segunda-feira, 30 de março de 2015

LIÇÃO 01 – O EVANGELHO SEGUNDO LUCAS (Lc 1.1-4) - 2º TRIMESTRE 2015

Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524
LIÇÃO 01 – O EVANGELHO SEGUNDO LUCAS - 2º TRIM 2015 (Lc 1.1-4)


INTRODUÇÃO

A lição do segundo trimestre de 2015 tem como título: Jesus, o Homem Perfeito – O Evangelho de Lucas, o médico amado, onde teremos a oportunidade de estudar treze lições baseadas no Evangelho de Lucas - o terceiro livro do NT. Nesta primeira lição, traremos importantes informações sobre a autoria, propósito, destinatário, tema do livro, contexto e data. Destacaremos características específicas do evangelho segundo Lucas; e, por fim, pontuaremos os três aspectos da contribuição lucana para a Igreja de Cristo.

I – INFORMAÇÕES SOBRE O TERCEIRO EVANGELHO

1.1 - Autoria. Embora o nome de Lucas não conste, explicitamente nas páginas do evangelho que leva o seu nome, as evidências disponíveis tendem a concordar e confirmar a tradição. Clemente de Alexandria, Tertuliano, Orígenes (pais da igreja) o identificam como autor deste evangelho. Eusébio, historiador da igreja, escreveu: “Lucas, natural de Antioquia, médico de profissão, fora companheiro de Paulo por longo tempo e conhecia os demais apóstolos. Ele nos deixou em dois livros divinamente inspirados, a saber o Evangelho e Atos” (EUSÉBIO, apud, HENDRIKSEN, 2003, p. 24). Ainda “de acordo com a tradição, Lucas era um gentio. O apóstolo Paulo parece confirmar isso quando distingue Lucas daqueles que eram “da circuncisão” (Cl 4.11, 14). Isso faria de Lucas o único gentio que escreveu livros da Escritura. Ele é responsável por uma porção significativa do Novo Testamento, tendo escrito tanto o Evangelho quanto o livro de Atos (Lc 1.1-4; At 1.1-3). Muito pouco se sabe sobre Lucas. O apóstolo Paulo se refere a Lucas como médico (Cl 4.14). Eusébio e Jerônimo o identificam como natural da Antioquia da Síria (o que pode explicar por que muito do livro de Atos é centrado em Antioquia (At 11.19- 27; 13.1-3; 14.26; 15.22-23,30-35; 18.22-23). Lucas foi companheiro constante do apóstolo Paulo, ao menos no tempo entre a visão sobre a Macedônia (At 16.9-10) até a época do martírio do apóstolo (II Tm 4.11)” (MACARTHUR, 2011, p. 5 – acréscimo nosso).

1.2 - Propósito do Autor e destinatário. Parece que muitas pessoas haviam escrito a respeito de Jesus e sua vida admirável, talvez de maneiras incompletas e contraditórias; e Lucas desejava suprir uma narrativa em ordem e digna de confiança para Teófilo (cujo nome significa literalmente “que ama a Deus”) (Lc 1.1-4). “Essa designação, que pode ser um apelido ou um pseudônimo, é acompanhada por um tratamento formal “excelentíssimo” possivelmente significando que “Teófilo” fosse um renomado dignitário romano, talvez um dos que haviam se voltado para Cristo “da casa de César” (Fp 4.22)” (MACARTHUR, 2011, p. 6). O fato de Lucas ter dado o mesmo título a Teófilo que deu depois a Félix (At 23.26; 24.3) e Festo (At 26.25), indica que Teófilo era uma personagem de posição e influência. “É possível também que Teófilo não fosse o único destinatário porque Lucas pode ter tido o interesse de suprir um evangelho em ordem e completo para leitores não judeus. E Lucas também desejava apresentar um Salvador universal, um grande e compassivo Médico, Mestre e Profeta, que viera aliviar os sofrimentos humanos e salvar as almas dos homens” (CHAMPLIN, 2004, vol. 3, pp. 909,910 – acréscimo nosso). “Orígenes afirmava que o Evangelho de Lucas foi escrito “por amor aos conversos gentílicos” (HENDRIKSEN, 2003, p. 36).

1.3 - Tema do livro. “Enquanto João trata da divindade dAquele que tornou-se homem, Lucas ressalta a humanidade dAquele que é divino. A frase chave é o “Filho do homem” (Lc 5.23; 6.5,22; 7.34; 9.22,26,44,56,58). O versículo chave é: “O Filho do homem veio para buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.10). É com esse intento, de destacar Jesus como Filho do homem, que Lucas narra os eventos, salientando a humanidade de Jesus. Sua genealogia é traçada até Adão (Lc 3.23-38). É esse Evangelho que registra mais detalhadamente os eventos na vida de Sua mãe, do Seu nascimento, da Sua infância e da Sua mocidade. São as parábolas de Lucas que têm mais cor humana. Contudo Lucas não se esquece, de forma alguma, da superabundante glória da divindade e da majestade de Jesus Cristo (Lc 1.32-35)” (BOYER, 2011, vol. 02, p. 16 – acréscimo nosso).


1.4 - Contexto e Data. O lugar da composição deste evangelho tem de ser deixado na área das hipóteses, porquanto não temos qualquer evidência certa a esse respeito. “Embora a tradição antiga associe Lucas a Antioquia da Síria, não, poderíamos afirmar que, só por isso, Lucas ali escreveu o seu evangelho. As cidades de Roma, Éfeso e Corinto também têm sido sugeridas. Quanto a data alguns crêem que há evidências que indicam que esse evangelho foi escrito após a destruição de Jerusalém, o que também é verdade quanto ao evangelho de Mateus, o que o situaria entre 70 e 80 d.C., como data de sua autoria. Todavia, pode ter precedido a esse acontecimento; e, nesse caso, poderia ser situado entre 60 e 70 d.C. Lucas teve contatos constantes com Marcos (Cl 4.10,14; Fm 24; At 12.12,25; 13.13; 15.37,41; II Tm 4.11-13), pelo que teve acesso ao seu evangelho, provavelmente pouco tempo depois de haver sido completado” (CHAMPLIN, 2004, vol. 3, p. 909 – acréscimo nosso).

II – CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DO EVANGELHO CONFORME LUCAS
 

III – A CONTRIBUIÇÃO LUCANA SOB DIVERSOS ASPECTOS

3.1 Lucas como escritor. “Como historiador Lucas é um escritor extremamente cuidadoso. Os primeiros quatro versículos proclama que seu trabalho é o produto de uma investigação esmerada” (BARCLAY, p. 5 – acréscimo nosso). Ao escrever este evangelho ele fala que: (1) o evangelho é um fato não um mito ou uma lenda (Lc 1.1-b); (2) diz também que fez uma pesquisa de campo, entrevistando as testemunhas oculares (Lc 2.2-a); (3) discorre ainda a história de forma ordenada, não sem nexo (Lc 3.1-a); e (4) tinha a finalidade de dar fundamentação histórica a fé cristã (Lc 1.4).

