juízos! Amém!

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Lição Bíblica CPAD - 4° Trimestre de 2014

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Tema: Integridade Moral e Espiritual
(Um Legado do Livro de Daniel para a Igreja de Hoje)

Lição 1: Daniel, Nosso “Contemporâneo”
Lição 2: A Firmeza do Caráter Moral e Espiritual de Daniel
Lição 3: O Deus que Intervém na História
Lição 4: A Providência Divina na Fidelidade Humana
Lição 5: Deus Abomina a Soberba
Lição 6: A Queda do Império Babilônico
Lição 7: Integridade em Tempos de Crise
Lição 8: Os Impérios Mundiais e o Reino do Messias
Lição 9: O Prenúncio do Tempo do Fim
Lição 10: As Setenta Semanas
Lição 11: O Homem Vestido de Linho
Lição 12: Um Tipo do Futuro Anticristo
Lição 13: O Tempo da Profecia de Daniel

Integridade Moral e Espiritual (Livro Tema da Lição do 4º Trimestre) - Elienai Cabral


Sem dúvida, o livro de Daniel é o apocalipse do Antigo Testamento. Ele revela fatos e acontecimentos futuros os quais se evidenciam na atualidade. Na verdade, nenhum outro livro profético se ajusta tão perfeitamente às evidências atuais como o livro de Daniel. A ênfase e o lugar que Israel ocupa como povo de Deus, indicam o futuro da Igreja de Cristo.

Revista Ensinador Cristão - n° 60



Com a proposta de oferecer suporte que atenda pastores, superintendentes, líderes, professores de ED e seminaristas, esta revista ajudará você na função de educador e irá renovar a Escola Dominical da sua igreja. Entrevistas – Personalidades da área dão sua opinião a respeito da educação nos dias atuais; Reportagens – Matérias sobre a importância do ensino e no que a igreja tem feito para desenvolvê-lo; Em Evidência – Igrejas que investem em ED têm aqui o seu destaque; Exemplo de Mestre – Experiências de professores que alcançaram seus objetivos;Boas Ideias - Sugestões de novos métodos educacionais criativos e eficazes.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

LIÇÃO 13 – A ATUALIDADE DOS ÚLTIMOS CONSELHOS DE TIAGO (Tg 5.7-20) - 3º TRIM. 2014

Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524

LIÇÃO 13 – A ATUALIDADE DOS ÚLTIMOS CONSELHOS DE TIAGO - 3º TRIM. 2014 
(Tg 5.7-20)
INTRODUÇÃO
Nesta última lição deste trimestre, analisaremos diversos conselhos práticos para a vida cristã ensinados por Tiago, tais como: a importância de se esperar em Deus com paciência, tendo como exemplo a figura agricultor e do patriarca Jó; o apóstolo exorta que utilizemos o eficaz recurso da oração nas aflições, enfermidades e confissão de pecados. E, por fim, exorta-nos a resgatarmos os irmãos que se desviaram fazendo-os regressarem a comunhão perdida.

I – O AGRICULTOR: UM EXEMPLO DE ESPERANÇA, PACIÊNCIA E PERSEVERANÇA
“Tiago agora passa a aconselhar o pobre oprimido. Suas instruções são no sentido do pobre suportar com paciência sua situação econômica e social à vista da iminente volta, do Senhor. Como exemplo de alguém que deve exercitar a paciência, Tiago cita o caso do lavrador que espera “o precioso fruto da terra”. Na Palestina, as primeiras chuvas (outubro/novembro) vinha depois da semeadura e as últimas chuvas (abril/maio) quando os campos já estavam amadurecendo. Ambas eram de suma importância para o sucesso da colheita. Do mesmo modo o cristão, diz Tiago, não deve perder a paciência diante das adversidades, mas deve estabelecer firmemente o seu coração à vista do fato de que “a vinda do Senhor está próxima” (MOODY, sd, p. 24 – acréscimo nosso). 

CARACTERÍSTICAS DO AGRICULTOR DEFINIÇÃO E REFERÊNCIAS
a) Esperança. “Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra” (Tg 5.7-a).
No grego “elpis” que quer dizer “expectativa favorável e confiante”. Tem a ver com o que não se vê e o futuro (Rm 8.24,25).

b) Paciência. “aguardando-o com paciência” (Tg 5.7-b).
No grego “hupomone”, que significa literalmente “permanência em 
baixo de”. A paciência que só se desenvolve nas provas (Tg 1.3).

c) Perseverança. “até que receba a chuva 
temporã e serôdia” (Tg 5.7-c).
No grego “proskarteresis” que significa “constância”, “paciência”. A forma verbal desta palavra significa “aderir”, “persistir”, “ocupar-se em”, “passar muito tempo em” (Ef 6.18).

II – TIAGO EXORTA QUANTO A PACIÊNCIA, PRUDÊNCIA E A ORAÇÃO
2.1 - Exortação a paciência tendo como modelo o patriarca Jó (Tg 5.10,11). “Além dos lavradores, também, os profetas são citados como exemplos de “sofrimento e paciência”. Jó era tradicionalmente considerado um profeta, e aqui foi explicitamente citado como um exemplo de perseverança. Este é o único lugar do NT, onde Jó foi mencionado. O ponto principal da ilustração de Jó é que a paciente perseverança mantém-se sobre a convicção de que as dificuldades não são sem significado, mas que Deus tem alguma finalidade e propósito nelas, o que Ele há de realizar” (MOODY, sd, p. 24). A Bíblia ensina que a tribulação produz paciência (Rm 5.3; Tg 1.3). 

