quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

LIÇÃO 05 - NÃO TOMARÁS O NOME DO SENHOR DEUS EM VÃO (Êx 20.7; Mt 5.33-37; 23.16-19) - 1º TRIMESTRE 2015

Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524
LIÇÃO 05 - NÃO TOMARÁS O NOME DO SENHOR DEUS EM VÃO
1º TRIMESTRE 2015 (Êx 20.7; Mt 5.33-37; 23.16-19)
INTRODUÇÃO
Veremos nesta quinta lição, que a finalidade do terceiro mandamento é afirmar a santidade de Deus. Não podemos profaná-lo e nem tratá-lo irreverentemente. Não se deve pensar em Deus ou em seus mistérios sem a devida sobriedade e reverência. Estudaremos que na Bíblia, o nome está intimamente ligado à pessoa, indicando o seu próprio caráter, ou ainda denotando a posição e função de quem traz o nome (Êx 23.21). O terceiro mandamento nos diz que quando lembramos do nome de Deus, devemos preparar-nos para render-lhe culto porque as verdades que sabemos sobre alguém são despertadas quando pronunciamos o seu nome.
 
I - NÃO TOMARÁS O NOME DO TEU DEUS EM VÃO
Este mandamento nos diz que é errado usar o nome de Deus em coisas vã. A palavra vão, significa: “algo insignificante, vazio, oco, inútil, sem valor; ilusório, sem fundamento real, fútil, frívolo, falso, ignorante, ineficaz” (FERREIRA, 2004, p. 2035). O nome de Deus só era pronunciado uma vez por ano, pelo sumo-sacerdote, ao abençoar o povo no grande Dia da Expiação (Lv 23.27), e isso com extrema reverência e adoração. Os escribas por exemplo; quando tinha que escrever o Nome de Deus em uma obra, eles paravam, lavavam-se, mudavam de veste e caneta, e somente assim escrevia. Logo em seguida, eles depositava a caneta usada em um lugar onde nunca mais poderia ser usado por ninguém para escrever outra palavra. Ainda hoje muitos judeus ortodoxos para não usar o nome de Deus em vão, nem sequer dizem o nome Jeová ou Javé. Ao invés disso, eles usam a palavra Deus, ou Adonai.
1.1 - "Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão [...]”
(Êx 20.7). No judaísmo mais recente, esta proibição envolvia qualquer uso impensado e irreverente do nome YHWH (pronuncia-se YHAVÉ). Em sua forma original, o terceiro mandamento refe-se a jurar falsamente pelo nome do SENHOR (Lv 19.12). Este parece ser o verdadeiro sentido do texto hebraico. A lei permitia abençoar e amaldiçoar em nome de YHWH (Dt 11.26), isso equivalia a proclamar Sua vontade e Seu propósito para com várias classes de indivíduos. Jurar pelo Seu nome era, então, permitido, embora fosse proibido por Cristo, séculos mais tarde (Mt 5.34). Na verdade, jurar pelo Seu nome (e não pelo de qualquer outro deus) era um sinal de que tal pessoa era um adorador de Jeová (Jr 4.2), e por isso era algo digno de louvor (COLE, 1981, p.151).
1.2 - Toda lei carrega uma penalidade para aquele que a desobedece.
Este mandamento traz consigo um aviso específico. Sem dúvida isto é mencionado devido a tendência insolente do homem pensar a respeito deste pecado. Observemos que o mandamento traz dentro de si uma severa advertência de Deus a respeito da desonra ao Seu nome: “… o SENHOR não terá por inocente...” (Êx 20.7). Essa fala demonstra que Deus não aceita a falta de reverência diante de Seu nome.
II - O TERCEIRO MANDAMENTO E A BANALIZAÇÃO DO NOME DE DEUS
Os nomes de Deus não são apenas uma indicação pessoal, mas são inerentes à sua natureza e revelam suas obras e seus atributos... Quando a Bíblia faz menção do "nome de Deus", está revelando o poder, a grandeza e a glória do Deus Todo-poderoso; além de mostrar seus atributos, o nome representa o próprio Deus (SOARES, 2014, p. 50). No AT o castigo para o mau uso do nome de Deus era o apedrejamento (Lv 24.16). Uma punição severa: “... porque o Senhor não terá por inocente...”
(Êx 20.7-c). Está implícito, especificamente, que o próprio Deus será o vingador daqueles que tomam o seu nome em vão. Percebemos que essa proibição estava ligada ao juramento falso, que era usar o nome de Deus para atestar uma declaração mentirosa (Lv 19.12). Esse mandamento não exclui a recorrência ao nome do Senhor em juramentos verdadeiros e solenes (2Sm 2.27; Jr 4.2; Nm 30.3; Js 7.17; Jo 9.24; 2Co 1.23). Este mandamento apresenta um aviso necessário para não se mencionar o nome de Deus em vão, e ainda é tão necessário como na época em que foi instituído. Tomamos o nome de Deus em vão quando:

Por hipocrisia. É Quando se faz uma profissão do nome de Deus, mas não vive à altura de tal profissão. Aqueles que mencionam o nome de Cristo, mas não se afastam da iniqüidade, como este nome os obriga a fazer, o mencionam em vão. A sua adoração é vã (Mt 15.7-9), as suas oblações são vãs (Is 1.11,13) e a sua religião é vã, (Tg 1.26).
Pelo rompimento do concerto. É quando se faz promessas a Deus, e não cumprirmos os juramentos ao Senhor, estamos tomando o seu nome em vão (Mt 5.33). Isto seria uma falta de sabedoria de nossa parte, e Deus não se alegra de tolos (Ec 5.4), nem se deixa escarnecer, (Gl 6.7).

Por juramentos precipitados. É quando se menciona o nome de Deus, ou qualquer dos seus atributos, na forma de juramento, sem nenhuma ocasião apropriada para isto, nem a devida concentração da mente para isto, mas como simples palavras, sem nenhum objetivo nem boa intenção.

Por falsos juramentos. Pensam alguns teólogos que este é o objetivo principal do texto deste mandamento. Uma parte do respeito religioso que os judeus eram ensinados a prestar ao seu Deus era jurar pelo seu nome (Dt 10.20). Mas eles o ofenderiam, em vez de honrá-lo, se o chamassem para ser testemunha de uma mentira.
III – O TERCEIRO MANDAMENTO E A CULTURA"Na cultura brasileira, as expressões ‘meu Deus’, ‘Deus me livre’, ‘se Deus quiser’, ‘Deus é testemunha’, ‘juro por Deus’ tornam-se tão frequentes, e até populares, que todos acabaram se acostumando. O problema não está no uso dessas palavras, mas na atitude do coração. Quando bem pensadas, tais expressões constituem uma oração, manifestam nossa confiança no Senhor e testificam a sinceridade da nossa fé. Por outro lado, não resta dúvida de que o uso impensado dessas frases não ajuda em nada; pelo contrário revela leviandade para com as coisas sagradas, e é isto o que está em pauta no terceiro mandamento" (REIFLER, 2010, p. 20).

O terceiro Mandamento requer o uso santo e reverente do nome de Deus, de seus títulos, perfeições e atributos, quer por palavras ou obras e até mesmo em conversa comum e, especialmente, no culto religioso. Também exige que se deva andar segundo a santidade do Seu nome e invocá-lo sempre com ações de graça (Sl 111.9; Sl 89.7; Mq 4.5;. Rm 10.12;. Sl 103.1). Este mandamento proíbe também tomar o nome de Deus em vão utilizando de uma forma leviana em juramentos profanos e maldições (Rm 3.13; Tg 3.9 - 10). Da mesma forma o perjúrio, ou seja, o jurar falsamente pelo Seu nome, pois, embora um juramento possa sempre ser tomado legalmente com o nome de Deus, nunca se deve tomá-lo falsamente (Dt 6.13; Hb 6.16; Zc 8.17). Assim também blasfemar contra o nome de Deus é uma violação deste preceito,(Lv 24.14; Sl 74.10).

IV - O NOME DE DEUS E O NOME DE JESUS

Em várias ocasiões, Jesus refina os temas do AT e estende suas aplicações. Ao tratar dos juramentos no sermão do monte, ele nos aconselha a não jurar. Devemos ser pessoas de tal integridade que um “sim” ou um “não” basta para indicar nosso compromisso ou nossa recusa (Mt 5:33-37). Uma razão mais profunda para tal proibição pode ser vista no fato de que Deus era a única realidade viva para a mentalidade israelita. É por isso que Seu nome era sempre envolvido nos votos e juramentos, normalmente na fórmula “ tão certo como vive o Senhor” (2 Sm 2.27). Usar tal frase e depois deixar de cumprir o voto era questionar a realidade da própria existência de Deus. A Bíblia não nos proíbe pronunciar o nome de Deus. Ela nos encoraja a invocá-lo de coração e com temor:

“Cantai a Deus, salmodiai O SEU NOME; exaltai o que cavalga sobre as nuvens. SENHOR é o seu nome, exultai diante dele” (Sl 68.4). Aqui também se pode descobrir o poder moral para a injunção feita aos cristãos, isto é, não tomar o nome de Cristo em vão.
E tudo quanto pedirdes EM MEU NOME, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo 14.13). Com esse nome, fazemos ao Pai uma petição e assinamos com o Nome daquele que tem autoridade nos céus e Terra, sabendo que o Pai não negará nada ao Seu Filho primogênito.
“E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o EM NOME DO SENHOR JESUS, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl 3.17). Aqui somos colocados frente à responsabilidade que esse nome traz àqueles que o carregam.
V - O NOME DE DEUS - UM NOME VENERÁVEL

"Uma vez que a frase hebraica também pode ser traduzida como:

“não pronunciarás o nome do Senhor”, os judeus do período pós-exílio interpretaram esse mandamento como uma proibição de até mesmo proferir o nome de Deus “Javé”. Assim, até hoje, nunca se referem a Deus pelo nome, substituindo-o sempre por um termo alternativo, geralmente “Adonai”, traduzido como Senhor em várias versões da Bíblia. No entanto, esse mandamento não visa proibir o uso do nome de Deus, mas sim proteger a integridade desse nome" (ADEYEMO, 2010, p. 112). Esse mandamento é para os indivíduos que fazem promessas falsas e procuram lhes dar credibilidade invocando uma autoridade irrepreensível, entretecendo em discurso expressões como “diante de Deus” ou “em nome de Deus”. Ninguém deve invocar o nome de Deus com o objetivo de enganar outra pessoa. Esta proibição é apresentada de forma ainda mais explícita em Levítico 19.12: “Nem jurareis falso pelo meu nome, pois profanaríeis o nome do vosso Deus” (ver ainda Dt 5.11; SI 139.20). Nos dias de hoje não é incomum ouvir pessoas invocarem o nome de Deus ao fazerem promessas que não são capazes de cumprir ou, por vezes, nem sequer pretendem tentar. Trata-se de uma profanação do nome de Deus, um nome que deve ser reverenciado. Quem explora esse nome para seus propósitos egoístas não deve esperar ficar impune (ADEYEMO, 2010, p.113)
CONCLUSÃO
Podemos concluir dizendo que o nome é muito mais que um rótulo que mostra a identidade de uma pessoa. Vimos que o nome engloba todo o ser da pessoa, quem ela é, como ela é, seus atributos, particularidades, atitudes. Assim, aprendemos que o terceiro mandamento está claramente nos mostrando que Deus deseja ser honrado por tudo que Ele é, que Ele fez, que Ele representa, que Ele revelou e manifestou ao ser humano.
REFERÊNCIAS
HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco. CPAD.
HOFF, Paul. O Pentateuco. VIDA.
REIFLER, Hans Ulrich. A Ética dos dez mandamentos: Um modelo de ética para os nossos dias. VIDA

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

LIÇÃO 04 - NÃO FARÁS IMAGENS DE ESCULTURAS (Êx 20.4-6; Dt 4.15-19) - 1º TRIMESTRE 2015

Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524

LIÇÃO 04 - NÃO FARÁS IMAGENS DE ESCULTURAS - 1º TRIMESTRE 2015 (Êx 20.4-6; Dt 4.15-19)


INTRODUÇÃO
O Segundo Mandamento do Decálogo é muito parecido com o primeiro. Nele Deus proíbe fazer imagem de escultura de alguma figura no céu, na terra e debaixo da terra (Êx 20.4). Nesta lição, veremos que neste mandamento Deus proíbe também que se faça imagem dele mesmo, pois fazer uma escultura sua, seria limitá-lo. Nada na terra pode ser comparado com Deus, pois Ele é transcendente, ou seja, está acima da criação. A razão para esta ordenança baseia-se no zelo de Deus que exige exclusividade de seus adoradores (Êx 20.5). Ele é Espírito e portanto deve ser adorado em espírito e em verdade (Jo 4.24).

I – O SEGUNDO MANDAMENTO
            “Não farás para ti imagem de escultura [...]” (Êx 20.4-6). Este segundo mandamento do Decálogo é tão parecido com o primeiro que parece constituir uma extensão dele, levando algumas pessoas a considerarem-no parte do primeiro. “Na tradição protestante, esse versículo é considerado um prólogo ao Decálogo. Ainda no judaísmo, as orientações acerca de “Não terás outros deuses” (v. 3) e “Não farás para ti imagem de escultura” (vv. 4-6) são consideradas um único mandamento e, juntas, constituem o segundo mandamento” (HAMILTON, 2007, p. 218 – acréscimo nosso). Não obstante a forma de divisão, temos aqui uma descrição da natureza de Deus e do modo como ele deve ser adorado. Mais uma vez, há um rompimento claro com os deuses e o estilo de culto no Egito. Opresente mandamento além de proibirveementemente a criação e o uso de imagens esculpidas como objeto de adoração, de maneira mais essencial, é um lembrete de que Deus é Espírito, que não deve ser concebido à imagem do homem ou de qualquer outra criatura. Este importante mandamento, trás consigo três importantes verdades que merecem ser destacadas:

1.1 - Deus não admite ser representado por nenhuma imagem (Êx 20.4-a). “Todas as vezes em que os patriarcas ou Moisés falaram “face a face” com Deus, nem por uma vez deram qualquer pista daquilo que viram ou de sua aparência. Ter acesso a uma imagem de Deus sugere, de certa forma, que ele pode ser controlado e manipulado. Talvez a melhor definição de idolatria pertença a Agostinho: “Idolatria é adorar algo que deve ser usado, ou usar algo que deve ser adorado” (HAMILTON, 2007, pp. 220,221 – acréscimo nosso).O fato de Deus se apresentar ao povo na coluna de nuvem e de fogo demonstra claramente a intenção de não aparecer em nenhuma forma que pudesse ser reproduzida (Êx 13.21). Moisés deixa bem claro isso quando disse: “Então o SENHOR vos falou do meio do fogo; a voz das palavras ouvistes; porém, além da voz, não vistes figura alguma” (Dt 4.12). A adoração segundo a Bíblia requer que seja espiritual, adequado à natureza de Deus, sem qualquer imaginação carnal, ou representações externas da glória Dele (Jo 4.23,24; Fp 3.3). As partes do culto divino são: oração, louvor, pregação da Palavra e administração das ordenanças. Isso deve ser observado tal como foram entregues, ou seja, sem qualquer adição, corrupção e alteração deles (Dt 4.2; 1 Co 11.2).

1.2 - Deus não é a criação, Ele é o Criador (Êx 20.4-b). O registro do livro do Êxodo capítulo 32 nos mostra que com menos de quarenta dias depois de haver prometido solenemente que guardariam a Lei, os israelitas quebraram a aliança com o Senhor. Enquanto Moisés estava no monte, o povo israelita cansou-se de esperar seu líder e pediu a Aarão que lhe fizesse uma representação visível da divindade. Nesta ocasião “manifestou-se a tendência idólatra do coração humano, que não se contenta com um Deus invisível; quer ter sempre um deus a quem se possa ver e apalpar. Israel queria servir a Deus por meio de uma imagem e a fez provavelmente na forma do deus egípcio, o boi Apis. Não se sabe se Israel queria prestar culto ao deus egípcio ou meramente representar o Senhor em forma de um bezerro. Todavia, em Êxodo 32.4,5, vemos uma clara indicação que a segunda afirmativa é a mais coerente (HOFF, 1995, p. 63 – acréscimo nosso). A Bíblia nos mostra que: (1) Deus é incriado (Gn 1.1; Is 43.13); (2) com nada pode ser comparado (Is 40.18-23); e (3) Ele é transcendente, ou seja, está acima da criação (At 17.24-29).
1.3 - Deus exige exclusividade (Êx 20.5). Omotivo que deve nos levar a obedecer a esta ordem são tomadas a partir de Deus que, sendo zeloso, não dá sua glória a nenhum outro, nem o seu louvor às imagens de escultura (Dt 4.23,24; 32.21; Is 42.8). A expressão zeloso na relação do homem com Deus, é visto mais positivamente como o ato da promoção de Deus e Sua glória contra substitutos. Logo, “o Senhor é um “Deus zeloso”, não no sentido de que tenha inveja de outros deuses, pois sabe que todos os outros “deuses” são fruto da imaginação e não existem de fato. A palavra “zeloso” expressa seu amor por seu povo, pois deseja o que é melhor para eles. Assim como os pais são zelosos com os filhos e os cônjuges com seus companheiros, Deus também é zeloso com aqueles a quem ama e não tolera qualquer concorrência   (Zc 1.14; 8.2). Nas Escrituras, a idolatria equivale a prostituição e ao adultério (Os 1-3; Jr 2-3; Ez 16; 23; Tg 4.4,5). Deus deseja e merece o amor exclusivo de seu povo (Êx 34.14; Dt 4.24; 5.9; 6.15)” (WIERSBE, 2008, p. 324). Sua punição é severa contra os que fazem tais coisas, castigando até mesmo a posteridade deles que trilhará os seus passos; mas o amor e a misericórdia será para com aqueles que observam seus preceitos (Is 42.8; Dt 32.21, 1 Re 19.18).