3.2 Lucas como médico. Paulo se refere a Lucas como médico (Cl 4.14). Sem dúvida, Ele teria sido uma verdadeira ajuda para o apóstolo em suas aflições, algumas das quais eram de caráter físico. O interesse de Lucas por questões médicas é evidente pelo grande destaque que ele dá ao ministério de curas de Jesus (Lc 4.38-40; 5.15-25; 6.17-19; 7.11-15; 8.43-47, 49-56; 9.2,6,11; 13.11-13; 14.2-4; 17.12-14; 22.50-51). Vejamos ainda o recorte que Lucas dá aos detalhes das enfermidades: Lucas 4.38 com Mateus 8.14 e Marcos 1.30 (a natureza ou grau da febre da sogra de Pedro); Lucas 5.12 com Mateus 8.2 e Marcos 1.40 (a lepra); e Lucas 8.43 com Marcos 5.26 (a mulher e os médicos).

3.3 - Lucas como missionário. Lucas, mais do que qualquer outro dos evangelistas, destacou o âmbito universal do convite do evangelho. Ele retratou Jesus como Filho do Homem, rejeitado por Israel, e então oferecido ao mundo. Lucas repetidamente conta relatos de gentios, samaritanos e outros personagens tidos como indignos que encontraram graça aos olhos de Jesus (Lc 7.36-50; 19.1-10; 23.43).

CONCLUSÃO

Ao estudarmos o evangelho conforme Lucas, aprendemos que Deus ama judeus e gentios e que Cristo é o Salvador de todo aquele que crê independente de cor, raça, sexo, condição social. Esta é a principal verdade que Lucas desejou dizer a Teófilo e ao mundo.

REFERÊNCIAS

BOYER, Orlando. Espada Cortante. CPAD.
CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento. CULTURA CRISTÃ.
MACARTHUR, John. Lucas: Jesus – o Salvador do Mundo. CULTURA CRISTÃ.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.

Revista Lições Bíblicas 2º Trim. 2015 - Jesus, o Homem Perfeito: O Evangelho de Lucas, o Médico Amado - José Gonçalves

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O currículo de Escola Dominical CPAD é um aprendizado que acompanha toda a família. A cada trimestre, um reforço espiritual para aqueles que desejam edificar suas vidas na Palavra de Deus. Neste 2º trimestre de 2015, estudaremos: Jesus, o Homem Perfeito: O Evangelho de Lucas, o Médico Amado. Comentário das lições será feito pelo Pastor: José Gonçalves
Sumário:
1- O Evangelho Segundo Lucas
2- O Nascimento de Jesus
3- A Infância de Jesus
4- A Tentação de Jesus
5- Jesus Escolhe seus Discípulos
6- Mulheres que Ajudaram Jesus
7- Poder sobre as Doenças e Morte
8- O Poder de Jesus sobre a Natureza e os Demônios
9- As Limitações dos Discípulos
10- Jesus e o Dinheiro
11- A Última Ceia
12- A Morte de Jesus
13- A Ressurreição de Jesus

Livro da Lição do 2º Trimestre de 2015 - CPAD (Lucas - O Evangelho de Jesus, O Homem Perfeito - José Gonçalves)

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Este livro de natureza devocional-teológica analisa o Evangelho de Lucas e nele o leitor vai encontrar informações relevantes sobre Jesus, o Homem Perfeito.

segunda-feira, 23 de março de 2015

LIÇÃO 13 - A IGREJA E A LEI DE DEUS (Mt 5.17-20; Rm 7.7-12) - 1º TRIMESTRE 2015

Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Recife / PE 
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais 
Pastor Presidente: Aílton José Alves 
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524 

LIÇÃO 13 - A IGREJA E A LEI DE DEUS - 1º TRIMESTRE 2015 (Mt 5.17-20; Rm 7.7-12) 

INTRODUÇÃO
 A Lei e os profetas duraram até João Batista e tiveram seu cumprimento pleno em Jesus Cristo. Todavia, os princípios morais nela contidos devem ser praticados pelos cristãos, com exceção do sábado como nos ensina o NT. Nesta lição destacaremos as diferenças entre Israel e a Igreja pois ambos encontram-se sob alianças diferentes. Destacaremos ainda se a Igreja necessita guardar a lei ou não; e por fim, veremos que o amor é o cumprimento da Lei. 

I – A LEI, SUA TRÍPLICE DIVISÃO E SEU CUMPRIMENTO EM CRISTO 
“A Lei de Deus contida no Pentateuco, é a expressão máxima da vontade Divina quanto a condução dos negócios, interesses e necessidades humanas na família, na sociedade e no Estado. Embora entregue a Israel, a parte ética da Lei de Deus é aplicável aos demais povos, tendo em vista a sua universalidade e reivindicações eternas (ANDRADE, 2006, p. 252). Segundo Stamps (1995, p, 146) a Lei de Moisés, do hebraico “Torah” que significa “ensino ou instrução” admite uma tríplice divisão: 

(a) a lei moral, que trata das regras determinadas por Deus para um santo viver (Êx 20.1-17); 
(b) a lei civil, que trata da vida jurídica e social de Israel como nação (Êx 21.1 – 23.33); e, (c) a lei cerimonial, que trata da forma e do ritual da adoração ao Senhor por Israel, inclusive o sistema sacrificial (Êx 24.12 – 31.18). 
Toda esta lei durou até João Batista (Mt 11.13) e foi cumprida completamente por Cristo (Mt 5.17). 

II – A LEI MORAL É IRREVOGÁVEL 
As leis morais de Deus são aquelas leis que são baseadas na natureza de Deus. O próprio Deus é o padrão absoluto de justiça. Visto que as leis morais refletem sua natureza e caráter, elas são “imutáveis e irrevogáveis, mesmo pelo próprio Deus. Visto que a natureza moral de Deus não muda e não pode mudar (Êx 3.14; Is 41.4; Hb 1.11, 12), as leis que são baseadas nessa natureza são absolutas. Elas são perfeitas, universalmente obrigatórias, e eternas. A lei moral de Deus é resumida nos Dez Mandamentos (o Decálogo). O número dez na Escritura indica plenitude ou completude. Assim, os Dez Mandamentos representam o padrão ético inteiro dado à humanidade por toda a Bíblia. Diante dessa afirmação nos perguntamos: se os dez mandamentos dados na Antiga Aliança já passaram, vivem então os cristãos sem eles? Podem tomar o nome de Deus em vão, matar, roubar etc.? Por certo que não, pois que o Novo Testamento proíbe tais pecados (Êx 20.3; Mt 4.10; Êx 20.4; Lc 16.13; Êx 20.7; Mt 5.34; Êx 20.8; At 15.28,29; Êx 20.12; Mt 10.37; Êx 20.13; Mt 5.22; Êx 20.14; Mt 5.28; Êx 20.15; Mt 5.40; Êx 20.16; Mt 12.36; Êx 20.17; Lc 12.15). Somente a guarda do sábado é que não encontramos referência no NT para que o cristão guarde (At 15.28,29; Cl 2.16). 