2.2 - Exortação quanto aos juramentos tendo como base o ensinamento de Cristo (Tg 5.12). “Uma vez mais, Tiago menciona as palavras de Jesus em seu ensino doutrinário (Mt 5.33-37). O irmão de Jesus e pastor da Igreja em Jerusalém não está condenando os juramentos solenes, pois eram uma antiga prática judaica, legalmente válida, quando se precisava atestar uma palavra empenhada (Êx 22.11). Assim como foi instado a fazer Jesus perante Caifás (Mt 26.63,64), e Paulo, ao expressar seu zelo para com a Igreja (Rm 1.9; 9.1). Tiago está condenando o uso leviano do santo nome de Deus ou de qualquer pessoa ou objeto sagrado para garantir a verdade do que se diz. Os cristãos devem ser conhecidos como pessoas cujas palavras são absolutamente dignas de crédito, sem nem mesmo a necessidade de juramentos” (JAMES, 2007, p. 09).

2.3 - Exortação quanto a prática da oração tendo como exemplo o profeta Elias (Tg 5.13-18). Para exemplificar o poder da oração, Tiago cita o profeta Elias, que sendo um homem com as mesmas limitações que temos, orou ao Senhor para que não chovesse e não choveu; em seguida orou para que chovesse e assim foi (I Rs 17.1; 18.1). Segundo Tiago, a oração de um justo realiza muitas coisas (Tg 5.16-b), entre as quais podemos citar: 

(1) leva-o mais perto de Deus (Hb 7.25); 
(2) abre caminho para uma vida cheia do Espírito Santo (Lc 11.13; At 1.14); 
(3) dá-lhe poder para servir e para a devoção cristã (At 1.8; 4.31,33; Ef 3.14-21); 
(4) edifica-o espiritualmente (Jd 20); 
(5) dá-lhe compreensão da provisão de Cristo por nós (Ef 1.18,19); 
(6) ajuda-o a vencer a Satanás (Dn 10.12,13; Ef 6.12,18); 
(7) esclarece a vontade de Deus para ele (Sl 32.6-8; Pv 3.5,6 Mc 1.35-39); 
(8) capacita-o a receber dons espirituais (I Co 14.1); 
(9) leva-o a comunhão com Deus (Mt 6.9; Jo 7.37; 14.16,18,21); 
(10) outorga-lhe graça, misericórdia e paz (Fp 4.6,7; Hb 4.16). 

III – CONSELHOS DE TIAGO PARA QUEM SOFRE, PARA QUEM ESTÁ ENFERMO E EM PECADO
Em sua epístola, Tiago deu o devido valor a prática da oração mencionando-a várias vezes (Tg 1.5,6; 4.2,3; 5.13-18). A Bíblia ensina o cristão a orar em todo tempo (I Ts 5.17). Todavia, o apóstolo elenca alguns momentos e circunstâncias na vida onde devemos buscar o socorro de Deus em oração:

3.1 - Oração na aflição (Tg 5.13). Essa palavra do apóstolo visa descrever aqueles que sofrem por qualquer tribulação, aperto, necessidade, privação ou enfermidade. Diante de qualquer circunstância difícil diz Tiago “ore”. Temos diversos exemplos de pessoas que recorreram a Deus em momentos de aflição e foram por Ele aliviados (2 Cr 32.12,13; Sl 18.6; Lc 22.44; 2 Co 12.7-10). Mas, por quais razões devemos orar na aflição? (1ª) Porque a oração é um ato de fé que pode solucionar problemas e trazer alegria (Gn 25.21; I Sm 1.10-18); (2ª) porque a oração pode ajudar o crente a mostra-se capaz de suportar suas tribulações (II Co 12.8,9; Ef 6.18); (3ª) porque a oração pode distrair a mente do salvo em suas tribulações (Fp 4.6,7; I Pe 5.7); e, (4ª) porque a oração é um exercício espiritual que melhora a qualidade espiritual da alma, ainda que o homem mortal continue a padecer sob circunstâncias adversas (Lc 22.44; At 7.60). 

3.2 - Oração quando se está enfermo (Tg 5.14,15). Certamente o texto em foco refere-se aos doentes no corpo físico. A recomendação do apóstolo para aqueles que encontram-se nessa condição é de recorrerem ao presbítero a fim de pedir oração, crendo que sua saúde pode ser restaurada. Isto não é uma sugestão de que Deus sempre atende a oração do crente com um sim. Toda oração, inclusive a oração pela cura, fica sujeita à vontade de Deus (II Co 12.8,9; I Jo 5.14). Deve-se destacar também que a prática de ungir a cabeça do enfermo, não indica que o óleo possui poder curador. Embora na cultura judaica o azeite de oliveira era considerado com propriedades medicinais (Lc 10.34). A ideia original é que esse óleo fosse usado como um sinal visível e tangível do poder de Deus representando a unção do Espírito Santo. Biblicamente, o que pode proporcionar cura é o nome do Senhor conforme o próprio Jesus e os seus santos apóstolos ensinaram (Mc 16.17,18; At 3.6,7; Tg 5.14,15). 

3.3 - Confissão de pecados contra Deus e contra o próximo (Tg 5.15-16). A origem das enfermidades está no pecado original, nem sempre num pecado pessoal (Gn 3.17-19; Jo 9.1-3). Todavia, existem casos também onde a pessoa encontra-se enferma por causa de uma transgressão cometida (Sl 32.3,4; II Cr 26.19; Jo 5.14). Por isso, Tiago diz: “e, se houver cometido pecados” lançando luz sobre esta verdade. Em caso de pecado que fira a santidade da igreja, o transgressor confessa a Deus e pede orientação ao pastor e/ou presbítero para que se necessário for, seja aplicada a disciplina pela igreja, dependendo da gravidade do pecado (Tg 5.15; I Co 5;6). No segundo caso, se o pecado está no campo dos relacionamentos interpessoais, o apóstolo recomenda “confessar as suas culpas uns aos outros”. Isso visa o encorajamento mútuo, como também a busca da reconciliação e perdão dos irmãos entre si.