II – FILOSOFIAS ERRÔNEAS ACERCA DE DEUS
            Após o pecado o homem destituído da glória de Deus (Rm 3.23), passou a ter uma noção errada da divindade. Há vários sistemas de crenças em Deus que divergem dos ensinos bíblicos e inúmeras tentativas de explicar o relacionamento dEle com Universo e o homem. Essas teorias equivocadas levam o homem a se distanciar do Criador. Abaixo destacaremos algumas destas perspectivas, o que creem e a refutação bíblica a elas:

III – DEUS É ESPÍRITO
“Os samaritanos eram considerados sectários pelos judeus do primeiro século, e inimigos a serem evitados. Forçados a abandonar a idolatria, os samaritanos elaboraram uma interpretação própria do Pentateuco, consagrando o monte Gerizim como o seu local de adoração. Além disso, rejeitavam o restante do Antigo Testamento. Jesus, na sua conversa com a mulher samaritana, desfez esse grave erro: “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.24). De acordo com essa declaração, a adoração não está limitada a nenhum local específico, posto que tal, fato refletiria um conceito falso da natureza divina. A adoração teria de estar em conformidade com a natureza espiritual de Deus. Deus, como espírito, é imortal, invisível e eterno, digno de nossa honra e glória para sempre (I Tm 1.17). Como espírito, Ele habita na luz, da qual os seres humanos são incapazes de aproximar-se (I Tm 6.16). Sua natureza espiritual é-nos de difícil entendimento, pois ainda não o temos visto conforme Ele é. E, à parte da fé, somos incapazes de compreender o que não experimentamos. Nossa percepção sensorial não nos oferece nenhuma ajuda para discernirmos a natureza espiritual de Deus. Ele não está preso à matéria” (HORTON, 2006, p. 68).

CONCLUSÃO          
            Confessar ou crer que existe um Deus não é suficiente. É preciso crer e adorar de forma correta. A proibição no segundo mandamento de não fazer imagem de escultura não só reprova a idolatria e o politeísmo, como também outras formas de crença em Deus que não se coadunam com o que a sua Palavra, nossa única regra de fé e prática ensina.

REFERÊNCIAS

·         CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
·         HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco. CPAD.
·         HOFF, Paul.O Pentateuco. VIDA.
·         HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. CPAD
·         STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal.  CPAD.
WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. Geográfica.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

LIÇÃO 03 - NÃO TERÁS OUTROS DEUSES (Dt 5.6,7; 6.1-6) - 1º TRIMESTRE 2015

Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
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LIÇÃO 03 - NÃO TERÁS OUTROS DEUSES - 1º TRIMESTRE 2015
(Dt 5.6,7; 6.1-6)

INTRODUÇÃO
O primeiro mandamento da Lei, além de anunciar a existência de um Único Deus verdadeiro, proíbe terminantemente a idolatria e o politeísmo. Lamentavelmente, a história dos israelitas foi marcada por esta prática pecaminosa, o que provocou a ira e o consequente juízo divino. Estudaremos nesta lição a definição do termo idolatria; suas práticas nos tempos do Antigo e Novo Testamento; veremos porque não devemos adorar a ídolos e as diversas formas de idolatria praticadas ainda hoje no mundo.

I – DEFINIÇÃO DE IDOLATRIA
O Aurélio define idolatria como “culto prestado a ídolos” (FERREIRA, 2004, p. 1067). Teologicamente “a idolatria pode ser considerada também o amor excessivo por alguma pessoa, ou objeto. Amor este que suplanta o amor que se deve devotar, voluntária, incondicional e amorosamente, ao único e verdadeiro Deus” (ANDRADE, 2006, p. 220). “Essa palavra vem do grego, “eidolon” que significa “ídolo”, e “latreuein” que quer dizer “adorar”. Esse termo refere-se à adoração ou veneração a ídolos ou imagens, quando usado em seu sentido primário. Porém, em um sentido mais lato, pode indicar a veneração ou adoração a qualquer objeto, pessoa, instituição, ambição, etc., que tome o lugar de Deus, ou que lhe diminua a honra que lhe devemos” (CHAMPLIN, 2004, p. 206).