III – AS DIFERENÇAS ENTRE A ANTIGA E A NOVA ALIANÇA 
O termo pacto ou aliança em hebraico é de berit, e berit karat que significa “fazer (lit. ‘cortar’ ou ‘lapidar’) uma aliança”. Em grego o termo é diatheke (que pode significar tanto um “pacto” como “último desejo e testamento”), e o verbo diatithemi (At 3.25; Hb 8.10; 9.16; 10.16). Uma aliança é um acordo feito entre duas ou mais pessoas. A Antiga Aliança foi feita no deserto do Sinai entre Deus e a nação de Israel (Êx 19; 24). Já a Nova Aliança foi feita por Cristo na cruz do Calvário entre Deus e a Igreja (Mt 26.28). Vejamos as diferenças entre ambas alianças, a fim de que possamos entender a superioridade de uma em relação a outra. 


IV – A IGREJA DEVE GUARDAR OU NÃO A LEI 
A palavra “lei”, nas quatrocentas vezes em que ocorre na Bíblia, nunca se refere apenas ao decálogo como sendo este a lei moral, nem aos demais preceitos como sendo lei cerimonial. Toda vez que o Novo Testamento fala de lei referese à lei contida no Pentateuco como um todo. Cristo nos libertou da maldição da lei fazendo-se maldição por nós (Gl 3.13). Pelo fato de, como cristãos, estarmos libertos da lei, não significa que estamos sem lei, pois estamos debaixo da lei de Cristo (I Co 9.21). 

4.1 - Neolegalismo. O legalismo é a “tendência a se reduzir a fé cristã aos aspectos puramente materiais e formais das observâncias práticas e obrigações eclesiásticas. No Novo Testamento, o legalismo foi introduzido na Igreja Cristã pelos crentes oriundos do Judaísmo que, interpretando erroneamente o evangelho de Cristo, queriam forçar os gentios a guardarem a Lei de Moisés afim de serem salvos” (ANDRADE, 2006, p. 251). Os modernos defensores do neolegalismo procuram enganar os incautos com citação de textos bíblicos isolados, os quais eles torcem em favor de seus pontos de vista. Mas a Bíblia, inspirada pelo Espírito Santo, constitui um todo em si mesma. “Só podemos aceitar como doutrina bíblica aquelas que estão respaldadas em todo o contexto bíblico. É errado considerar toda palavra “mandamento” como uma referência ao Decálogo, e é errado ensinar que Jesus cumpriu na cruz somente os mandamentos “cerimoniais”, ele cumpriu toda a Lei em si mesmo” (ALMEIDA, 1996, p. 09). 

4.2 - Antinomismo (contra lei). “Doutrina que assevera não haver mais necessidade de se observar as leis morais do Antigo Testamento. Alegam os antinomistas que, salvos pela fé em Cristo Jesus, já estamos livres da tutela de Moisés. Ignoram, porém, serem as ordenanças morais do Antigo Testamento pertencentes ao elenco do direito natural que o Criador incrustara na alma de Adão. Todo crente piedoso os observa; pois o Cristo não veio ab rogá-los; veio cumpri-los e sublimá-los” (ANDRADE, 2006, p. 51). Certos grupos libertinos que vieram depois de Paulo, levaram seus ensinamentos ao extremo. Estes afirmavam que, desde que uma pessoa tivesse fé em Cristo (isto é, cresse nas coisas certas a respeito de sua divindade e em sua obra realizada para conceder perdão), não importaria se os atos dela fossem bons ou maus. O próprio Paulo havia previsto este abuso, repudiando-o completamente (Rm 6.1,2). 

V – O AMOR É O CUMPRIMENTO DA LEI 
A obediência aos mandamentos somente por obediência, trata-se de puro legalismo. O intuito divino é que o mandamento fosse obedecido por amor. Esse padrão está delineado tanto no Antigo quanto no Novo Testamento (Dt 6.5; 11.1; Mt 22.37-39; Lc 10.27). 

5.1 - O amor a motivação certa para a obediência da Lei. Deus esperou de Israel que a Lei entregue por Ele, fosse obedecida tendo como motivação o amor e não por medo, interesses pessoais ou por obrigação (Dt 6.5; 11.1), embora a sujeição a Lei tinha como implicações o temor, as bençãos materiais e o compromisso assumido na aliança (Êx 20.20; 24.7; Is 1.19; Dt 28.1-2; Lv 26.15). A palavra motivação diz respeito a intenção, propósito ou objetivo com que se faz as coisas. Foi justamente nesse ponto que o povo de Israel tropeçou (Is 29.13; Mt 15.8). A mesma motivação se exige dos cristãos no NT (Jo 14.15,21;23-24; I Jo 5.2). 

5.2 - O amor é o cumprimento da Lei. Ao ser indagado sobre qual os dois maiores mandamentos da Lei, Jesus respondeu: “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração [...] este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mc 12.30,31). Como podemos ver, o amor é o cumprimento da Lei (Mt 22.35-40). Essa mesma perspectiva nos ensinou o apóstolo Paulo (Rm 13.8,10). 

5.3 - O amor a capacidade para a cumprimento da Lei. No ato da conversão, o Espírito Santo passa a habitar no crente e a produzir o fruto do Espírito, que são qualidades morais e espirituais cultivadas na personalidade cristã dentre eles o amor (Gl 5.22). A Bíblia diz que Deus é amor (Ef 5.2; I Jo 4.8) e ele nos confere o seu amor, pela operação do Espírito na alma. O amor é a virtude que pré dispõe alguém desejar o bem de outrem. Do grego “ágape”, é o maior de todos os sentimentos e o fundamento sobre o qual os dons e as as outras virtudes do Espírito Santo estão edificados (I Co 13.1-3). “O amor é uma planta tenra da qual o Espírito cuida. Se o amor estiver ausente, então é que o Espírito não habita em nós” Assim sendo, é impossível amar a Deus e odiar a um ser humano. Só ama verdadeiramente aquele que nasceu de Deus, porquanto o “amor cristão” é uma qualidade eminentemente espiritual. Outrossim, aquele que não ama também não conhece a Deus (I Jo 4.8), porque Deus é a própria essência do amor, sendo altruísmo puro. Por semelhante modo, não amar é andar nas trevas (I Jo 2.11)” (CHAMPLIN, 2004, vol. 1, p. 141). 

CONCLUSÃO 
A Lei não foi concedida a Israel como um fim em si mesma, pois o homem por si só não tem condições de cumpri-la, fazendo-se necessário ser salvo pela graça independente das obras. Todavia, este homem depois de salvo, passa a produzir, pelo Espírito a virtude do amor que lhe dá condições de andar nos princípios da Lei. 