IV – A PERSPECTIVA DE TIAGO EM RELAÇÃO AOS IRMÃOS DESVIADOS
4.1 - A possibilidade do abandono da fé (Tg 5.19). A expressão “se algum dentre vós se tem desviado” indica claramente a possibilidade do crente se afastar da verdade que abraçou. “A palavra “se desviar” usada por Tiago no grego é “planao”, que quer dizer “desviar-se” ou “fazer desviar-se”; em seu uso moral significa o desvio da fé para o pecado, da verdade para o erro” (CHAMPLIN, 2005, p. 84). O apóstolo possivelmente está fazendo alusão aos judeus cristãos que sofriam perseguições por parte dos judeus patrícios por haverem deixado o judaísmo e aceitado Jesus como Messias (I Ts 2.14; At 8.1,3; 12-1-3; 17.1-8; Hb 10.33,34). Nas Escrituras encontramos alguns exemplos dessa triste realidade. Os cristãos da Galácia estavam à beira de se desviar de que a justificação diante de Deus é pela fé, sem as obras da lei (Gl 3.1; 4.8-10; 5.7). Há casos individuais como Himeneu e Alexandre (I Tm 2.20; II Tm 4.14) e Demas (II Tm 4.10). A exortação a perseverar na fé indica claramente que a ideia de uma vez salvo, salvo para sempre é enganosa e extremamente nociva (Jo 8.31; 15.1-6; At 11.23; 13.43; 14.22; I Ts 3.2-5; Ap 2.25). 

4.2 - A possibilidade do regresso a fé (Tg 5.19,20). Assim como existe a possibilidade do crente desviar-se da verdade, Tiago diz que ele também pode ser reconduzido (Tg 5.19). A expressão “converter” literalmente é “fazer que a pessoa se volte completamente”. Trata-se de uma reviravolta completa que as Escrituras usualmente retratam como “arrependimento” (Is 6.10; Ez 33.11; At 3.19; 9.35; 2 Co 3.16). “O cristão, que se desvia do Caminho, mas que é reintegrado, tem todos os seus pecados absolvidos pelo poder do sangue remidor de Cristo, além de produzir grande júbilo espiritual em seus irmãos na Igreja, e a manutenção do bom testemunho dos cristãos perante o mundo (Hb 6.4-8; 2 Pe 2.20-21; 1Co 11.30; 1Jo 5.16)” (JAMES, 2007, p. 10). 

CONCLUSÃO
Os conselhos do apóstolo Tiago são extremamente necessários para a saúde espiritual da igreja em todo tempo. Paciência, oração, confissão de pecados e amor ao próximo são atitudes que revelam o verdadeiro cristianismo.

REFERÊNCIAS
• STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
• MOODY, D. L. Comentário Biblico de Tiago. PDF.
• CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. HAGNOS.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

LIÇÃO 12 – OS PECADOS DE OMISSÃO E DE OPRESSÃO (Tg 4.17; 5.1-6) - 3º TRIMESTRE 2014

Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524

LIÇÃO 12 – OS PECADOS DE OMISSÃO E DE OPRESSÃO - 3º TRIMESTRE 2014 
(Tg 4.17; 5.1-6)


INTRODUÇÃO
Nessa penúltima lição do trimestre, estudaremos sobre dois tipos de pecados descritos na epístola de Tiago: o de omissão, que consiste em deixar de fazer o que é bom e correto; e o de opressão, que trata-se de uma atitude injusta e cruel dos ricos sobre os pobres. Veremos, então, a definição de cada um desses pecados; citaremos alguns exemplos bíblicos; e estudaremos o ensino do apóstolo Tiago acerca da opressão dos ricos sobre os pobres. 

I – DEFINIÇÕES DOS PECADOS DE OMISSÃO E DE OPRESSÃO
1.1 - Pecados de Omissão. Consiste em deixar de fazer o bem. Aquele que conhece a vontade de Deus e não obedece torna-se ainda mais transgressor do que aquele que não conhece (Mt 24.45-51; Lc 12.35-48; II Pe 2.21). 
1.2 - Pecados de Opressão. No contexto da carta do apóstolo Tiago, trata-se da opressão econômica dos ricos sobre os mais pobres. Desde o AT que o Senhor condenou esta prática (Is 3.15; Jr 5.26,27; Am 5.10-12). Este foi um dos principais temas da epístola de Tiago (Tg 1.10; 2.16; 5.1-6).

II – O PECADO DE OMISSÃO
Depois de ensinar a igreja sobre a maledicência e a soberania de Deus (Tg 4.11-16), o apóstolo Tiago conclui seu ensino dizendo: “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado” (Tg 4.17). Como é comum em sua epístola, Tiago, mais uma vez aborda a responsabilidade de unir a teoria e a prática (Tg 1.22-27; 2.12,14-17; 3.13). Neste caso, significa saber e fazer o bem. Caso contrário, torna-se em pecado de omissão. Vejamos alguns exemplos: 

• O servo que soube a vontade do seu senhor e não fez (Mt 24.45-51);
• O levita e o sacerdote da parábola do Bom samaritano (Lc 10.25-37);
• O rico que vestia-se de púrpura e linho finíssimo e não socorreu o mendigo Lázaro (Lc 16.19-31);
• Os ricos, que, em vez de ajudar, oprimem os mais pobres (Tg 5.1-6).

Além desses exemplos, podemos citar ainda os pecados que são decorrentes da opressão dos ricos sobre os pobres (tema que estudaremos a seguir), pois, muitas vezes, além de enriquecerem ilicitamente explorando os menos favorecidos, muitos ricos tornam-se omissos, deixando de fazer o bem. Quantos benefícios eles poderiam ter feito aos mais pobres, se não fossem opressores e desonestos? 

• Os pobres poderiam ter sido assistidos (Êx 23.11; Lv 19.10; Dt 15.4,7-11; Sl 132.15);
• O estrangeiro, o órfão e as viúvas poderiam ter sido atendidos em suas necessidades (Êx 22.22; Dt 10.18; 14.29);
• O salário dos trabalhadores sendo pagos de maneira justa, lhes dariam melhor qualidade de vida (Dt 24.14,15).