1.1 - Antigo Testamento. Quando os israelitas saíram do Egito, com destino a Canaã, Deus lhes deu a Lei (Êx 20; Dt 5), que lhes advertia para que não aprendessem as práticas idólatras dos povos de Canaã (Êx 20.2-4,23; 23.13,24,32; Lv 19.4; 26.1; Dt 7.5,25; 12.3). Após a conquista da Terra prometida, os hebreus não expulsaram completamente os pagãos como Deus havia ordenado (Jz 2.1-3). Isto se tornou um laço para eles, pois aderiram facilmente ao culto idólatra (Jz 2.11; 3.7,12; 4.1; 6.1; 10.6; 13.1). Nos períodos de apostasia, os profetas foram levantados por Deus para advertirem aos israelitas que se abstivessem do paganismo (I Rs 14.9; Is 2.8,9; 57.5; Jr 1.16). Porém, o povo de Deus não os ouviu, e, por isso, experimentaram, o amargo cativeiro (II Rs 17.1-23; II Cr 36.11-21).

1.2 - Novo Testamento. Se a idolatria era combatida com rigor no AT, não foi diferente no NT. O Senhor Jesus condenou o amor à riqueza, que é uma forma de idolatria (Mt 6.24). A recomendação apostólica feita no Concílio de Jerusalém condenou severamente a adoração a ídolos (At 15.28,29). Os apóstolos combateram veementemente o envolvimento dos cristãos com essa prática pagã. Paulo, por exemplo, exortou aos cristãos de Corinto a fugirem da idolatria (I Co 10.14); e condenou a avareza, que também é uma forma de idolatria (Cl 3.5). O apóstolo Pedro e João também condenaram as práticas idólatras (I Pe 4.3; I Jo 5.21).

II – O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
Se a Bíblia diz que o ídolo, em si, nada é (Jr 2.11; 16.20; I Co 8.4; 10.19,20) e as imagens de escultura são abomináveis (Is 44.19); pedras de tropeço (Ez 14.3); e vaidades (Jr 14.22; 18.15); por que a idolatria era tão comum ao povo de Israel? Vejamos os dois principais motivos:

2.1 - As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus. Noutras palavras: quanto mais deuses, melhor. O povo de Deus sofria influência dessas nações e constantemente as imitava, ao invés de obedecer aos mandamentos divinos, no sentido de se manter santo e separado delas (Js 24.14,15) (STAMPS, 1995, p. 446). Por isso, muitas vezes, Deus advertiu o seu povo. No Decálogo, os dois primeiros mandamentos são contrários diretamente à idolatria (Êx 20.3,4; Dt 5.6-8). Esta ordem foi repetida em outras ocasiões (Êx 23.13,24; 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; Js 23.7; Jz 6.10; II Rs 17.35,37,38). O Senhor Deus ordenou também a destruição dos ídolos das nações que habitavam na terra de Canaã (Êx 23.24; 34.13; Dt 7.4,5; 12.2,3).

2.2 - Os deuses pagãos não requeriam das nações vizinhas de Israel o tipo de obediência que Deus requeria. Por exemplo, muitas das religiões pagãs incluíam imoralidade sexual religiosa em seus cultos, tendo para isso prostitutas espirituais. Essa prática, sem dúvida, atraía o povo de Israel” (STAMPS, 1995, p. 446). Por isso, muitas vezes, o povo de Israel deixou de servir e adorar ao Único Deus Verdadeiro (monoteísmo) e passou a prestar culto a outros deuses (politeísmo), como podemos ver em (Êx 32.1-18; II Rs 17.7-23; Is 1.2-4; Jr 2.1-9). Por intermédio dos salmistas e profetas, o Senhor Deus não apenas condenou as práticas idólatras, mas, também demonstrou que os ídolos são vãos e inúteis e não podiam garantir a Israel o que eles almejavam (Sl 115.4-8; 135.15-18; Is 44.9-20; 46.1-7; Jr 10.3-5). 

III - FORMAS DE IDOLATRIA



IV - PORQUE NÃO DEVEMOS ADORAR A ÍDOLOS

4.1 - Porque Deus é uno. Apesar de a Bíblia mencionar a existência de deuses estranhos (Gn 35.2); novos deuses (Dt 32.1); e deuses fundidos (Êx 34.17); ela é enfática em revelar o monoteísmo, ou seja, a existência de um Único Deus verdadeiro, que subsiste em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Mt 3.16,17); e que deve ser o objeto exclusivo do amor e obediência (Dt 6.4; Is 42.8; Mc 12.29,32; Jo 17.3; I Co 8.4,6). Estes e outros textos das Sagradas Escrituras também tornam-se a base da proibição da adoração a outros deuses (Êx 20.2; Dt 5.6-9).

4.2 - Porque Deus é espírito. Sendo Deus um ser espiritual (Jo 4.24), Ele não está sujeito as limitações às quais estão sujeitos os seres humanos dotados de corpo físico. Ele não possui partes corporais e não está sujeito às condições de existência natural. Logo, é impossível que uma imagem possa representar sua glória e majestade. Além disso, Deus é transcendente e insondável, ou seja, Ele ultrapassa a compreensão humana, e, por isso, não pode ser representado por um ídolo feito de madeira, prata ou ouro (Is 40.18,25; 46.5). Por isso, Deus proibiu terminantemente que os israelitas fizessem imagem de escultura (Êx 20.4; Dt 4.15,16; 23-28; 5.8,9).

