terça-feira, 22 de dezembro de 2015

LIÇÃO 13 – JOSÉ, A REALIDADE DE UM SONHO (Gn 45.1-8) - 4º TRIMESTRE DE 2015

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – Recife-PE / CEP. 50040 – 000  Fone: 3084 1524

LIÇÃO 13 – JOSÉ, A REALIDADE DE UM SONHO - 4º TRIMESTRE DE 2015 (Gn 45.1-8)


INTRODUÇÃO
O livro do Gênesis encerra falando de José - um dos personagens bíblicos mais admirados pelo seu bom caráter. Nesta lição, traremos importantes informações a respeito deste nobre hebreu; destacaremos os motivos que levaram seu pai a tê-lo em grande estima acima dos outros filhos; veremos também algumas virtudes que compunha a índole de José; pontuaremos que apesar dos sofrimentos, Deus tinha um propósito sublime com ele; e, por fim, elencaremos sua profecia acerca da visitação divina para conduzir o povo de Israel a terra prometida.

I – INFORMAÇÕES SOBRE JOSÉ
“José, cujo nome provavelmente significa: 'que Deus acrescente' (Gn 30.24), foi o décimo primeiro filho do patriarca Jacó com a sua esposa Raquel. Seu nome reflete o papel de sua vida na nação de Israel. Foi o agente de Deus na preservação e na prosperidade de seu povo no Egito, durante o período de fome na terra de Canaã” (GARDNER, 1999, p. 377 – acréscimo nosso). O livro do Gênesis contém cinquenta capítulos, sendo que treze são dedicados a história de José, igualando-se até mesmo a história do patriarca Abraão. “A sua história é tão notavelmente dividida entre a sua humilhação e a sua exaltação, que podemos ver nela alguma semelhança com Cristo, que primeiro foi humilhado e depois exaltado. Em muitos casos, José tipificou o Senhor Jesus” (HENRY, 2010, p. 178).

1.1 - O filho predileto de Jacó (Gn 37.3).
É bom destacar que a a frase: “Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos” não significa dizer que Jacó não amava os outros filhos, apenas acrescenta que em relação a José o seu pai Jacó tinha um amor maior. A Escritura parece nos indicar o porque deste amor diferenciado, eis alguns motivos:
 

II – VIRTUDES DO CARÁTER DE JOSÉ DESTACADAS PELA BÍBLIA
2.1 - Obediente ao pai (Gn 37.2). 
O presente versículo nos mostra que diferente dos filhos de Bila e Zilpa, José se mostrou obediente ao seu pai, ao ponto de observando e relatando para Jacó as atitudes erradas dos seus irmãos, quanto a o que eles de fato faziam com as ovelhas de seu pai. “Não se sabe quais seriam as denúncias, mas podemos entender que se deixavam envolver em alguma conduta inconveniente. Autores judeus, dizem-nos que eles negligenciavam seus rebanhos, praticando atos abomináveis de imundícia, comendo criaturas que eles mesmos haviam mutilado ou que as feras tinham atacado, ou porções proibidas das ovelhas” (CHAMPLIN, 2001, p. 235 – acréscimo nosso). A Bíblia nos mostra que honrar os pais se constitui num princípio moral tanto para o AT quanto para o NT (Êx 20.12; Ef 6.1; Cl 3.20).

2.2 - Bom funcionário (Gn 39.1-5). 
Ao ser vendido para o Egito, José foi comprado pelo superintendente de Faraó, chamado de Potifar. A Bíblia nos mostra que José foi um excelente funcionário deste egípcio, ao ponto de achar graça diante dos seus olhos. Ganhando a confiança do patrão com um excelente e próspero trabalho, José foi promovido a ser mordomo de tudo quanto era de Potifar. Assim como José, todo aquele que trabalha é exortado pelas Escrituras a servir de forma agradável aos seus superiores como ao Senhor (Ef 6.5,6; Cl 3.22; I Tm 6.1; Tt 2.9; I Pe 2.18).