III – O PECADO DE OPRESSÃO
Em Tg 5.1-6 o apóstolo Tiago traz uma séria advertência contra as riquezas adquiridas de forma desonesta, à custa do sofrimento dos mais pobres, bem como da riqueza acumulada sem qualquer função social ou beneficente. Embora ele já tenha falado acerca desse assunto anteriormente (Tg 1.10,11), dessa vez ele é mais contundente. Porém, devemos deixar bem claro nesta lição que não se trata da condenação da riqueza, e sim, da forma que ela foi adquirida, como veremos a seguir:

3.1 - “Eia agora, vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir” (Tg 5.1). A expressão “Eia agora” também usada em (Tg 4.13) tem o sentido de “prestem atenção”. O apóstolo chama a atenção dos ouvintes para o que haveria de lhes dizer. Quanto aos ricos, devemos entender que a Bíblia não condena a riqueza, desde que ela seja adquirida como fruto da bênção de Deus e do trabalho honrado (Sl 112; Pv 10.4; Ec 2.24; 5.3.13,18,19; Mt 5.45). O que a Bíblia condena é o amor do dinheiro, “que é a raiz de toda espécie de males” (I Tm 6.10), bem como as riquezas adquiridas por meios e para propósitos ilícitos (Am 2.6; Is 5.8). Por isso, Tiago diz que os ricos deveriam chorar e prantear, que traz a ideia de “chorar em voz alta” pelas suas misérias e pelo que lhes sobreviriam, o que significa dizer que o juízo divino era inevitável (Jó 20.15-19; Is 13.6; 14.31; 15.3; Jl 1.5; Ap 6.15,16). Por isso, não devemos ter esperança na incerteza das riquezas: “... se as vossas riquezas aumentarem, não ponhais nelas o coração” (SI 62.10). O apóstolo Paulo diz: “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para delas gozarmos” (I Tm 6.17). 

3.2 - “As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas da traça” (Tg 5.2). Nesse texto, Tiago advertiu os ricos opressores sobre o presente julgamento: as riquezas sendo devoradas. O apóstolo especifica dois tipos de riquezas comuns nos tempos bíblicos: os grãos (Dt 28.8; Pv 3.10; Lc 12.18) e as vestes (Gn 45.22; Jz 14.12; Lc 16.19). O apóstolo diz que os grãos e cereais estão apodrecidos. O termo grego é “sesepen” que tem o sentido de “podre”, “corrompido” ou “corrupto”. Quanto as vestes, Tiago diz que estão roídas pelas traças. Embora elas pareçam esplêndidas diante dos homens, elas são perecíveis e se estragam facilmente (Mt 6.19). Em outras palavras, o que o apóstolo diz é que as riquezas ilícitas dos ímpios opressores que foram entesouradas ilicitamente, não tem valor algum diante de Deus, e que elas não poderiam livrar-lhes da ira divina (Pv 10.2; 11.4; Ap 6.15). Isto nos ensina que as riquezas mal adquiridas acarretam no inevitável julgamento de Deus (Tg 5.1,3,5). 

3.3 - “O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias” (Tg 5.3). Todos nós sabemos que a ferrugem não pode corromper a prata e o ouro. Logo, o sentido não é literal, e sim, figurado, e tem o sentido de algo que é perecível e inútil do ponto de vista divino ou espiritual. Em outras palavras, Tiago diz que até mesmo aqueles objetos que parecem ser indestrutíveis e de grande valor para os homens, estão condenados a decadência e destruição, ou seja, são inúteis diante do justo juiz (Sl 7.11; 119.137; Jr 11.20; Ap 16.7). Também, figuradamente, Tiago diz que a ferrugem dará testemunho contra os ricos, e que ela comerá as suas carnes, ou seja, as riquezas acumuladas ilicitamente, através da opressão aos pobres serão lembradas no Dia do Juízo. Por isso, ele diz: “...Entesourastes para os últimos dias”. Deus julgará os homens segundo as suas obras (Mt 16.27; Rm 2.6; Ap 2.23; 20.12). 

3.4 - “Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras e que por vós foi diminuído clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos Exércitos” (Tg 5.4). A figura utilizada nesse texto é a mesma de (Gn 4.10) onde o sangue de Abel “clamava” a Deus por vingança. Nesse texto, quem está “clamando” é o salário dos trabalhadores que foi diminuído de forma ilícita e desonesta. Diversas vezes Deus advertiu o seu povo quanto ao digno tratamento dos trabalhadores, bem como o perigo das injustiças sociais (Lv 19.13; Dt 24.14,15; Pv 22.16,22; Jr 22.13; Ml 3.5; Lc 3.14). A Palavra de Deus ensina que o trabalhador é digno de seu salário (Lc 10.7; I Tm 5.18). Quanto aos clamores dos ceifeiros, o apóstolo faz referência a súplica dos trabalhadores oprimidos, que clamam a Deus por justiça por não receberem o salário combinado pelos senhores (Êx 22.26,27). Tiago adverte aos ricos que tanto o “clamor” do salário dos trabalhadores como dos pobres estavam chegando a presença de Deus (Êx 3.7; Sl 12.5).

3.5 - “Deliciosamente, vivestes sobre a terra, e vos deleitastes, e cevastes o vosso coração, como num dia de matança” (Tg 5.5). Este texto nos ensina que devemos tomar cuidado, não apenas com a forma de adquirirmos os nosso bens; mas, também, como devemos gastá-lo. O apóstolo Tiago condena os ricos que, além de defraudar os pobres, viviam regaladamente desfrutando do dinheiro que eles haviam roubado dos pobres. Eles estavam vivendo na luxúria enquanto os pobres estavam sendo explorados e vivendo na miséria! Jesus falou acerca desse assunto quando citou o exemplo de um rico insensato que, apesar de ter os seus celeiros transbordando, não repartia com ninguém (Lc 12.13-21). Quanto a expressão “dia de matança” ela foi extraída de Jeremias (12.3) e faz referência ao Dia da Ira divina (Ap 17.16; 19.17,18) ou ao Juízo Final (Ap 20.11-15).