4.3 - Porque adorar a ídolos é cultuar aos demônios. A Palavra de Deus nos revela que quem oferece sacrifícios aos ídolos, oferece aos demônios (Lv 17.7; Dt 32.17; II Cr 11.15; Sl 106.37; I Co 10.20,21). Por trás das imagens de escultura existem entidades demoníacas que ouvem as preces dos fiéis, e até operam favoravelmente por eles, com o intuito de aprisioná-los cada vez mais na idolatria. Eis o porquê de tantas pessoas pagarem promessas nos denominados “dias santos” e nas festividades dos padroeiros. Satanás, como “deus deste século” (II Co 4.4) tem poder para realizar benefícios físicos e materiais com intuito de enganar as pessoas (Ap 13.2-8,13; 16.13,14).

CONCLUSÃO
A Palavra de Deus proíbe terminantemente a adoração a outros deuses. Este mandamento foi ordenado não apenas no Decálogo, mas, em toda a Bíblia. O povo de Israel não atentou para este mandado divino, e, por isso, sofreu as devidas consequências. Ainda hoje, muitas formas de idolatria são praticadas no mundo, como a angelolatria, mariolatria, zoolatria, além de outras. Mas, jamais devemos adorar ídolos, pois, Deus é Único, é um ser espiritual e quem adora a ídolos, na verdade, está adorando aos demônios. Por isso, o mandamento divino permanece de pé: “não terás outros deuses diante de mim” (Dt 5.7).

REFERÊNCIAS
 STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
 CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teoogia e Filosofia. HAGNOS.
 ANDRADE, Claudionor Correa de. Dicionário Teológico. CPAD.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

LIÇÃO 02 - O PADRÃO DA LEI MORAL (Dt 9.9-11; 10.1-5) - 1º TRIMESTRE 2015

Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524

LIÇÃO 02 - O PADRÃO DA LEI MORAL - 1º TRIMESTRE 2015
(Dt 9.9-11; 10.1-5)
INTRODUÇÃO
Veremos nesta lição que a Lei que foi dada por Deus tinha os seguintes propósitos: 
(a) prescrever a conduta de Israel; 
(b) definir o que era pecado; 
(c) revelar aos israelitas a sua tendência inerente de transgredir a vontade de Deus e de praticar o mal; e 
(d) despertar neles o sentimento da necessidade da misericórdia, graça e redenção divinas (Rm 3.20; 5.20; 8.2). Ainda estudaremos o que é a “Lei Moral de Deus”, quais os atributos divinos que estão inerentes nela, bem como a natureza e a função desta no AT e, por fim, concluiremos falando sobre Jesus e os Dez Mandamentos.

I - A LEI MORAL DE DEUS
Os Dez Mandamentos foi fruto de uma aliança ou pacto com Deus. O termo “pacto” ou “aliança” em hebraico é de “berit”, e “berit karat” que significa “fazer uma aliança”. Uma aliança é um acordo feito entre duas ou mais pessoas. Por isso, após ouvir os detalhes do pacto, o povo de Israel respondeu com entusiasmo positivo (Êx 19.7,8). Esses mandamentos, dados por Deus a Moisés, no monte Sinai, tornaram-se a base da legislação levítica. “Podemos dizer que as leis morais de Deus são aquelas que são baseadas em sua própria natureza”. O próprio Deus é o padrão absoluto de justiça. Visto que as leis morais refletem sua natureza e caráter, elas são “imutáveis e irrevogáveis”. Visto que a natureza moral do Senhor é permanente e não pode mudar (Nm 23.19; Is 41.4; Ml 3.6; Hb 1.11,12; Tg 1.17), as leis que são baseadas nessa natureza são absolutas. Elas são perfeitas e eternas.