2.3 - Fidelidade (Gn 39.7-12). 
Após o relato da prosperidade de José na casa do seu senhor, a Bíblia nos mostra que a mulher de Potifar se sentiu atraída por ele (Gn 39.7). A concupiscência dos olhos: “pôs os seus olhos em José”; a concupiscência da carne: “Deita-te comigo”; e, a soberba da vida: “a mulher do seu senhor” inflamaram-na ao ponto de querer relacionar-se sexualmente com o escravo hebreu (Gn 39.7). Todavia, a sutil e ardilosa proposta desta mulher, sofreu recusa do jovem José “porém ele recusou” (Gn 39.8-a). Sua fidelidade a Deus e ao seu patrão eram o suficiente para ele não ceder a tentação (Gn 39.8,9). Ela insistiu em convidá-lo a pecar, mas ele resistiu“[...] falando ela cada dia a José, e não lhe dando ele ouvido [...]” (Gn 39.10). Não se dando por satisfeita, a mulher de Potifar tramou ficar sozinha com ele em determinada ocasião e foi ao seu encontro para forçá-lo a coabitar com ela, mas a resolução de José o fez fugir daquela investida (Gn 39.12-b). A mulher ardendo em ira acusou-o diante de seu marido e funcionários que José havia tentado estuprá-la. Ele foi sentenciado a cadeia por este tão grande mal (Gn 39.14-20). “A punição menor, dada a José, de acordo com os intérpretes judeus, significou que Potifar acreditou em José, mas, a fim de poupar sua esposa de maior embaraço, sacrificou-o, embora por meio de um castigo mais brando do que seria de se esperar” (CHAMPLIN, 2001, p. 246). Sejamos fiéis a Deus custe o que custar (Pv 3.3; Dn 3.17,18; 6.3,4,22; Ap 2.10).

2.4 - Homem de confiança (Gn 39.20-23). 
José foi sentenciado a prisão. O trecho do salmo 105.18 indica que os pés de José ficaram presos com grilhões de ferro. No entanto, ele não entrou sozinho lá, o Senhor estava com ele e estendeu sobre a ele a sua graça. Mesmo acusado de tentar violar a esposa do seu patrão, José destaca-se por ser um homem leal ao ponto de ganhar a confiança do carcereiro. A confiança que José conquistou por parte do carcereiro era tão grande que ele outorgou a administração do cárcere ao jovem hebreu. Sejamos homens em quem se pode confiar (Pv 28.20; Tt 2.10). 

2.5 - Humildade (Gn 41.33-36). 
Após dois anos na cadeia, José foi chamado por Faraó para interpretar o sonho que este monarca teve. José, quando interpelado por Faraó se tinha a habilidade de interpretar sonhos respondeu humildemente: “Isso não está em mim; Deus dará resposta de paz a Faraó” (Gn 41.16). Após dar a interpretação, José sugere que Faraó escolha um homem sábio e inteligente para ser levantado no Egito como administrador da prosperidade dos sete anos de abundância a fim de que o Egito possa durante os anos de fome tivesse o que comer. José não diz que este homem é ele. No entanto, o imperador egípcio reconheceu que este era o homem que ele estava precisando, por isso o nomeou como governador de todo o Egito (Gn 41.37-46). A humildade está associada a uma consciência de que tudo que temos ou somos vem do Senhor. Provérbios nos exorta a trilhar o caminho da humildade (Pv 15.33; 18.12; 22.4).

2.6 - Perdoador (Gn 45.1-5). 
Os sete anos de abundância sobrevieram a terra do Egito como fora predito, e agora, os sete anos de fome começavam a chegar. Segundo o que estava previsto a fome foi tão grave que superou os anos de prosperidade. Ela atingiu não somente o Egito, como também todas as terras (Gn 41.57). Segundo o Dr. Norman Champlin (2001, p. 257), “Não o globo terrestre inteiro, mas a terra conhecida pelo autor do livro de Gênesis, ou seja, o Egito, a Arábia, a Palestina e a Etiópia, as nações que pediriam socorro ao Egito”. É nesse momento que a descendência de Jacó vem ao Egito a fim de pedir socorro a Faraó, sem saber que José era o seu administrador. José reconhece os seus irmãos, beneficia-os e depois de prová-los revela-se como seu irmão e os perdoa por sua maldade (Gn 45.1-5). O perdão é uma característica presente na vida daquele que tem o amor de Deus em seu coração (Mc 11.25; Ef 4.32; Cl 3.13).

III – O PLANO DE DEUS ATRAVÉS DE JOSÉ
José deve não ter entendido o porque de logo após ter recebido de Deus dois gloriosos e proféticos sonhos, sua vida ter sido acometida de vários sofrimentos. Deus havia mostrado apenas o final do caminho, no entanto, o Senhor não mostrou o caminho, que incluía: ser invejado (Gn 37.11); maltratado (Gn 37.23,24); vendido como escravo (Gn 37.28); tentado a pecar (Gn 39.7-10); e, prisioneiro em um cárcere por dois anos (Gn 41.1). Treze anos haviam se passado entre o sonho e cumprimento (Gn 37.2; 41.46), e, somente quando se viu exaltado como governador do Egito, José pode compreender que o plano de Deus com a sua vida era para: (a) livrar o povo de Israel da fome que viria (Gn 45.5-7); (b) trazer o povo de Israel para o Egito (Gn 45.9-11); e, (c) cumprir a promessa feita a Abraão (Gn 15.13,14; Êx 3.16).