3.6 - “Condenastes e matastes o justo; ele não vos resistiu” (Tg 5.6). O justo, nesse texto, refere-se aos pobres que trabalhavam nos campos dos ricos, e eram explorados por eles; e, quando tinham dívidas e não podiam pagar, eram levados aos tribunais (Tg 2.6). Os pobres não puderam resistir ao poderio econômico dos ricos, pois, além dos processos civis, que resultavam em maus tratos e prisões, também ocorriam mortes! Desde os tempos do Antigo Testamento que havia injustiça por parte dos mais ricos, e, muitas vezes, em consequência dessas práticas injustas e cruéis Deus lhes transmitia mensagens de juízo, por intermédio dos profetas (Is 1.21-25; Jr 17.11; Am 4.1-3; 5.11-13; Mq 2.1-5; Hc 2.6-8; Zc 7.8-14). Por isso, o apóstolo Tiago não poderia deixar de combater este grave pecado. Em resumo, ele diz que as riquezas mal usadas irão desvanecer (Tg 5.2,3a); Em segundo lugar, as riquezas mal usadas destroem o caráter (Tg 5.3); E, em terceiro lugar, as riquezas mal usadas acarretam no inevitável julgamento de Deus (Tg 5.1,3,5). 

CONCLUSÃO
Neste mundo, onde há tantos ricos quanto pobres, frequentemente os que tem maior abastança tiram proveito dos que nada tem, explorando-os para que os seus lucros aumentem continuamente. Por isso, o apóstolo Tiago advertiu aos ricos quanto ao perigo de explorar os pobres e adquirir riquezas ilicitamente. Embora os pecados de omissão e opressão sejam cada vez mais comum em nossos dias, eles jamais devem ocorrer no meio do povo de Deus.

REFERÊNCIAS
• Bíblia de Estudo Palavras Chave. CPAD.
• CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. HAGNOS.
• LOPES, Hernandes Dias. Tiago - transformando provas em triunfo. HAGNOS. 
• STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
• FILHO, Isaltino Gomes Coelho. Tiago, nosso contemporâneo. JUERP.

Fonte: www.rbc1.com.br

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

LIÇÃO 11 – O JULGAMENTO E A SOBERANIA PERTENCEM A DEUS (Tg 4.11-17) - 3º TRIM. 2014

Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Recife / PE
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LIÇÃO 11 – O JULGAMENTO E A SOBERANIA PERTENCEM A DEUS - 3º TRIM. 2014 
(Tg 4.11-17)


INTRODUÇÃO
Novamente o apóstolo Tiago volta ao assunto do abuso da linguagem. Veremos que os dois pecados que o apóstolo Tiago trata nestes versículos 11-17 do capítulo 4 estão diretamente relacionados a língua, a saber: a maledicência e a presunção. Verificaremos também quais ensinamentos podemos extrair destes versículos para nossa edificação.

I – DEFINIÇÃO DAS PALAVRAS JULGAMENTO E MALEDICÊNCIA
O termo julgamento vem do grego “krisis” que denota: “separação, juízo, julgar”. Já a palavra maledicência que é o julamento injusto no grego é “katalalia” que significa: “difamação, mexerico, falar mal, maldizer” vem de “kata” que é: “contra” e “laleo” que significa: “falar mal de”, do substantivo “kataginosko” que é: “culpar, acusar, condenar”. 
(PALAVRAS CHAVES, 2011, p. 2256). 

II – ENSINOS DE TIAGO SOBRE A MALEDICÊNCIA: TIAGO 4.11-12 
Mais uma vez, Tiago aborda a questão do cuidado com aquilo que falamos. Sabemos que é possível falar com as pessoas exortando-as, aconselhando-as e ensinando-as a serem melhores e estarem mais próximas de Deus. Mas também é possível fazermos o contrário. Tiago trata do perigo de nos colocarmos no lugar de Deus para exercer juízo contra uma pessoa. O apóstolo não está dizendo que a igreja não pode exercer um julgamento para agir de forma disciplinar em alguns casos. Não podemos lançar no mundo uma pessoa que Jesus salvou, mas não podemos também compactuar com um pecado cometido, como se nada de errado houvesse ocorrido. É evidente que não é sobre esse tipo de julgamento que Tiago está falando, e sim sobre o ato de uma pessoa da congregação emitir de forma indevida uma opinião sobre uma outra pessoa de forma injusta (COELHO; DANIEL, 2014, pp. 124-128). Vejamos:

2.1 - “Irmãos, não faleis mal uns dos outros...”. No grego é usado o termo “katalaleo”, que quer dizer: “falar mal de, degradar, difamar”. Esse termo é frequentemente aplicado ao ato de dizer palavras duras contra os ausentes, os quais, por isso mesmo, não podem defender-se. Trata-se de um uso impróprio da fala, dando a entender que quem assim faz busca suplantar a lei, que é o verdadeiro agente condenador nas mãos de Deus. (Ef. 5.4; Sl. 101.5; II Co. 12.20; I Pe. 2.1; Rm. 1.30). O que está em foco aqui é a indulgência daqueles que falam sem gentileza (CHAMPLIN, 2002, Vol. 6, p. 68). O princípio, neste versículo, não proíbe a ação adequada de uma igreja contra um membro que está agindo em flagrante desobediência a Deus (1 Co 5.6). O texto não é contra a ideia de fazermos juízos morais, de tentar ajudar a outros a corrigirem os seus caminhos tortuosos. 

2.1.1 - Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei...” (Tg 4.11-a). É óbvio que se um crente não pudesse fazer juízos dessa natureza, então a instrução cristã se tornaria vaga e inoperante. Nada existe no texto à nossa frente que tire a severidade da instrução ou da reprimenda morais. Contudo, quando vemos um irmão em uma falta flagrante, devemos procurar “restaurá-lo” com amor e paciência (Gl. 6.1). O que o texto condena, pois, é a atitude de censurar, que degrada a outrem, ao mesmo tempo que exalta a si mesmo, ou que profere críticas negativas, que não edificam, mas apenas degradam. Na verdade, Tiago está preocupado com as palavras que condenam ou julgam as ações dos outros e a sua posição perante Deus injustamente. A crítica positiva se dá quando um crente, no espírito de amor, busca ajudar a um outro por aquilo que diz, e aprende a dizê-lo com gentileza, sem motivo de auto-exaltação. 