REFERÊNCIAS 
 ALMEIDA, Abraão de. O Sábado, a Lei e a Graça. CPAD. 
 ANDRADE, Claudionor Correia de. Dicionário Teológico.CPAD 
 CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS. 
 STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.

sexta-feira, 20 de março de 2015

JOGRAL: JESUS ESTÁ VOLTANDO (ARREBATAMENTO)

Todos – Jesus está voltando!
1 - Estamos vivendo os últimos dias da Igreja de Cristo na face da terra.
2 - As profecias, que antecedem o arrebatamento da Igreja, têm se cumprido fielmente.
3 - Os fatos indicadores da época denominada por Jesus como: o princípio das dores, cumprem-se aos olhos e aos ouvidos de todo o mundo.
4 - Guerras e rumores de guerras.
5 - Pai contra filho...
6 - e filho contra pais.                                                        

1 - Fome em todos os países do mundo.
2 - Pestes dizimam milhares de vidas.
3 - Terremotos em vários lugares.
4 - Recordes de catástrofes assustam a população mundial.
5 - O bramido do mar tem alarmado os mais conceituados cientistas.
6 - A natureza parece está fora de controle.
5 - O sol aquece demais a terra...
4 - As geleiras se derretem e inundam países.
3 - As estações do ano não estão mais definidas.
2 - Chove quando não é pra chover...
1 - e faz sol quando não é pra fazer.

2 - E em meio a esses cataclismos, alguns se levantam e dizem que não tem nada a ver com o pecado da humanidade, não tem nada a ver com a volta de Jesus Cristo!
3 - E dizem, apresentando dados estatísticos: isso é o efeito estufa!
4 - Efeito estufa coisa nenhuma!
5 - É o princípio das dores!
6 - É o aperto na humanidade caída e distante!
Todos - Jesus está voltando!

1 – Mas, o mundo, sem dá ouvidos aos clamores do Espírito Santo, dorme o solo da indolência!
2 - Insensível aos fatos que denunciam a volta de Jesus Cristo:
3 - O pecado se multiplica, esfria-se o amor;
4 - A violência é presenciada diuturnamente;
5 - Não se tem mais pudor;
6 - O sexo foi banalizado;

1 - Casamentos são desfeitos por costumes perversos que maculam a alma!
2 - O divórcio bate recordes!
3 - A prostituição, de forma virulenta, dizimam a vida de jovens, crianças e adolescentes!
4 - A perversão sexual é ensinada nos canais de TV abertamente!
5 - Novelas, que são tecidas no limbo do inferno, são um constante ataque à santidade do casamento!
6 - O tráfico de drogas matam milhares todos os anos ao redor do mundo!

1 - O amor não encontra guarida no coração das pessoas;
2 - O amor ao próximo é interpretado como segundo interesse;
3 - Os jovens do mundo só pensam em se drogar...
4 - Viver a vida dissolutamente...
5 - Como se não houvesse amanhã...
6 - Como se todas as suas atitudes não tivessem nenhuma consequência!

1 - Não temem o Juízo divino!
2 - E dizem: não há Deus!
3 - Onde está Deus?
4 - Ele está morto!
5 - E escarnecem do Deus Único e Santo!
6 - Zombam do criador dos céus e da terra. Mas...
Todos - De Deus não se zomba. Tudo que o homem plantar, isso também ceifará!
Jesus está voltando!

2 - Muitos, sem o devido respeito às profecias Bíblicas, zombam e dizem:
4 - Isso é conversa de gente que não tem o que fazer!
6 - Já faz muitos anos que escuto essa conversa!
1 - Esse povo vive dizendo que Jesus vai voltar!
3 - Isso não vai acontecer!
5 - E alguns chegam ao cúmulo de dizer que, se Jesus voltasse seria crucificado novamente!
Todos - Coitados! Eles não sabem que dada!

1 - Desconhecem as Sagradas Escrituras. Pois...
2 - O Jesus que virá, não será um Jesus frágil, como da primeira vez!
3 - Um Jesus que se cansava...
4 - Que tinha sede...
5 - Que dormia...
6 - Que sentia dores...
Todos - Mas um Jesus que tem todo o poder em suas mãos, nos céus e na terra!

1 - E quanto àqueles que acham que a vinda de Cristo é invenção e que não irá acontecer...
2 - Ouça a revelação de Jesus, nas palavras do Apóstolo Paulo, dizendo:...
3 - Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados,...
4 - num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta;...
5 - porque a trombeta soará,...
6 - e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados.
Todos - Então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória.

1 - Jesus voltará com certeza, e o que estás fazendo para haver achado por digno de entrar no descanso eterno?
3 - Estás tu vigilante?
5 - O teu coração está no céu?
2 - Ou está aqui nas riquezas dessa terra?
4 - Tua esperança está em Deus?
6 - Estás tu olhando firmemente para o autor e consumador da fé?
Todos - Ou estás prostrado diante do mundo?

1 - Igreja! Mantêm a tua confiança firme no Senhor Jesus.
2 - Aconteça o que acontecer, mantêm a tua confiança no Salvador.
3 - Coisas difíceis virão, mas mantém tua lamparina acesa!
4 - Cristo virá!
5 - Cristo nas nuvens descerá!
6 - Prepara-te ó Igreja, para encontrares com O Senhor teu Deus!
Todos – Jesus Está Voltando!

1 - Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus,...
2 - o próprio Senhor descerá dos céus,
3 - e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.
4 - Depois nós, os que estivermos vivos seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares.
5 - E assim estaremos com o Senhor para sempre.
6 - Consolai-vos uns aos outros com essas palavras.
Todos - Jesus Está Voltando! Amém!

segunda-feira, 16 de março de 2015

LIÇÃO 12 - NÃO COBIÇARÁS - 1º TRIMESTRE 2015 (Êx 20.17; 1 Rs 21.1-5,9,10,15,16)

Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Recife / PE 
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais 
Pastor Presidente: Aílton José Alves 
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524 

LIÇÃO 12 - NÃO COBIÇARÁS - 1º TRIMESTRE 2015 (Êx 20.17; 1 Rs 21.1-5,9,10,15,16) 

INTRODUÇÃO 
O décimo mandamento, “Não cobiçarás” (Êx 20.17), foi um mandamento instituído por Deus para que a nação de Israel não violasse nenhum dos mandamentos anteriores do Decálogo. Se o oitavo mandamento, por exemplo, proibia o roubo, o décimo mandamento proibia o desejo de roubar. Nesta lição, iremos analisar exegeticamente este preceito; teremos uma visão geral sobre a cobiça no AT e no NT; veremos ainda alguns exemplos bíblicos de pessoas que caíram neste terrível pecado; e, por fim, como vencer a cobiça pelas riquezas, uma prática nociva tão comum em nossos dias. 