IV – O CUMPRIMENTO DA PROMESSA DE DEUS COM A NAÇÃO DE ISRAEL
Apesar de ter abrigado Jacó e seus descendentes confortavelmente em Gósen no Egito, José sabia que o seu povo não ficaria ali para sempre. Já próximo da sua morte, José deu duas declarações que merecem ser destacadas: (a) a profecia de José (Gn 50.25-a). Este servo do Senhor conscientizou os hebreus que no tempo certo Deus iria intervir no Egito tirando- os de lá, para conduzi-los de fato a uma terra permanente; e, (b) a esperança de José (Gn 50.25-b). José deixou o mundo dando testemunho de sua fé na promessa de que Israel voltaria a Canaã, pois ordenou que seu corpo fosse embalsamado a fim de ser levado para a Palestina. Seu pedido fora realizado anos mais tarde por Moisés e Josué (Êx 13.19; Js 24.32).

CONCLUSÃO
Deus tem o homem certo para cumprir seus propósitos. É o que podemos afirmar a partir da história de José. A despeito das incompreensões e sofrimentos que teve de passar, Deus em todo tempo, conduziu de forma sábia a sua história, a fim de livrar o seu povo da aniquilação cumprindo a promessa que fez a Abraão, Isaque e Jacó.

REFERÊNCIAS
CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
GARDNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA.
HOWARD, R.E et al. Comentário Bíblico. CPAD.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal.  CPAD.
WALTON, John, et al. Comentário Bíblico Atos: Antigo Testamento. ATOS.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

JOGRAL: CLAMA A MIM, E RESPONDER-TE-EI E ANUNCIAR-TE-EI COISAS GRANDES E FIRMES, QUE NÃO SABES. (Jeremias 33.3)



Todos - Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes.

1 - A Bíblia, no capítulo 33 e versículo 3 do livro do profeta Jeremias, nos revela o desejo de Deus em revelar seus projetos ao seu povo.
2 - Projetos que estão no seu coração!
3 - Revelações que impactam a nossa vida!
4 - Desígnios da sua mente poderosa!
5 - Determinações, que demonstram  o seu controle sobre a história;
6 - Que relevam a sua Onisciência e seu potentado.
Todos - Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes.

1 e 2 - Mas, essa mesma passagem nos revela também, que Deus ouve as nossas orações!
3 e 4 - Que Ele ouve quando clamamos!
5 e 6 - Ele nos responde quando chamamos por Ele!

Todos - Quando clamamos, Ele acalma a tempestade!
1 - A Bíblia nos diz que quando os discípulos estavam sendo açoitados pelas ondas encapeladas do mar da Galiléia...
2 - E as águas estavam inundando o pequeno barco dos discípulos...
3 - A Bíblia nos diz que eles sentiram medo!
4 - Desesperaram-se!
5 - Acharam que iriam morrer!
6 - Angustiados, clamaram pelo Mestre, Jesus de Nazaré!
5 - Jesus estava dormindo, descansando do grande esforço realizado naquele dia em pró do Evangelho!
4 - Ele estava dormindo como homem...
3 - Mas, com o clamor dos seus discípulos, Ele se levantou como Deus!
2 - Repreendeu o vento, que soprava, e o mar, que agitava o barco com as suas ondas!
1 - Os discípulos impressionados com o poder de Jesus disseram: Que homem é esse que até os ventos e o mar lhe obedecem?

Todos - Quando clamamos, Ele é o nosso refúgio e socorro na hora da angústia!
1 - A Bíblia nos relata que nos dias do rei Josafá, os filhos de Moabe e os filhos de Amom vieram à batalha contra Judá.
2 - Uma grande multidão vinha contra o povo do senhor, dalém do mar da Assíria.
3 - Então, Josafá teve medo e se pôs a clamar ao Senhor; e apregoou um jejum em todo o Judá.
4 - E de todas as cidades de Judá vieram gente para pedir socorro ao Senhor.
5 - Nesse momento, pôs-se Josafá em Pé, diante da congregação de Judá e Jerusalém, na casa do Senhor, e disse:
6 - Ah! SENHOR, Deus de nossos pais, porventura, não és tu Deus nos céus?
5 - Pois tu és dominador sobre todos os reinos das gentes, e na tua mão há força e poder, e não há quem te possa resistir.
4 - Em nós não há força perante esta grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em ti.
3 - Então, veio o Espírito do SENHOR, no meio da congregação, sobre Jaaziel e disse:
2 - Dai ouvidos todo o Judá, e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Josafá. Assim o SENHOR vos diz: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão,
1 - Pois a peleja não é vossa, senão de Deus.
Todos - Quando clamamos, Deus atende o desejo do nosso coração!