2.1.1.1 - “...e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz” (Tg 4.11-b). Nesta passagem parece que os interesses do irmão e da lei se identificam. Falar mal do irmão ou julgá-lo é falar contra a lei e tonar-se juiz da lei. Nossos lábios devem ser governados pela lei da bondade, da verdade e da justiça. Devemos evitar as ofensas e as agressões pois "o irmão ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade forte; e as contendas são como ferrolhos de um palácio" (Pv 18.19). As divergências entre irmãos tornam-se como as muralhas que guardam um castelo e não podem ser quebradas tão facilmente. Irmãos unidos são mais fortes do que um castelo; eles resistem juntos com maior vigor do que as barras de ferro de proteção de um castelo (CHAMPLIN, Vol. 6, 2002, p. 2630).

2.2 - “Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?” (Tg 4.12). A palavra para “julgar” no grego é “krinein”, também significa “separar, criticar, segregar”. Paulo afirma: “Não julgueis antes do tempo” (1Co 4.5). Tiago diz que: “Há só um Legislador” (a origem da lei) e “um Juiz” (que faz a lei vigorar). Nós, que somos responsáveis diante da lei de Deus, não podemos nos colocar no lugar de Deus. À vista disto, Tiago pergunta, “quem és, que julgas ao próximo?”. Quando condenamos as pessoas estamos condenando aqueles que foram “... feitos à imagem de Deus” (Tg 3.9). Aqueles que julgam de forma injusta seus semelhantes estão se posicionando como juízes acima da lei, em vez de submeterem-se a ela. Apenas Deus pode fazer e executar o julgamento, por isso devemos rejeitar tal procedimento (Rm 1.29,30; 2Co 12.20; 1 Pe 2.1) (CHAMPLIN, Vol. 6. p. 69).

III – ENSINOS DE TIAGO SOBRE A PRESUNÇÃO: TIAGO 4.13-17 
A Carta de Tiago apresenta outro assunto muito corrente em nossos dias: o fazer planos para o futuro. Ele entende que podemos fazer planos, desde que dependamos de Deus para realizá-los. Não conhecemos o nosso futuro nem sabemos o que é melhor para nós. Se Deus quiser iremos, compraremos, ganharemos. Como Tiago nos diz que podemos nos proteger da presunção? Vejamos:

3.1 - Tendo consciência da nossa imprevisibilidade: “Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos” (Tg 4.13). Tiago, agora, vai falar sobre o risco da presunção que é fazer os nossos planos como se estivéssemos no total controle do futuro. É viver como se nossa vida não dependesse de Deus. A presunção é um sério pecado. Ela envolve tomar em nossas próprias mãos a decisão de planejar e comandar a vida à parte de Deus. Obviamente Tiago não está combatendo a questão do planejamento, mas combatendo o planejamento sem levar Deus em conta. É claro que a vida é feita de nossas escolhas (Pv 16.1, 9, 16-33; 21.31; Sl 37.23). 

3.2 - Tendo consciência da nossa ignorância: “Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã...” (Tg 4.14). Precisamos ter alvos, planos, sonhos, mas não presunção. A presunção envolve tomar em nossas próprias mãos o nosso destino (Tg 4.16). Também envolve uma declarada desobediência ao conhecido propósito de Deus (Tg 4.17). Deus condena planejamentos? Claro que não! Tiago, de forma direta, nos desafia a incluir Deus em nossos planos, e de forma indireta nos ensina que isso implica a busca pela vontade de Deus em nossas vidas. Se temos de fazer planos, devemos fazê-los de acordo com os projetos de Deus para nós. Deus não é contra fazermos planos, mas orienta-nos a que os apresentemos a Ele. “Do homem são as preparações do coração, mas do SENHOR, a resposta da boca” (Pv 16.1). Planejar não é mau na verdade, o problema a que Tiago se refere, entretanto, é quando Deus não está incluído nestes planos.

3.2.1 - Tendo consciência da nossa fragilidade: “... porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece” (Tg 4.14). Nada há de mau em tal planejamento propriamente dito, pois para o cristão um planejamento cuidadoso fará parte da fidelidade que se exige de um bom administrador (Lc 12.42; 1Co 4.2). Entretanto, alguns ignoravam dois pontos. O primeiro é a limitação dos seres humanos, o que limita seu conhecimento “não sabeis o que sucederá amanhã”. O segundo é a incerteza da vida, a qual Tiago compara à neblina, ou à fumaça “... porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece”. Podemos estabelecer a hora e o minuto do nascer e do por do sol pela manhã, mas não podemos precisar a que horas a névoa se dissipará. 

3.3 - Tendo consciência da nossa total dependência de Deus: “Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo” (Tg 4.15). Um homem cristão, ao fazer os seus planos, deve reconhecer a sua dependência de Deus (At 17.25-28). Tão curta, tão passageira e dada a murchar é a vida humana, e toda a prosperidade e o prazer que a acompanham; porém, a benção ou a maldição serão para sempre, conforme a nossa conduta neste momento passageiro. Nossos tempos não estão em nossas mãos, mas à disposição de Deus. “Nas tuas mãos estão os meus dias” (Sl 31.15). Façamos projetos e invistamos neles dentro de nossas possibilidades, mas nunca nos esqueçamos de que nossa vida é muito breve, e que Deus tem sempre planos melhores do que os nossos: “Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais” (Jr 29.11). 

3.4 - Tendo consciência da nossa finitude: “Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna” (Tg 4. 16). Mas o reconhecimento da dependência de Deus não era o caso entre os leitores de Tiago. Antes, eles se gloriavam presunçosamente “Mas agora vos gloriais em vossas presunções...” (Tg 4.16). Tiago denuncia a gabolice (aquele que se auto exalta, a prática de auto-elogios) como um mal. Mas Deus, o nosso Pai, é tudo em todos por Cristo Jesus, o nosso Senhor (Cl 3.11). A gravidade da presunção e da arrogância humana pode ser comprovada na segunda parte do versículo dezesseis: "toda glória tal como esta é maligna" (Tg 4.16b). 