I – A EXEGESE DO DÉCIMO MANDAMENTO 
“O verbo hebraico que aparece no texto de (Êx 20.17) é “hãmad”, que significa “desejar, ter prazer em, cobiçar, ter concupiscência de”; já em (Dt 5.21) podemos notar a presença de um outro verbo hebraico “ãwãh”, que significa “desejar ardentemente, ansiar, cobiçar, anelar” (SOARES, 2014, p. 133 – acréscimo nosso). A Septuaginta, que é a tradução do AT em hebraico para o grego, traduz estes dois termos, pelo verbo grego “epithyméo”. Logo, o substantivo grego que expressa um desejo é “epithymia” (Mt 5.28; Lc 15.16; Rm 7.7). 

1.1 - “Epithymia”, desejos bons ou maus. “O verbo “epithyméo” significa literalmente “desejar apaixonadamente”. O vocábulo grego é neutro, podendo fazer referência a qualquer apetite legítimo ou ilegítimo. Portanto, os desejos podem ser positivos ou negativos. Um desejo pode ser apenas isso, porém, quando não se estabelece limites, este sentimento primário evolui para a paixão. A paixão por sua vez, é um “sentimento ou uma emoção levados a um alto grau de intensidade, sobrepondo-se à lucidez e à razão” (FERREIRA, 2004, p. 1468); quando ela domina o coração do homem, o sentimento primário eleva-se ao extremo e, esse extremo é exatamente o que a Bíblia chama de cobiça. Existem desejos (cobiças) tão intensos que envolvem a própria alma (Dt 14.26)” (CHAMPLIN, 2004, vol. 2, pp. 79-80 – acréscimo nosso). 

II – A COBIÇA NA PERSPECTIVA DO ANTIGO TESTAMENTO 
“A cobiça é definida como o desejo desordenado de adquirir coisas, posição social, fama, proeminência secular ou religiosa, etc. Pode incluir a tentativa de apossar-se do que pertence ao próximo. Ela geralmente aumenta com a idade, ao invés de diminuir, dando origem a certos números de males. Esta obra da carne promove a alienação de Deus, a opressão e a crueldade contra o próximo, a traição e as manipulações e desonestidades de toda espécie. Quase sempre, o desejo desordenado da cobiça provoca alguma ação para que o cobiçoso adquira o que quer, ou para que persiga o possuidor do objeto ou da pessoa cobiçada” (CHAMPLIN, 2004, vol. 1, p. 774 – acréscimo nosso). 

2.1 - Significado do décimo mandamento. “Não cobiçarás”, não significa que uma pessoa não possa ADMIRAR bens e aptidões de outros indivíduos. O mandamento proíbe o desejo corrompido que destrói os relacionamentos e pode levar um indivíduo a desejar o sofrimento daquele que têm a aptidão ou objeto cobiçado”. (ADEYEMO, 2010, p. 114 – grifo nosso). 

2.2 - Objetivo do décimo mandamento. “A posição desse mandamento no final da lista indica que ele trata de qualquer pendência que ainda resta no âmbito relacional, pois abrange todas as formas possíveis de relacionamento – com Deus, com a família e com a sociedade mais ampla. A confiabilidade e o respeito por outros são elementos essenciais, pois nenhuma sociedade construída com base em relacionamentos falsos pode sobreviver à instabilidade e aos problemas resultantes. Se pessoas e nações tivessem obedecido aos Dez Mandamentos, muitos traumas poderiam ter sido evitados” (ADEYEMO 2010, p. 114). 

2.3 - O que não cobiçar. “O mandamento proíbe cobiçar a casa, a mulher, os servos, os animais ou qualquer coisa do próximo (Êx 201.17; Dt 521). A casa aqui indicava a família, no sentido antigo da palavra, e a ideia de esposa é primária. Isto é explicitamente demonstrado em Deuteronômio 5.21, onde a esposa é mencionada em primeiro lugar. Boi e jumento são a riqueza típica do camponês ou seminômade da Idade do Bronze, para quem as perplexidades da sociedade desenvolvida ainda não haviam surgido. Os servos ou os “escravos” eram por sua vez, a única outra forma de propriedade móvel” (COLE, 1981, p. 155). 

2.4 - A abrangência do cobiçar. A ideia central é não desejar aquilo que pertence ao próximo, contudo, como Deus não só vê a ação concreta, mas a motivação que leva a ação, podemos identificar nesta verdade, o lado espiritual do Decálogo, mostrando que nem tudo é jurídico, e com isto, entendemos que o décimo mandamento é a ponte que leva ao cumprimento dos demais, isto é, não cobiçar outros deuses, outras formas de culto, a mulher e os bens do próximo (Êx 20.17).

III – ENTENDENDO A COBIÇA NA PRÁTICA 
Todos nós externamos vontades e biblicamente há implicações. Existem vontades ou desejos lícitos e ilícitos e, o décimo mandamento previne o coração exatamente dos desejos ilícitos, isto é, da cobiça.



IV – A COBIÇA NA PERSPECTIVA DO NOVO TESTAMENTO 
4.1 - Na perspectiva de Cristo. “Não cobiçarás...” se distingue dos outros nove mandamentos por se tratar da motivação, e não do ato. Assim, é possível violar esse preceito sem que haja comprovação concreta. É o décimo mandamento que golpeia a própria raiz do pecado, o coração pecaminoso e o desejo perverso. Cristo aborda a responsabilidade sobre o pecado do pensamento, pois toda ação humana começa no seu coração, inclusive comparou o desejo de pecar (a cobiça) ao próprio ato em si” (Mt 5.28; Mc 7.21-23;) (SOARES, 2014, p. 134 – acréscimo nosso). 

4.2 - Na perspectiva do apóstolo Paulo. O apóstolo Paulo trata esta obra carnal se utilizando de um sinônimo. Ele destaca a avareza, o apego demasiado e sórdido ao dinheiro, ou seja, a vontade de adquirir riquezas; os cobiçosos anelam por ter mais dinheiro (At 20.33; 1 Tm 6.9; Rm 7.7). Este pecado é alistado entre os pecados frisados por Paulo, em Ef 4.19; aparece na lista dos vícios dos povos pagãos, em Rm 1.29. Apesar da cobiça não ser especificamente alistada entre as obras da carne em Gl 5.19-21, ela é uma das causas de várias daquelas obras carnais, como o adultério, o ódio, as dissensões, a beligerância que é a pessoa que suscita guerras, etc., devendo ser incluída entre as “tais coisas” que Paulo mencionou, e que não permitem que uma pessoa chegue ao Reino de Deus (Gl 5.21).” (CHAMPLIN, 2004, vol. 1, p. 774 – acréscimo nosso). 

V – PERSONAGENS BÍBLICOS QUE CAÍRAM NESTE PECADO 
Na tabela abaixo, destacamos alguns exemplos práticos de personagens que caíram neste pecado.