1 - Ana era uma mulher atribulada de espírito.
2 - Pois, não podia gerar filhos e por isso, Penina, sua concorrente, a importunava todos os dias.
3 - Mas quando clamou com toda a sua alma,
4 - Quando buscou de todo o seu ser,
5 - Quando derramou-se completamente diante do Senhor,
6 - O Senhor atendeu-lhe o desejo do coração, dando-lhe um filho.
5 - Mas antes da sua oração ser ouvida Ana foi tida como filha de belial.
4 - Julgada como uma embriagada!
3 - Era humilhada todos os dias!
2 - Sentia-se desprezada, mesmo sendo muito amada por seu marido!
1 - Mas O Senhor ouviu-lhe o desejo!
Todos - Quando clamamos, Deus ouve e nos cura!

1 - A Bíblia nos informa que o cego Bartimeu estava à beira do caminho e Jesus ia passando
2 - Ouvindo o alvoroço da multidão perguntou quem passava
3 - Dissera-lhe que era Jesus, o Mestre de Nazaré, que passava
4 – A partir desse momento, Sem vergonha alguma,
5 - Ignorando toda aquela multidão, clamava alto dizendo:
6 - Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!
5 - Alguns lhes diziam: o mestre não vai te escutar!
4 - Mas ele clamava mais alto dizendo:
3 - Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim
2 - Quando Jesus ouviu o clamor do cego, parou e mandou chamá-lo até à sua presença
E o cego prontamente, jogando a capa de si, foi ao encontro de Jesus!
Todos – E Jesus curou-lhe a enfermidade dos seus olhos!

1 - Quando clamamos, Jesus pára!
2 - Quando clamamos, Jesus atende!
3 - Quando clamamos, Jesus Faz!
4 - Quando clamamos, Jesus resolve!
5 - Quando clamamos, Jesus socorre!
6 - Quando clamamos, Jesus chega!
5 - Quando clamamos, Jesus desfaz o laço do diabo!
4 - Quando clamamos, Jesus dá vitória!
3 - Quando clamamos, Jesus renova!
2 - Quando clamamos, Jesus acalma as tempestades!
1 - Quando clamamos, Jesus coloca de volta no lugar aquilo que está fora do lugar!
2 - Quando clamamos, Jesus desce na fornalha de fogo ardente!
3 - Quando clamamos, Jesus faz o azeite e a farinha ser multiplicado!
4 - Quando clamamos, Jesus ordena às feras que não toquem nos seus ungidos!
5 - Quando clamamos, Jesus abre o grande mar que está na tua frente!
6 - Quando clamamos, Jesus faz o inimigo dá marcha ré!
Todos - Quando clamamos, Jesus se levanta do trono!

1 - Pois Ele é quem comanda todas as coisas!
2 - Renova a força dos que estão cansados!
3 - Levanta os caídos!
4 - Socorre os necessitados!
5 - Contempla todas as coisas!
6 - Vê a tua dor!

1 e 2 - O teu esforço!
3 e 4 - O teu trabalho!
5 e 6 - As tuas lágrimas!

Todos - A tua situação!
Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes. Amém!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

LIÇÃO 12 – ISAQUE, O SORRISO DE UMA PROMESSA (Gn 21.1-8) - 4º TRIMESTRE DE 2015

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco
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Pastor Presidente: Aílton José Alves
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LIÇÃO 12 – ISAQUE, O SORRISO DE UMA PROMESSA - (Gn 21.1-8)
4º TRIMESTRE DE 2015
INTRODUÇÃO
Veremos nesta lição, a definição da palavra “promessa” e pontuaremos a diferença entre a promessa incondicional e a condicional. Estudaremos sobre a Aliança que Deus fez com o patriarca Abraão prometendo-lhe um filho em sua velhice. Veremos Isaque e Ismael como um tipo da natureza espiritual e carnal e concluiremos analisando a tipologia que existe entre o “filho unigênito” de Abraão e o “filho unigênito” de Deus.