3.5 - Tendo consciência da nossa fraqueza: “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado” (Tg 4.17). Uma advertência final para os negociantes autoconfiantes. Portanto sabiam que a humildade e dependência de Deus são essenciais na vida cristã. Saber e não fazer, é pecado. Os pecados de omissão e os de comissão serão levados a juízo. Será condenado tanto aquele que não faz o bem que sabe que deve fazer, quanto aquele que faz o mal sabendo que não o deve fazer (Tg 4.17).

CONCLUSÃO
Concluímos e aprendemos que nunca devemos fazer qualquer julgamento que seja resultante de algum mexerico ou maledicência, e que devemos entender que nossa vida estar nas mãos do nosso Grande Deus juntamente com nosso futuro e nossos planos.

REFERÊNCIAS
• CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
• BARCLAY, William. Comentário Biblico de Tiago. PDF
• MOODY, D. L. Comentário Biblico de Tiago. PDF
• STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.

Fonte: www.rbc1.com.br

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

LIÇÃO 10 – O PERIGO DA BUSCA PELA AUTORREALIZAÇÃO HUMANA (Tg 4.1-10) - 3º TRIM. 2014

Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Recife / PE
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LIÇÃO 10 – O PERIGO DA BUSCA PELA AUTORREALIZAÇÃO HUMANA - 3º TRIM. 2014 
(Tg 4.1-10)


INTRODUÇÃO
Nesta lição veremos que a busca pela autorrealização humana é nociva apenas quando é vista como um fim em si mesma. Em Tiago 4.1-10 encontramos o apóstolo ensinando que aquilo que pedimos a Deus pode não ser concedido se as nossas motivações forem equivocadas. Tiago exorta ainda que os cristãos não deveriam estar em conflitos uns com o outros; e, por fim, ele lembra que aqueles que decidiram seguir a Cristo devem se desligar completamente do mundo, pois o Senhor exige exclusividade.

I – DEFINIÇÃO DA PALAVRA AUTORREALIZAÇÃO
O Aurélio diz que a palavra realizar significa: “alcançar seu objetivo ou ideal” (FERREIRA, 2004, p. 1190). Logo, a “autorrealização” pode ser definida como “ato ou efeito de realizar a si próprio”. “A realização profissional, pessoal e o desejo de uma melhor qualidade de vida são anseios legítimos do ser humano. Entretanto, o problema existe quando esse anseio torna-se uma obsessão, um desejo cego, colocando o Senhor nosso Deus à margem da vida para eleger um ídolo: o sonho pessoal” (SILVA, 2014, p. 71). Em Tiago 4.3 vemos o apóstolo fazer a seguinte exortação: “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites”. O referido versículo expressa a busca desenfreada e nociva das pessoas pela autorrealização material. “A ideia central é que eles (os cristãos) desejavam a abastança financeira, a fim de se ocuparem mais diligentemente na busca pelos prazeres” (CHAMPLIN, 2005, p. 63). 

1.1 - Ser cristão significa priorizar a busca pelas coisas espirituais. Faz parte dos ensinamentos tanto do AT quanto do NT o incentivo a prioridade pelas coisas espirituais (Is 55.1-3; Ag 1.2-8; Mt 6.33; Cl 3.1-3). O Aurélio diz que “prioridade” significa: “qualidade duma coisa que é posta em primeiro lugar, numa série ou ordem” (FERREIRA, 2004, p. 557). No texto de Mt 6.19-24, Jesus fala da inutilidade de se esforçar DEMASIADAMENTE para ajuntar tesouros nesta vida, pois aqui, a traça e a ferrugem podem consumir, e o ladrão, pode roubar. Ainda nesta passagem, o Senhor diz que as riquezas podem dividir o coração do crente, de forma que ele venha a ter dois senhores, a saber: Deus e as riquezas. Isso é pecado de idolatria (Cl 3.5; Ef 5.5).

1.2 - Ser cristão não é viver à parte da realização material, mas buscá-la com equilíbrio. Ser um crente espiritual não significa viver alheio as realizações terrenas. A Bíblia nos ensina a buscarmos as coisas materiais com moderação (Pv 30.7-9; Rm 12.16; I Tm 6.8). O Aurélio diz que “equilibrar” figuradamente significa: “moderação, prudência, comedimento; autocontrole, autodomínio” (FERREIRA, 2004, p. 777). Temos vários exemplos bíblicos de homens que de forma comedida usufruíram de prestígio social e riquezas; e, ao mesmo tempo, conservaram a sua fé. Eis alguns: 

Abraão (Gn 13.2; Tg 2.23); 
Jó (Jó 1.1-3; 20-22); 
Daniel (Dn 1.17-21; 2.48); 
dentre outros (I Cr 29.1-3; II Cr 17.5; 32.27). 

II – O PROBLEMA DOS CONFLITOS
Em sua epístola, Tiago tratou de diversos problemas entre os cristãos, inclusive a discriminação na igreja (Tg 2.1-12) e o uso indisciplinado da língua (Tg 3.1-18). Agora, volta a atenção para as “guerras e contendas que há entre vós”(Tg 4.1). Pelas palavras, o apóstolo deixa claro que havia divisões e disputas carnais entre os crentes. Ele nos fala sobre três tipos de conflitos que estavam acontecendo no seio da igreja. Vejamos cada um deles detalhadamente:

2.1 - Conflitos pessoais (Tg 4.1). Tiago nos mostra que a fonte dos conflitos exteriores surgem de dentro do próprio homem (Tg 4.1-b). Veja também (Mt 15.18,19; Mc 7.20-23; Gl 5.20). “A palavra “prazeres” não significa necessariamente paixão sensual; nesse caso, é apenas cobiça. A cobiça está em operação nos membros do corpo e estimula a carne e gera problemas” (WIERSBE, 2008, p. 765). A carne é a natureza caída, isto é, as paixões, os desejos e apetites desordenados que nela residem (I Co 10.13; Tg 1.14,15; Gl 5.16-21). Paulo exorta-nos a entregar os membros de nosso corpo ao Espírito Santo, a fim de não cumprimos os desejos da carne (Rm 6; Gl 5.16-26; Ef 4.22-30).

