Igreja
Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco
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das Escolas Bíblicas Dominicais
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LIÇÃO 04 – A MORDOMIA DA FAMÍLIA - (Js 24.14,15; Ef 5.22-25,28)
3º
TRIMESTRE DE 2019
INTRODUÇÃO
Nesta lição traremos uma definição de família; destacaremos quais os propósitos de Deus ao criá-la; falaremos ainda sobre a mordomia da família cristã segundo a Bíblia; pontuaremos que o adversário tem atacado ferozmente esta instituição sagrada e o que devemos fazer para conservar a nossa família na presença de Deus.
Nesta lição traremos uma definição de família; destacaremos quais os propósitos de Deus ao criá-la; falaremos ainda sobre a mordomia da família cristã segundo a Bíblia; pontuaremos que o adversário tem atacado ferozmente esta instituição sagrada e o que devemos fazer para conservar a nossa família na presença de Deus.
I
– DEFINIÇÃO DE FAMÍLIA
A
nossa Declaração de fé (2017, p. 203) diz que: a família é uma instituição
criada por Deus, imprescindível à existência, formação e realização integral do
ser humano, sendo composta de pai, mãe e filho(s) - quando houver - pois o Criador,
ao formar o homem e a mulher, declarou solenemente: “Portanto, deixará o varão
o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn
2.24). Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança e os fez macho e
fêmea: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e
mulher os criou” (Gn 1.27), demonstrando a sua conformação heterossexual. A
diferenciação dos sexos visa à complementariedade mútua na união conjugal (1Co
11.11), essa complementariedade mútua necessária à formação do casal e à
procriação. Reconhecemos preservada a família, quando, na ausência do pai e da
mãe, os filhos permanecerem sob os cuidados de parentes próximos (Et 2.7,15;
1Tm 5.16). Rejeitamos o comportamento pecaminoso da homossexualidade por ser condenada
por Deus nas Escrituras, bem como qualquer configuração social, que se denomine
família, cuja existência se fundamente em prática, união ou qualquer conduta
que atente contra a monogamia e a heterossexualidade consoante o modelo
estabelecido pelo Criador e ensinado por Jesus (Mt 19.6).
II
– OS PROPÓSITOS DE DEUS COM A FAMÍLIA
Deus
criou a família com propósitos sublimes, para o indivíduo e para toda a
humanidade. O Pr. Elinaldo Renovato no livro: “A família cristã e os ataques do
inimigo” (2013, p. 08) pontua pelo menos quatro propósitos. Vejamos:
2.1
- Evitar a solidão. Quando Deus se propôs a criar a mulher, fez pensando em
oferecer companhia ao homem (Gn 2.18; Pv 18.22). A mulher foi criada para ser a
amável companheira do homem e sua ajudadora. Daí, ela ser participante da responsabilidade
de Adão e com ele cooperar no plano de Deus para a vida dele e da família por
meio do casamento.
2.2
- Bem-estar social. O homem é um ser gregário por natureza. A palavra “gregário”
significa: “que tende a viver em bando” (HOUAISS, 2001, p. 1481). Ele sente a
necessidade de viver em grupo, de socializar-se. Desde o princípio, Deus fez
uma comunidade de “macho e fêmea” e lhes disse que multiplicassem a sua espécie
em uma comunidade maior (Gn 1.27,28).
2.3
- Bem-estar emocional. Marido e mulher complementam-se em suas necessidades
emocionais (Gn 2.23). Nos momentos alegres, compartilham seus sentimentos de
felicidade (Pv 5.18). Nos momentos tristes ou difíceis, ajudam-se mutuamente,
impulsionados pelo amor conjugal. Pais e filhos, vivendo em família, sentem-se
mais seguros do que pessoas que vivem solitárias: “Deus faz que o solitário
viva em família […]” (Sl 68.6).
2.4
- A multiplicação da espécie. Quando os fez macho e fêmea, Deus tinha o
propósito de tornar possível a reprodução do gênero humano (Gn 1.28-a), visto
que dois iguais não se reproduzem, por isso a prática homossexual é vista na
Bíblia como uma abominação (Lv 18.22); e, algo antinatural (Rm 1.26,27).
Portanto, “o princípio da heterossexualidade estabelecido na criação, continua
a ser parte integrante do plano de Deus para o casamento” (KOSTENBERGER, 2011,
p. 40 – acréscimo nosso).
III
– A MORDOMIA DA FAMÍLIA CRISTÃ SEGUNDO A BÍBLIA
A
Bíblia é o manual da família. Nela encontramos os preceitos e mandamentos
divinos para os cônjuges, filhos, pais, a fim de que o lar funcione de forma
ordeira e saudável. Notemos:
3.1
- Os deveres do esposo:
· Amar a esposa (Ef 5.25-30; Cl 3.19);
· Governar bem a sua casa (1Tm 3.4,12);
· Trabalhar para prover o sustento
familiar (Gn 3.19; 1Ts 4.11,12);
· Ser o sacerdote do lar (Gn 18.19; Jó
1.5; Sl 128.1);
· Conceder a devida benevolência a esposa
(1 Co 7.3-b).
3.2
- Os deveres da esposa:
· Edificar o seu lar (Pv 14.1);
· Ser submissa ao marido (Ef 5.22-24; Cl
3.18);
· Atender as necessidades do lar (Pv
31.21-22; Tt 2.5);
· Quando necessário, ajudar nas despesas
financeiras (Pv 31.16-18,24);
· Ensinar as mulheres mais novas a
desempenharem seu papel de esposa e mãe (Tt 2.3-5);
· Conceder a devida benevolência ao marido (1 Co 7.3-a).