VI – VENCENDO A COBIÇA PELA RIQUEZA 
Nas Escrituras encontramos o antídoto para este veneno mortal. Vejamos: (1) Jesus nos ensina que não precisamos andar ansiosos com as coisas desta vida, Ele supre toda as nossas necessidades (Mt 6.25,26); (2) o apóstolo Paulo por sua vez, nos ensina que devemos aprender a nos contentarmos com o que temos, desejar apaixonadamente a riqueza é uma laço que nos leva a perdição e a ruína (Fp 4.11,12; 1 Tm 6.9); e por fim (3) o escritor anônimo da carta aos Hebreus nos consola com as palavra de Cristo: “Não te deixarei, nem te desampararei” (Hb 13.5). 

CONCLUSÃO 
A cobiça é uma obra da carne que dá origem a todos os outros pecados. Por meio deste pecado o mal se introduziu na criação. O mandamento “não cobiçarás” nos protege das ambições erradas, levando-nos a um nível de relacionamento piedoso para com Deus, com a nossa família e com a sociedade. 

REFERÊNCIAS 
 TOKUNBOH, Adeyemo. ComentárioBbíblico Africano. MUNDO CRISTÃO. 
 ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. CPAD. 
 CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblias, Teologia e Filosofia, HAGNOS. 
 COLE, R. Alan. Êxodo Introdução e Comentário. MUNDO CRISTÃO. 
 SOARES, Esequias. Os Dez Mandamentos. CPAD. 

segunda-feira, 9 de março de 2015

LIÇÃO 11 - NÃO DARÁS FALSO TESTEMUNHO (Êx 20.16; Dt 19.15-20) - 1º TRIMESTRE DE 2015

Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais

Pastor Presidente: Aílton José Alves

Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524
 

LIÇÃO 11 - NÃO DARÁS FALSO TESTEMUNHO - 1º TRIMESTRE 2015
(Êx 20.16; Dt 19.15-20)
 
INTRODUÇÃO


Nesta lição, estudaremos o Nono Mandamento"Não dirás falso testemunho[...]". Veremos que a obediência a esta orientação bíblica está relacionada diretamente com o uso da língua. Analisaremos ainda, o que a Bíblia tanto no AT como no NT nos diz sobre este assunto, bem como, quais os pecados que estão relacionados com a quebra deste Mandamento e ainda verificaremos diversos ensinamentos sobre como evitar a desobediência desta instrução divina.

I – O NONO MANDAMENTO: DEFINIÇÃO EXEGÉTICA E INTERPRETAÇÃO
 

1.1 Definição exegética.

O verbo "dizer" em "Não DIRÁS falso testemunho contra teu próximo" (Êx 20.16; Dt 5.20) no AT hebraico é "anah" que significa "responder, testemunhar, falar", usado também em um processo jurídico, tanto nos tribunais humanos (Dt 19.16) como no tribunal divino (Is 3.9; 59.12; Jr 14.7). O termo hebraico "ed shaqer" significa "falso testemunho, falsa acusação" (Sl 27.12; Pv 6.19; 14.5; 19.5, 9; 25.18). A palavra "ed" "declaração, testemunho" indica alguém com conhecimento de primeira mão acerca de uma acontecimento ou que pode testemunhar com base num relato que ouviu... Já a palavra hebraica "sheqer" significa "mentira, falsidade, engano", diz respeito a qualquer atividade falsa, tudo aquilo que não se baseia em fatos ou realidades... A expressão "shaw" quer dizer "fraude, engano, falsidade, desonestidade (HARRIS et al, 1998, p. 1083 apud SOARES, 2015, p. 123 – acréscimo nosso).

1.2 Interpretação.  

O Nono Mandamento: "Não Darás Falso Testemunho..." (Êx 20.16), nos mostra que a conduta da falsa testemunha nos rouba a boa reputação. Seja no tribunal ou em outro lugar, nossa palavra sempre deve ser verdadeira. A repetição da fofoca é imoral. Quando falarmos, até onde sabemos, sempre devemos dizer a verdade. Esse mandamento também proíbe a maledicência (Êx 23.1; Pv 10.18; 12.17; 19.9; 24.28; Tt 3.1,2; Tg 4.11; 1Pe 2.1) (BEACON, 2012, vol. 1, p. 192). A língua é um órgão do corpo humano, cuja função principal está relacionada a fala. É em face dessa atribuição que esse membro do corpo aparece na Bíblia como uma poderosa força. Afirma-se que a morte e a vida estão no seu poder (Pv 18.21). Tiago compara a língua como uma fera indomável e um mal incontido, cheio de veneno mortal (Tg 3.8) e como fogo, um mundo de iniquidade (Tg 3.6). Paulo, por sua vez, refere-se à língua como um instrumento de engano (Rm 3.13), caracterizando o homem não regenerado. Jesus ensinou que os homens terão de prestar contas de sua vida na terra, incluindo "toda palavra frívola que proferirem" (Mt. 12.36). (MERRILL, sd, vol. 3. p. 933).

II – A BÍBLIA E O USO DA LÍNGUA
 
A Bíblia nos mostra que a língua pode ser um instrumento de bênção ou de destruição. Salomão, em Provérbios 6.16-19, elenca seis pecados que Deus aborrece e um que abomina. Dos sete pecados, três estão ligados ao pecado da língua:
 
"a língua mentirosa, a testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos". Devemos ter muito cuidado com isso, pois as palavras podem dar vida ou matar: "A morte e a vida estão no poder da língua..." (Pv 18.21); "A língua deles é uma flecha mortal" (Jr 9.8). Jesus disse que é a língua que revela tudo que há no coração (Mt 12.34-37), e ainda ensinou que o que sai da boca contamina o homem (Mt 15.11), e reflete o conteúdo do coração (Mt 15.18-19). Nas páginas do AT encontramos sérias advertências quanto a pecados que podem ser cometidos através da língua (Êx 20.16; Lv 19.11,16; Pv 6.16-19; 15.1,2,23; 16.21,24; 12.19; 17.20; 18.21; 21.23). O apóstolo Tiago em sua epístola trata de forma severa esse tema (Tg 3.1-12), bem como Pedro e João (I Pe 3.10; I Jo 3.18).