I – DEFINIÇÃO DE PROMESSA 
A palavra promessa deriva do latim “promittere” que significa: “obrigar-se verbalmente ou por escrito a fazer ou dar alguma coisa; comprometer-se; dar esperanças ou probabilidades; fazer promessa” (FERREIRA, 2004, p. 1640). Já no grego é a palavra “epangelia” que significa: “empreendimento para fazer ou dar algo, presente dado graciosamente” (VINE, 2002, p. 905). No contexto desta lição trata-se da promessa de Deus ao patriarca Abraão em lhe dar um filho com Sara.

II – DIFERENÇA ENTRE AS PROMESSAS CONDICIONAIS E INCONDICIONAIS 
O Senhor prova a sua soberania ao ser fiel no cumprimento de suas promessas (Dt 7.9). Ele é absolutamente digno de confiança, pois suas promessas são infalíveis, portanto, o seu povo pode descansar nele. A fidedignidade de Deus é absoluta por causa daquilo que Ele é (Dt 32.4; Sl 89.8; 1Ts 5.23,24; Hb 10.23). Quando Deus faz uma aliança com alguém, a sua promessa é um selo e garantia suficiente de sua imutável natureza e propósitos (Hb 6.17; 10.23). No entanto, precisamos entender que existem promessas condicionais e incondicionais. As promessas condicionais são aquelas que o seu cumprimento depende da participação humana, e que estão baseadas em determinadas condições ou pré-requisitos estabelecidos por Deus. As promessas condicionais, geralmente, aparecem na Bíblia com a conjunção “se” (Êx 19.5; 2Cr 7.14; Dt 28.1,2; Rm 10.9). As promessas incondicionais são aquelas que independem da participação humana, ou seja, que dependem unicamente da soberania de Deus para a sua realização (1Ts 4.17; Hb 9.28; 1Co 15; 1Ts 4.16; Jo 3.16,36; 1Jo 2.25).

III – ABRAÃO, ISAQUE E A PROMESSA 
O Senhor recompensou grandemente a fé que Abraão demonstrou durante os vinte e cinco anos de sua peregrinação a Canaã. Também interveio milagrosamente para dar-lhe um filho. Deus escolheu o nome específico: Isaque “ele riu” (Gn 17.15-19), em alusão aos risos de incredulidade de Abraão (Gn 17.17) e de Sara (Gn 18.12,15) e da alegria posterior pelo nascimento de Isaque (Gn 21.6-7). Deus determinou a época exata: “na primavera” (Gn 18.10-15; 21.1-3) do cumprimento desta promessa. Vejamos:

3.1 - O nascimento de Isaque mostra que Deus é fiel nas suas promessas. Durante muitos anos Sara havia carregado consigo um fardo extremamente pesado, pois, naquela cultura e época, era o da esterilidade. As pessoas deviam sorrir quando ouviam que o nome de seu marido era Abraão que significa: "pai de uma grande multidão", pois Deus já havia lhe feito uma promessa há 25 anos e até aquele momento era pai de apenas um filho, Ismael (Gn 12.4; 21.5) e Sara jamais havia dado à luz. Mas, agora, toda a sua vergonha havia se extinguido, e Abraão e Sara estavam se regozijando com a chegada de seu filho, Isaque do hebraico “riso; ele riu” (Gn 21.6), nome esse dado pelo próprio Deus (Gn 17.19). O nascimento de Isaque envolvia muito mais do que a alegria dos pais, pois significava o cumprimento da promessa de Deus (Gn 12.2, 13.16; 15.4; 17.1-7; 21.1,2). O nascimento deste filho lembra que, a seu modo e a seu tempo (Gn 18.10, 14; 21.1), Deus sempre cumpre suas promessas (Hb 11.8-11) (WIERSBE, 2010, p. 128).

3.2 - O nascimento de Isaque mostra que há recompensa pela paciência. Abraão e Sara tiveram de esperar vinte e cinco anos pelo nascimento do filho, pois, "pela fé e pela longanimidade, [herdamos] as promessas" (Hb 6.12; 10.36). Confiar nas promessas de Deus não apenas nos propicia uma bênção no final, mas também nos concede uma bênção enquanto esperamos. A fé é uma jornada, e cada destino feliz é o início de uma nova caminhada. Quando Deus deseja desenvolver nossa paciência, ele nos dá promessas, nos manda provações e nos diz para confiar nele (Tg 1.1-8).