· Conceder a devida benevolência ao marido (1 Co 7.3-a).
3.3
- Os deveres dos pais:
· Educar os filhos com disciplina (Pv
13.24; 19.18; 22.6,15; 23.13,14; 29.15,17);
· Ensinar, desde cedo aos filhos a
temerem e amarem ao Senhor (Dt 6.1-9);
· Conduzir os filhos a Deus (Jó 1.5; Js
24.15; At 16.30-34; Ef 6.4);
· Ser exemplo para os filhos (Pv 22.6).
3.4
- Os deveres dos filhos:
· Ser obediente aos pais no Senhor (Ef
6.1; Cl 3.20);
· Honrar aos pais (Êx 20.12; Dt 5.16;
27.15);
· Ajudar aos pais nos afazeres domésticos
(Gn 29.9; Êx 2.16; 1 Sm 17.15);
· Assisti-los em suas necessidades (Mt
15.3-6; 1 Tm 5.4,8).
IV
– OS ATAQUES PÓS MODERNOS A FAMÍLIA
A
palavra ataque refere-se a todo o investimento de Satanás por meio da educação,
do sistema político, da sociedade sem Deus e etc, contra a família. Vejamos
alguns:
4.1
- Incentivo ao divórcio. A mídia tem dado grande incentivo a prática do
divórcio, consequentemente tornando-o prática comum na sociedade. O princípio
da “indissolubilidade do casamento” tem sido quebrado em grande escala a cada
ano, evidenciando a falta de temor a Deus e do verdadeiro amor e respeito que
deve existir entre os casais. A natureza indissolúvel do casamento vem desde a
sua origem (Gn 2.24). Jesus disse que esse registro bíblico fala da
indissolubilidade do casamento (Mt 19.5,6). O Mestre disse também que somente a
infidelidade pode legitimar um segundo casamento, o contrário configura em
adultério (Mt 19.9). É bom destacar que Jesus nunca estimulou ou encorajou o
divórcio. Portanto, o divórcio não deve ser a primeira opção no caso de
infidelidade conjugal, mas o perdão (Mt 18.21-35; Lc 17.4).
4.2
- A impureza no leito conjugal. Desde a Queda, o sexo e a sexualidade têm sido
deturpados. Por meio da mídia escrita, televisiva e até de alguns ensinadores
que se levantaram no cenário nacional, têm havido um ensinamento deturpado do
ato conjugal com práticas impuras e inconvenientes. A Escritura, porém nos
mostra que o sexo foi criado por Deus com propósitos elevados, saudáveis e
benéficos para o ser humano, e por isso reprova severamente práticas sexuais corrompidas,
tais como o:
(a)
adultério (Êx 20.14; Dt 5.18; Mt 5.27; Rm 13.9); e,
(b)
outras perversões que são impróprias para o casal (Êx 20.17; 1 Co 6.19,20; 1 Pd
3.7; Hb 13.4).
4.3
- A falta de espiritualidade. Em alguns lares a espiritualidade da família está
entrando em crise. A frieza e a mornidão espiritual têm impedido que os membros
da família vivam em comunhão com Deus (Ap 3.15,16). Isto se dá pelo fato de alguns
lares, darem pouca importância a oração, adoração e a leitura bíblica no seio
familiar. Todavia, a Bíblia nos mostra o que devemos priorizar (Mt 6.33; Cl
3.1).
V
– PROTEGENDO A FAMÍLIA CONTRA OS ATAQUES DE SATANÁS
Não
podemos evitar que nossa família sofra investidas do diabo, mas podemos
proteger a nossa família das suas astutas ciladas (Ef 6.10,11). Vejamos como
podemos proteger nossa família:
· Santificando o lar (Lv 20.26; 2 Co 7.1;
1Ts 4.7);
· Praticando o culto doméstico
regularmente (Dt 6.7-9);
· Mantendo uma vida de oração e jejum (Rm
12.12; Cl 4.2; 1Ts 5.17);
· Ensinando a Palavra de Deus no lar (Pv
22.6; At 5.42);
· Frequentando os cultos no templo
assiduamente (2 Cr 7.15,16; Sl 122.1);
· Vigiando em todo tempo (At 20.31; 1 Co
16.13; Cl 4.2; 1Ts 5.6.10; 1Pd 5.8).
CONCLUSÃO
A Bíblia não fala somente da instituição da família, como também destaca quais os papéis que cada um dos membros que a compõe deve exercer para que esta permaneça unida e espiritualmente saudável na presença de Deus. Se formos excelentes mordomos da nossa família, jamais sucumbiremos ante os ataques de Satanás.
A Bíblia não fala somente da instituição da família, como também destaca quais os papéis que cada um dos membros que a compõe deve exercer para que esta permaneça unida e espiritualmente saudável na presença de Deus. Se formos excelentes mordomos da nossa família, jamais sucumbiremos ante os ataques de Satanás.
REFERÊNCIAS
HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. OBJETIVA.
HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. OBJETIVA.
KOSTENBERGER,
Andreas J. com JONES, David. Deus Casamento e Família. VIDA
NOVA.
RENOVATO, Elinaldo. A Família Cristã e os ataques do inimigo. CPAD.
RENOVATO, Elinaldo. A Família Cristã e os ataques do inimigo. CPAD.
SILVA,
Esequias Soares da (Org.). Declaração de Fé das Assembleias de Deus. CPAD.
STAMPS,
Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
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