III – PECADOS RELACIONADOS AO NONO MANDAMENTO
 
A lei condenava o falso testemunho através de punição como a pena capital (Êx 23.1; Dt 19.16-21). A fala e os fatos devem concordar entre si. (Dt 13.14; 17.4,5; 22.20,21; Jr 9,5; Pv 12.19; 14.25; 22.21) (CHAMPLIN, 2001, vol. 1, p. 393). Em toda a Escritura encontramos a reprovação de Deus quanto ao mal uso da língua. Vejamos:
 
 
IV – O NONO MANDAMENTO E O USO DA VERDADE
 

4.1 O Nono Mandamento ressalta que as relações humanas devem ser baseadas na honestidade e verdade.


Aqui, Deus pede honestidade com respeito à reputação de nosso próximo. O falso testemunho (Êx 20.16) ocorre sempre que difamamos ou mentimos sobre alguém. Esse tipo de discurso é moralmente errado, pois abala a integridade do mentiroso como também a reputação do indivíduo que é alvo da mentira. As palavras mentirosas têm consequências sérias; além de destruir relacionamentos. Mais adiante, Deus expande esse mandamento: "Não espalharás notícias falsas, nem darás mão ao ímpio [...] nem deporás, numa demanda, inclinando-te para a maioria, para torcer o direito" (Êx 23.1-2). Devemos nos lembrar de que testemunhas falsas foram usadas até no julgamento injusto de nosso Senhor (Mt 26.59-62; Jo 19.12) (ADEYEMO, 2010, p. 114).

4.2 O Nono Mandamento tem uma íntima conexão com o terceiro visto que ambos enfocam o falar a verdade.

Em linhas gerais, temos aqui a defesa da honra (SOARES, 2015, p. 121). Os dez mandamentos terminam com uma ênfase no bom relacionamento com nosso próximo, pois o segundo maior mandamento é amar ao próximo como a si mesmo (Mt 22.34-40; Lv 19.18). Se amamos nosso próximo, não cobiçamos o que ele tem, não roubamos o que é dele, não mentimos sobre ele nem fazemos qualquer uma das coisas que Deus proíbe em sua Palavra (WALTON, 2003, p. 96).

4.3 O Nono Mandamento não é somente válido nas cortes de justiça, mas em qualquer situação.

Se bem que inclui perjúrio (jurar falsamente), também estão implícitas todas as formas de escândalos e maledicência, toda a conversação ociosa e charlatanice, todas as mentiras e os exageros deliberados que distorcem a verdade. Estamos proferindo falso testemunho quando aceitamos certos rumores maliciosos e logo os transmitimos, ou quando os usamos para outra pessoa para a prejudicar criando impressões falsas, tanto no nosso silêncio como por nosso discurso" (STOTT, 2002, p. 69 apud SOARES, 2015, p. 122).

4.4 O Nono Mandamento diz respeito ao nosso próprio bom nome, e ao do nosso próximo

Este Mandamento proíbe: (a) Falar falsamente sobre qualquer assunto, com mentiras, com equívocos intencionais, e de qualquer maneira planejada para enganar o nosso próximo. (b) Falar injustamente contra o nosso próximo, para o prejuízo da sua reputação. (c) Dar falsos testemunhos contra o próximo, acusando-o de coisas de que ele não tem conhecimento, seja judicialmente, sob juramento (com o que são infringidos o terceiro e o sexto mandamento, além deste). Ou extrajudicialmente, em conversação comum, caluniando, difamando, inventando estórias, piorando o que é feito erroneamente e tornando-o pior do que já é, e de alguma maneira empenhando-se em aumentar a sua própria reputação sobre a ruína da do seu próximo (HENRY, 2010, vol. 1, p. 296).

V - A PERSPECTIVA DE TIAGO A RESPEITO DO USO DA LÍNGUA

A epístola de Tiago, irmão do Senhor, apresenta a sua mensagem seguindo o modelo do Senhor Jesus, recheada de ilustrações. Suas exortações e repreensões se tornam mais claras, a partir da linguagem que faz das comparações. Eis abaixo algumas figuras de linguagem que o apóstolo faz em (Tg 3.1-12) para falar da língua:



CONCLUSÃO

Nessa lição aprendemos sobre o cuidado que devemos ter com o ouvir e o falar. Por causa dessa tendência da natureza humana de pecar com a língua, a Bíblia exorta a "todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar..." (Tg 1.19). Antes de abrirmos a boca, precisamos avaliar se a nossa palavra é verdadeira, amorosa, boa e edificante "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem" (Ef 4.29).

REFERÊNCIAS

HENRY, Matthew. Comentário bíbl ico Antigo: Testamento Gênesis a Deuteronômio. CPAD
WALTON, John H. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. ATOS
ADEYEMO, Tokunboh. Comentário bíblico africano. Mundo Cristão
SOARES, Esequias. Os Dez Mandamentos. CPAD.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.

segunda-feira, 2 de março de 2015

LIÇÃO 10 - NÃO FURTARÁS (Êx 20.15; 22.1-9) - 1º TRIMESTRE 2015

Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Recife / PE 
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais 
Pastor Presidente: Aílton José Alves 
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524 

LIÇÃO 10 - NÃO FURTARÁS - 1º TRIMESTRE 2015 (Êx 20.15; 22.1-9) 

INTRODUÇÃO 
O oitavo mandamento do Decálogo “não furtarás” visa orientar o homem a tratar com respeito a propriedade alheia. No caso de furto de algum bem material, a orientação divina como pena capital era a restituição. Nesta lição trataremos de forma mais detalhada este mandamento; destacaremos alguns tipos de práticas que podem ser consideradas como furto; quais as obras da carne que levam uma pessoa a infringir esse mandamento; e, por fim, pontuaremos que aquele que serve a Deus deve ter compromisso com a honestidade diante de Deus e dos homens. 

I – O OITAVO MANDAMENTO DO DECÁLOGO 
“Não furtarás” é o oitavo mandamento do Decálogo (Êx 20.15). Esse mandamento proíbe o furto, isto é, tomar para si algo que pertença a outrem. Assim, ele aprova o direito de propriedade. O homem pode possuir aquilo que é o resultado justo de seu trabalho, ou um presente. “Furtar ou roubar são atos que provocam instabilidade social. Aquele que furta demonstra desrespeito por outros ou inveja deles. Isso se aplica tanto aqueles que se apropriam diretamente dos bens de alguém quanto aqueles que usam de artifícios para obter ou reter consigo bens pertencentes a outrem. Além de se preocupar com as questões espirituais, a Bíblia nos instrui acerca da natureza dos relacionamentos interpessoais saudáveis. Assim, vários textos bíblicos tratam de questões do cotidiano, como a relação entre os ricos e os pobres ou entre os patrões e os funcionários. Muitas vezes, essas relações são negativas, pois uma parte procura se beneficiar usando de métodos que podem prejudicar a outra” (ADEYEMO, 2010, p. 114). 

1.1 - A pena capital para o roubo. Em Êxodo 22 encontramos nas leis civis Deus orientando o povo de Israel através de Moisés como seria a pena capital para aquele que havia furtado algo do seu próximo. O ladrão devia pagar cinco cabeças de gado para cada boi roubado e abatido e quatro ovelhas para cada ovelha roubada e abatida (Êx 22.1). Se o animal fosse encontrado com vida, o ladrão devia pagar em dobro, ou seja, dois bois ou duas ovelhas para cada boi ou ovelha roubada (Êx 22.4). A multa servia para dissuadir o criminoso em potencial e também levava em consideração o fato de que os danos causados por esse tipo de crime não se limitam ao valor da propriedade roubada, como no caso do sequestro onde o sequestrador era punido com a morte (Êx 21.16; Dt 24.7). 