3.3 - O nascimento de Isaque mostra a revelação do poder de Deus. Esse foi um dos motivos pelos quais Deus deu tanto tempo. Ele queria que Abraão e Sara estivessem "amortecidos" (sem forças) para que o nascimento de seu filho fosse um milagre de Deus e não algum tipo de maravilha da natureza humana (Rm 4.17-21). Abraão e Sara experimentaram o poder de ressurreição de Deus em sua vida, pois se entregaram a ele e creram em sua Palavra. A fé nas promessas de Deus libera o poder divino (Ef 3.20, 21). Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas (Gn 18.14; Lc 1.37).

3.4 - O nascimento de Isaque mostra o plano de Deus para redenção do mundo. A futura redenção de um mundo perdido encontrava-se no nascimento de Isaque, que geraria Jacó; Jacó daria ao mundo as doze tribos de Israel; e de Israel nasceria o Messias prometido (Gn 12.1-4; Mt 1,2; Lc 3.34). Deus cumpre suas promessas não importa quanto tempo demore (WIERSBE, 2010, p. 128).

IV – ISAQUE E ISMAEL - UM TIPO DA NATUREZA ESPIRITUAL E CARNAL
A vida de Abraão é uma história da dádiva da aliança numa série de seis encontros com o patriarca e Deus. Vejamos:

1º) Deus estabeleceu a aliança (Gn 12.1-3);
2º) Deus confirmou a aliança (Gn 12.7);
3º) Deus ampliou a aliança (Gn 13.14- 17);
4º) Deus ratificou a aliança (Gn 15.8-18);
5º) Deus simbolizou a aliança (Gn 17.10); e
6º) Deus acrescentou o juramento da aliança (Gn 22.16-18).

Apesar de parcialmente cumprida esta promessa na história de Israel, e espiritualmente na primeira vinda de Cristo, o cumprimento absoluto de todos os seus elementos aguarda a segunda vinda do Senhor, que é o “descendente” de Abraão (Gl 3.16). Analisemos os símbolos desta aliança:

4.1 - Isaque e Ismael como símbolos da natureza carnal e espiritual. Em Gálatas 4.28, 29, Paulo deixa claro que Ismael representa o primeiro nascimento do cristão (a carne) e que Isaque representa o novo nascimento (o Espírito). Ismael foi "nascido da carne", pois Abraão ainda não estava "amortecido" e ainda podia gerar filhos. Isaque foi "nascido do Espírito", pois, quando foi concebido, seus pais estavam "amortecidos", e só o poder de Deus seria capaz de concretizar sua concepção e nascimento. Isaque não nasceu pelo poder da providência comum, mas pelo poder de uma promessa especial.

4.2 - Isaque e Ismael como símbolos da natureza carnal vindo antes da espiritual (1Co 15.46). Quando se crê em Jesus Cristo, passa-se por um nascimento miraculoso que vem de Deus (Jo 1.11-13; 3.1-8). Abraão representa a fé e Sara representa a graça (Gl 4.24-26), de modo que Isaque nasceu "pela graça […] mediante a fé" (Ef 2.8, 9). Essa e a única maneira de um pecador entrar para a família de Deus (Jo 3.16-18). Ao que parece, Ismael era um filho obediente até que Isaque entrou na família. Então, a "carne" começou a opor-se ao "Espírito" (WIERSBE, 2010, p. 129).

4.3 - Isaque e Ismael como símbolos da natureza livre e da natureza escrava (Gl 4.22). A liberdade é um dos principais temas de Gálatas (5.1) e uma das maiores bênçãos da vida cristã (Gl 4.31). É claro que a liberdade cristã não é sinônimo de anarquia, uma vez que esse é o pior tipo de escravidão. A lição é, simplesmente, que os filhos de Deus devem viver sob as bênçãos da liberdade da graça e não sob a escravidão da Lei. Agar deu à luz um escravo, e quando se decide viver sob a Lei, torna-se filho de Agar, um escravo, pois ela gera escravidão e não liberdade (WIERSBE, 2010, p. 131).

4.4 - Isaque e Ismael como símbolos da escolha de Deus. Assim como aconteceu com de Ismael (Gn 16.11), o nome de Isaque foi dado pelo próprio Deus (Gn 17.19). É importante observar que, no registro bíblico, em várias ocasiões, Deus rejeitou o primogênito e aceitou aquele que nasceu depois. Rejeitou Caim e escolheu Abel (Gn 4.1-15); Ismael, o primogênito de Abraão, e escolheu Isaque (Gn 21.1-21). Deixou de lado Esaú, o primogênito de Isaque, e escolheu Jacó (Rm 9.8-13). Escolheu também Efraim em vez de Manassés (Gn 48.16-20) (WIERSBE, 2010, p. 129).