2.2 - Conflitos interpessoais (Tg 4.1,2). “As causas das guerras e contendas não são meramente econômicas ou intelectuais, mas morais. Como não havia nenhuma guerra civil nessa época, Tiago parece considerar principalmente a ideia de “brigas pessoais e ações judiciais, rivalidades e facções sociais e controvérsias religiosas” (BRUCE, 2009, p. 2157). Em Tiago 4.1 a expressão “guerra” no grego “polemos” refere-se a “querelas e rixas”, enquanto “contendas” nogrego “machai” traduz-se como “conflitos e batalhas”. O apóstolo tinha em mente não as guerras entre as nações mas as discussões e divisões entre os próprios cristãos. A Bíblia exorta-nos a viver em comunhão, unidade e diante de possíveis questões e desentendimentos praticar o perdão (Sl 133; II Co 13.11; Ef 4.2; Fp 2.1-4; Cl 3.13). 

2.3 - Conflitos espirituais (Tg 4.4). Tiago deseja chocar os leitores quando os chama de infiéis, termo que também pode ser traduzido por “adúlteros”. É bom dizer que “a infidelidade em questão é caracterizada pela amizade do mundobaseada em seus desejos e prazeres. Tiago condena tal transigência e fingimento. É impossível servir a Deus e aos desejos do mundo, pois não se pode ser ao mesmo tempo amigo e inimigo de Deus. É preciso escolher” (TOKUMBOH, p. 1553, 2010). Nesse caso, o conflito não era pessoal, nem interpessoal, mas espiritual, pois alguns daqueles cristãos, viviam indecisos sobre a quem deveriam servir. Todavia, o apóstolo diz que Deus não aceita dividir o nosso coração com o mundo, pois Ele nos quer exclusivamente para si (Tg 4.5; I Pe 2.9).

III – A POSTURA DO CRISTÃO EM RELAÇÃO AO MUNDO
“Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?” (Tg 4.4). O apóstolo não faz referência aqui ao adultério físico, mas sim ao espiritual. Todo o conceito está baseado na ideia do Antigo Testamento que apresenta ao Senhor como o marido de Israel e a Israel como a esposa do Senhor. Esta figura é comum em todo o Antigo Testamento (Is 54.5; Jr 3.1-5; Ez 23; Os 1-2). Neste mesmo sentido espiritual o Novo Testamento fala de “geração má e adúltera” (Mt 12.39; 16.4; Mc 8.38). Esta figura foi introduzida no pensamento cristão com o conceito da Igreja como esposa de Cristo (II Co 11.2; Ef 5.24-28; Ap 19.7; 21.9). “Esta forma de expressão pode ofender a sensibilidade contemporânea, mas a figura de Israel como esposa de Deus, e da Igreja como esposa de Cristo têm em si mesmo algo de precioso. Significa que desobedecer a Deus é como quebrantar os votos do matrimônio” (MOODY, sd, p. 118 – acréscimo nosso). A Bíblia diz qual deve ser o comportamento do cristão em relação ao mundo:

POSTURA DO CRISTÃO REFERÊNCIAS
Não ganhar o mundo às custas da alma - Mt 4.8-10; Mt 16.26 
Não ser do mundo - Jo 15.19; 17.14,16
Ser crucificado para o mundo - Gl 5.24; 6.14
Brilhar como a luz no mundo - MT 5.13-16; Fp 2.15
Negar os desejos mundanos e viver justamente - Tt 2.12; Tg 1.27
Não ser amigo do mundo - Tg 4.4
Escapar da poluição e corrupção do mundo - II Pe 1.4; 2.20
Não amar o mundo nem as coisas que há nele - I Jo 2.15-17
Ser como Cristo no mundo - I Jo 4.17
Vencer o mundo com a fé - I Jo 5.4-5
Não se conformar com o mundo - Rm 12.1,2

IV – QUE ATITUDES DEVEMOS TOMAR PARA VENCER O DIABO, O MUNDO E A CARNE

4.1 - “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7). A ordem do verbo “sujeitai-vos” exige uma ação passiva, a qual implica alinhar-se sob a autoridade de alguém. A única maneira eficaz de resistirmos às artimanhas do Diabo, assim como aos desejos e paixões da nossa própria carne, é nos rendendo incondicionalmente ao Senhor, em plena devoção (Mt 4.10; 1Pe 5.8,9).

4.2 - “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós” (Tg 4.8-a). Esta ordem indica uma ação ativa dos crentes (Is 55.6). Esta 
atitude resulta numa reciprocidade de Deus “ele se chegará a vós”. Confira também (Jr 29.13,14; 33.3; Mt 6.6). 

4.3 - “Purificai os corações” (Tg 4.8-c). A purificação espiritual ocorre no ato da salvação (At 15.9; Tt 2.14) e, por isso, exige de todo cristão uma purificação pessoal, prática e constante (Lv 20.7; Js 3.5; II Co 7.1; I Ts 4.3; Hb 12.14). 

4.4 - “Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará” (Tg 4.10). Jesus dignificou a humildade nos seus ensinos (Mt 18.4; Fp 2.5-11). Tiago e Pedro afirmam que o resultado da humilhação presente é a exaltação futura (I Pe 5.6). 

CONCLUSÃO
Como pudemos ver, ser cristão na perspectiva de Tiago significa priorizar as coisas espirituais; não estar em conflito com os irmãos; e, desvencilhar-se completamente do mundo para servir somente a Cristo, pois é assim que Ele requer.

REFERÊNCIAS
• STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
• CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. HAGNOS.
• ADEYEMO, Tokunboh. Comentário Bíblico Africano. MUNDO CRISTÃO.

Fonte: www.rbc1.com.br

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