II – O PRINCÍPIO DO RESPEITO À PROPRIEDADE ALHEIA 
O oitavo mandamento do Decálogo está entre os que dizem respeito aos relacionamentos interpessoais. O princípio nele contido - o respeito a propriedade alheia, é destacado tanto no AT quanto no NT como veremos a seguir: 

2.1 Antigo Testamento. O mandamento que proíbe o furto faz parte da legislação mosaica (Êx 20.15; Dt 5.19). “O Antigo Testamento inclui proibições referentes ao furto, ao dano às propriedades e ao mau uso das propriedades ou objetos pertencentes ao próximo (Êx 21.33,34; 22.5,6; 22.4,7,9; 20.15; Gn. 31.31; II Sm 23.21)” (CHAMPLIN, 2006, vol 2, p. 836). Vejamos o que o AT diz sobre o furto: 

(a) o furto é uma abominação (Jr 7.9,10); 
(b) não pagar salários justos é um furto (Lv 19.13); 
(c) os ímpios são inclinados ao furto (Sl 119.61); a cobiça promove o furto (Am 3.10); 
(d) aqueles que consentem com o furto também tornam-se culpados (Jó 24.14; Ob 5); 
(e) geralmente quem furta também mata (Jr 7.9; Os 4.2); 
(f) paira uma maldição sobre o ladrão (Os 4.2,3; Ml 3.5); e, 
(g) o furto provoca a ira de Deus (Ez 22.29,31). Eis alguns exemplos de homens honestos: José (Gn 39.2-4); Samuel (I Sm 12.2-5); Daniel (Dn 6.1-4). 

2.2 - Novo Testamento. Jesus citou os mandamentos do Decálogo incluindo o oitavo: “não furtarás” (Mt 19.18; Mc 10.19; Lc 18.20). Paulo ensinou que quem ama ao próximo jamais irá furtar, pois o amor é o cumprimento da Lei (Rm 13.9). Em Efésios 4.29 “Paulo explicou que se uma pessoa que antes de ser convertido tinha o hábito de furtar, assim que se tornasse um crente tinha que se livrar desse antigo estilo de vida e fazer uma mudança, voltando-se para o trabalho honesto, a fim de ganhar a vida. Roubo e ócio andam juntos; dessa maneira, a instrução de Paulo não era somente para parar de roubar, mas também para começar um trabalho honesto. Além disso, muitas vezes, os escravos tinham a propensão de roubar a casa a que serviam; muitos escravos tornaram-se cristãos, e Paulo podia estar falando a eles. Todo crente deveria trabalhar arduamente, fazer sua parte na comunidade, sustentar-se, e não esperar que ninguém o mantivesse” (APLICAÇÃO PESSOAL, 2010, vol. 02, p. 340). Do ponto de vista bíblico não existe desculpa para considerar a corrupção algo inevitável, e a justiça, um ideal inatingível. Honestidade e justiça são realidades que precisamos defender e praticar, o apóstolo Pedro fala a cerca desta verdade (I Pe 2.12; 4.15). Por fim, o ensinamento neotestamentário é contundente quando diz que aqueles que praticam furtos não entrarão no céu (I Co 6.10; Ap 21.27).

III - TIPOS DE FURTO 
O mandamento de não furtar é amplíssimo, pois trata do respeito a propriedade alheia. A falta de honestidade nos negócios e na vida social rompe os vínculos que mantém a comunidade unida e resultam em injustiça e caos por toda parte. Abaixo destacaremos os vários tipos de infrações que se constituí numa violação deste mandamento:


IV – OBRAS DA CARNE RELACIONADAS AO FURTO 
À luz da Bíblia, o furto é um pecado motivado por algumas obras da carne, como veremos a seguir:


V – O CRISTÃO DEVE TER COMPROMISSO COM A HONESTIDADE 
“A palavra honestidade vem do latim “honos” ou “honor”, que significa “honra, honroso, distinção”. A forma adjetiva, honestus, significa “honroso, de boa reputação, glorioso, excelente, digno de ser honrado”. A palavra hebraica mais comum, traduzida por “honra”, nas traduções, é “kabed”, que envolve o sentido básico de “pesado”, “rico”, “honorável”. O Novo Testamento grego tem “kalos”, “bom”, mas que é traduzido por “honesto” em trechos como Lc 8.15; Rm 12.7; II Co 8.21; 13.7 e I Pd 2.12). Esse vocábulo grego significa “livre de defeitos, belo, nobre”. Aquele que é honesto possui um bom e nobre caráter, isento dos defeitos que enfeiariam o seu caráter. Um homem honesto é aquele que é justo, cândido, veraz, equitativo, digno de confiança, não fraudulento. Caracteriza-se pela franqueza, pelo respeito ao próximo, pela sua veracidade” (CHAMPLIN, 2004, vol. 3, p. 159 – acréscimo nosso). Assim, a santidade deve se manifestar nos relacionamentos humanos caracterizados por integridade, honestidade e amor, como veremos a seguir: 

5.1 - “Pois zelamos do que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens” (II Co 8.21). “O trecho de Pv 3.4, ao qual bem provavelmente Paulo aludia aqui, reconhece a importância não somente da posse de um caráter piedoso, mas também de termos boa reputação até mesmo entre os homens. É muito importante o que os homens pensam a nosso respeito, porque aquilo que eles pensam a nosso respeito também pensarão sobre Cristo, posto que somos os seus representantes na terra. Esse é 0 fato que Paulo reconhece no versículo que temos a frente. Comparemos isso com o trecho de II Co 6.3, onde Paulo exorta que nenhum motivo de escândalo deem os crentes em qualquer coisa, a fim de que 0 “ministério” cristão não seja vilipendiado. Essa exortação ele faz apresentando o seu próprio exemplo, a fim de que, pelo menos em seu caso pessoal, o ministério pudesse manter boa reputação, visto que todas as atitudes por ele tomadas condiziam com os excelentes princípios cristãos” (CHAMPLIN, 2002, vol. 4, p. 380). Honestidade total deve sempre ser a marca do povo de Deus. Portanto, devemos nos esforçar para criar uma cultura de honestidade em nosso âmbito de relacionamentos (I Tm 2.2; Tt 2.14). 

CONCLUSÃO 
O princípio do respeito ao que é do próximo está explícito tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Deus espera daquele que lhe serve que evite o mal “não furtar” e pratique o bem “seja honesto”, cada um para com o seu próximo, pois a verdadeira espiritualidade envolve todas as áreas da nossa vida. 

REFERÊNCIAS 
ADEYEMO, Tokunboh. Comentário Bíblico Africano. MUNDO CRISTÃO. 
CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS. 
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. HAGNOS. Comentário do Novo Testamento. Aplicação Pessoal. CPAD. 
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.  

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