4.5 - Isaque como símbolo que Deus cumpre as promessas que faz. Os quatro elementos da promessa feita a Abraão (Gn 12.1-3) começam a cumprir-se em Isaque:

1º) A terra – Isaque permanece em Canaã após a morte de seu pai aprofundando ali as raízes familiares em obediência a Deus;
2º) A descendência – Isaque continua a linhagem através de Jacó, após o qual a multiplicação de descendentes acelerou;
3º) A relação especial com Deus – Isaque foi temente a Deus e por ele grandemente abençoado; 
4º) A bênção às nações – Isaque durante o tempo que viveu em Gerar surgiram pequenos sinais de bênção para as nações.

Enfim, embora não tão proeminente quanto seu pai Abraão ou seu filho Jacó na narrativa de Gênesis, Isaque foi um elo fundamental no desenvolvimento da nação de Israel e no cumprimento da aliança de Deus com Abraão e seus descendentes.

V- ABRAÃO, ISAQUE E CRISTO
No AT são poucos os que vieram ao mundo com tantas expectativas como Isaque. Nesse aspecto ele foi um modelo de Cristo, a “semente” que o Santo Deus prometera há muito tempo. Essa promessa é chamada de “aliança abraâmica”, e é o fundamento de todo o futuro programa divino para a humanidade. Deus prometeu a Abraão que traria bênçãos pessoais, nacionais, territoriais e espirituais através da sua “semente” que começou com Isaque e tem seu pleno comprimento na pessoa de Cristo (Gl 3.7-9, 16; At 3.25). Isaque é um tipo de Cristo em sua morte, pois, como ele carregou em seus ombros a lenha para o holocausto até o Monte Moriá; Cristo carregou a sua cruz ao Calvário, local próximo a Moriá. Orígenes comentou que levar a lenha para o holocausto era dever do sacerdote. Portanto Isaque foi ao mesmo tempo vítima e sacerdote, prefigurando o trabalho de Cristo na cruz. Embora Abraão tenha tido um filho com a serva Agar (Ismael), encontramos em Gn 22.15-16 uma alusão a “um único filho”, assim como, também, o autor do livro de Hebreus se refere a Isaque como o “filho unigênito”, que significa único filho gerado por seus pais (Hb 11.17). Da mesma forma, Cristo é chamado de “filho unigênito” de Deus (Jo 3.16; 1Jo 4.9) (ELLISEN, 1993, p. 23).

CONCLUSÃO
As Escrituras descrevem centenas de promessas divinas, algumas já se cumpriram no passado, outras estão se cumprindo nos dias atuais, e outras, hão de se cumprir no futuro. Em se tratando das promessas divinas, podemos confiar em sua veracidade, pois Deus, não promete com falsidade, nem promete qualquer coisa que não possa cumprir (Is 55.11). Deus é fiel para cumprir suas promessas (Hb 10.23); Ele nunca se esquece de suas promessas (Sl 105.42; Lc 1.54,55); Suas promessas não hão de falhar (Js 23.14; Is 40.8) e elas se cumprem no devido tempo (Jr 33.14; At 7.7; Gl 4.4).

REFERÊNCIAS
CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
KELLY, J.N.D. Introdução e Comentário. MUNDO CRISTÃO.

ELLISEN, Stanley A. Conheça Melhor o Antigo Testamento. VIDA

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

JOGRAL: ESTES SÃO OS ÚLTIMOS DIAS

Todos - Estes são os últimos dias!
1 - Estamos vivendo os últimos dias da Igreja de Cristo na face da terra.
2 - Os sinais da vinda de Jesus estão patentes aos olhos de todos.
3 - Guerras e rumores de guerras.
4 - Pais há que se levantam contra seus filhos.
5 - E filhos, que se levantam contra os seus progenitores.
6 - Isso é o princípio das dores.
Todos - Estes são os últimos dias!

1 - A fome assola terrivelmente a grande maioria dos países do mundo.
2 - Novas pestes surgem e confundem as mentes dos mais renomados cientistas.
3 - Os desastres ambientais vitimam inúmeras vidas mundo à fora.
4 - Fenômenos ocorridos no céu deixam os astrônomos perplexos.
5 - A fúria da natureza é vista e sentida por bilhões de pessoas ao redor do planeta.
6 - Tudo isso é cumprimento das palavras de Jesus!
Todos - Estes são os últimos dias!