II - ATRIBUTOS DIVINOS APLICADOS A LEI MORAL
A lei moral de Deus é resumida nos Dez Mandamentos (o Decálogo). O número dez nas Escrituras indica plenitude ou completude. Assim, os Dez Mandamentos representam o padrão ético INTEIRO dado à humanidade por toda a Bíblia. Sabemos que a Lei moral de Deus é baseada em seu caráter moral, pois os atributos de Deus são aplicados a essa Lei.
Vejamos:


III – A LEI MORAL COMO PARADIGMA DA LEI CIVIL
Há uma importante distinção entre leis morais e leis civis na Lei de Deus. As morais refletem o padrão da criação e vigorariam mesmo que não houvesse queda ou pecado. Por outro lado, as civís existem por causa da queda. Se não existisse o pecado não haveria necessidade de uma lei civil para punir assassinos, ladrões, malfeitores e etc; haveria somente as leis morais sendo obedecidas perfeitamente por todos os homens, mas não as leis civis, pois não haveria transgressões para se punir. Neste contexto, as leis civís devem ser entendidas como instrumentos instituídos por Deus para que os homens possam, com justiça, lidar com os problemas da transgressão das leis morais (Is 1.23-26; 10.1-2). O Apóstolo João explicou que a exigência do sexto mandamento “Não matarás” (Êx. 20.13) não é somente externa, mas também interna: “Todo o que odeia a seu irmão é homicida”. (I Jo 3.15). Jesus explicou o mesmo em relação ao sétimo mandamento, “não adulterarás” (Êx 20.14), dizendo que: “Todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mt 5.28). Enquanto as leis morais exigem absoluta retidão, interna e externa, diante de Deus, as leis civís somente estabelecem a obediência externa a alguns aspectos das leis morais.

IV - A NATUREZA E A FUNÇÃO DA LEI NO AT
Notemos os seguintes fatos no tocante a natureza e a função da lei no AT (STAMPS, 1995, pp. 146,147):

• A lei foi dada por Deus em virtude do concerto que Ele fez com o seu povo. Ela expunha as condições do concerto a que o povo devia obedecer por lealdade ao Senhor Deus, a quem eles pertenciam (Êx 24.1-8).
• A obediência de Israel à Lei devia fundamentar-se na misericórdia redentora de Deus e na sua libertação do povo(Êx 19.4).
• A lei revelava a vontade de Deus quanto a conduta do seu povo (Êx 19.4-6; 20.1-17; 21.1—24.8). A lei não foi dada como um meio de salvação para os perdidos. Ela foi destinada aos que já tinham um relacionamento de salvação com Deus (Êx 20.2; Dt 28.1,2; 30.15-20).
• Tanto no AT quanto no NT, a total confiança em Deus e na sua Palavra (Gn 15.6), e o amor sincero a Ele (Dt 6.5), formaram o fundamento para a guarda dos seus mandamentos. Paulo declara que Israel não alcançou a justiça que a lei previa, porque “não foi pela fé” que a buscavam (Rm 9.32).
• A lei ressaltava a verdade eterna que a obediência a Deus, partindo de um coração cheio de amor (Gn 2.9; Dt 6.5) levaria a uma vida feliz e rica de bênçãos da parte do Senhor (Gn 2.16; Dt 4.1,40; 5.33; 8.1; Sl 119.45; Rm 8.13; 1Jo 1.7).
• A lei expressava a natureza de Deus, seu amor, bondade, justiça e repúdio ao mal. Os fiéis israelitas deviam guardar a Lei moral de Deus, pois foram criados à sua imagem (Lv 19.2).
• A lei funcionava como um tutor temporário para o povo de Deus até que Cristo viesse (Gl 3.22-26). O antigo concerto agora foi substituído pelo novo concerto, no qual Deus revelou plenamente o seu plano de salvação mediante Jesus Cristo (Rm 3.24-26; Gl 3.19).

V - JESUS E OS DEZ MANDAMENTOS
Segundo Donald Stamps, a Lei Mosaica admite DIDATICAMENTE uma tríplice divisão: (a) a lei moral, que trata das regras determinadas por Deus para um santo viver (Êx 20.1-17); (b) a lei civil, que trata da vida jurídica e social de Israel como nação (Êx 21.1 — 23.33); e (c) a lei cerimonial, que trata da forma e do ritual da adoração ao Senhor por Israel, inclusive o sistema sacrificial (Êx. 24.12 — 31.18) (STAMPS, 1995, p. 146 – acréscimo nosso). Vejamos uma comparação ao que a Lei dizia e o que Jesus disse:



CONCLUSÃO
Concluímos que a “Lei Moral de Deus” é completa, perfeita, boa, santa e serve para nos conduzir como “aio” ao caminho que nos leva a sermos obedientes e fiéis ao nosso Senhor, e também aprendemos que o próprio Deus é o padrão absoluto de justiça visto que as leis morais refletem sua natureza e caráter e por isso são “imutáveis e irrevogáveis”.

REFERÊNCIAS
• ELISSEN, Stanley. Conheça melhor o Antigo Testamento. VIDA.
• STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
• SOARES, Esequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. CPAD.

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