1 - O ateísmo cresce de forma assustadora!
2 - Segundo pesquisa recente, a metade dos jovens da Inglaterra tem Dúvida se Jesus realmente existiu.
3 - Uma geração incrédula está surgindo no meio da juventude.
4 - E o que será do mundo se não crerem em Deus?
5 - Então, como se aproximarão do Senhor que criou os céus e da terra?
6 - Como serão salvos, se não atentarem para uma tão grande salvação?
5 - Porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe!
4 - Com isso, afastam-se cada vez mais de Deus.
3 - Enquanto isso, um deus violento e cruel é pregado ao mundo pelo islamismo extremista.
2 - Homens explodem seus corpos, matam em nome de Deus e com a certeza na mente de que serão salvos...
1 - Dizimando milhares de vidas em vários países do mundo.
2 - E por isso, o mundo está vivendo uma onda de pânico.
3 - A insegurança se instalou nos países Europeus.
4 - A segurança antiterrorista é reforçada.
4 - Muitas estratégias preventivas são traçadas...
5 - Mas não conseguem controlar...
6 - Não conseguem evitar!
Todos - E não vão conseguir, pois, é cumprimento das Palavras de Jesus! Estes são os últimos dias!

1 - O amor se esfria enquanto a iniquidade se amontoa diante de Deus.
2 - O desafeto entre irmãos cresce.
3 - A família é atacada.
4 - O sexo fácil impera.
5 - As drogas destroem os jovens.
6 - O aborto tira a chance das crianças virem ao mundo, pelo desejo egoísta de mães que não querem assumir suas responsabilidades.
5 - Não querem assumir as consequências de seus atos irresponsáveis.
4 - Atos estes provocados pela sensualidade, vendida como beleza atraente...
3 - Que reduz as mulheres a meros objetos!
2 - Objetos sem nenhum valor!
1 - Que são usados para satisfazer a fome carnal e profana de homens prostitutos.
Todos - Estes são os últimos dias!

1 - Dias de intensas trevas
2 - Dias difíceis
3 - Dias trabalhosos
4 - Tenebrosos
5 - Dias como os do tempo de Noé
6 - Onde comiam, bebiam...
Todos - Casavam-se e davam-se em casamentos! Estes são os últimos dias!

1 - São dias de intensa maldade...
2 - Dias de muita perversidade...
3 - Dias em que a violência atinge altos patamares...
4 - Dias de apostasia, desvios e abandonos espirituais...
5 - Dias de muitas Heresias, de ensinamentos que confundem a cabeça daqueles que não leem a Bíblia sagrada...
6 - São dias de conformismos...
5 - Modismos...
4 - Incredulidade...
3 - Irreverência...
2 - Desamor e desafeto natural...
1 - Desesperança...
Todos - Estes são os últimos dias!

1 - Mas em meio a esse tempo de intenso pecado...
2 - A Igreja de Cristo se levanta como baluarte e firmeza da verdade, dizendo...
3 - Do jeito que está, não ficará...
4 - De Deus não se zomba, tudo que o homem plantar, isso também ceifará!
5 - O Senhor dos céus e da terra, que há de julgar os vivos e os mortos,...
6 - Separou um dia para pôr fim a todos os impropérios ditos pelos homens ao seu santo nome.
5 - E aqueles que zombavam e zombam do seu santíssimo nome...
4 - Os que blasfemavam do Criador de todas as coisas...
3 - Do santo, O que é bendito para sempre...
2 - De cujos os olhos e ouvidos nada pode escapar...
1 - Do único que sabe os segredos do coração dos homens...
Todos - Serão julgados e serão lançados no lago de fogo e enxofre, essa é a segunda morte!

1 - Queres escapar desse terrível destino?
2 - Gozar, no céu, as inimagináveis surpresas que estão preparadas?
3 - Comer do manjar escondido?
4 - Ver o rosto do Amado das nações?
5 - Descobrir muitos dos segredos do coração do Pai?
6 - Caminhar nas ruas descritas por João no livro do Apocalipse?

1 - Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa!
2 - Guarda o bom depósito, que a ti foi confiado!
3 - Guarda a tua Fé, porque é ela que vence o mundo!
4 - Guarda a Palavra de Deus no teu coração!
5 - Guarda os teus pés quando entrares na Casa do Senhor!
6 - Guarda o teu andar; vê como andas na presença de teu Deus!
5 - Guarda as tuas mãos!
4 - Guarda a tua boca!
3 - Guarda a tua língua do engano, da falsidade, da mentira, da maledicência!
2 - Guarda o teu coração, por que dele procedem as saídas da vida!
1 - Guarda-te debaixo do sangue de Jesus!
Todos - Pois, esses são os últimos dias! Amém!

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