Igreja
Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco
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das Escolas Bíblicas Dominicais
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LIÇÃO 09 – A CORRUPÇÃO DOS ÚLTIMOS DIAS - 3º TRIMESTRE DE 2015
LIÇÃO 09 – A CORRUPÇÃO DOS ÚLTIMOS DIAS - 3º TRIMESTRE DE 2015
(II
Tm 3.1-4; 14-16)
INTRODUÇÃO
Os
tempos difíceis que a Igreja, em seus primórdios sofrera, elucida
acontecimentos preliminares e simbólicos dos tempos do fim, que sobrevirão,
antes do retorno de Cristo. Segundo Paulo a corrupção do gênero humano iria
atingir proporções bem maiores com o passar dos tempos (II Tm 3). Nesta lição,
traremos a definição da palavra “corrupção” e das expressões tais como:
“últimos dias”, “tempos trabalhosos”; veremos ainda, as marcas que comprovam a
degeneração social e, por fim, como os crentes podem ser imunizados deste mal,
mantendo-se irrepreensíveis em santidade, a fim de herdarem a vida eterna (1Ts
3.13; 1Co 15).
I
– DEFINIÇÕES DO TERMO CORRUPÇÃO
1.1 -
Definição linguística. O nosso termo “corrupção” provém do latim, “corruptione”,
e o Aurélio o define como “ato ou efeito de corromper; decomposição,
putrefação”. Já no sentido figurado, a expressão significa: “devassidão, depravação,
perversão” (FERREIRA, 2004, p. 560 – acréscimo nosso).
1.2 -
Definição teológica. Quando Boyer relaciona as palavras “corrupção”, “corruptível”
e “corrupto”, ele dá destaque para o que é “corrompido, podre, depravado,
pervertido, sujeito a putrefação, algo desmoralizado” (96, p. 201 – acréscimo
nosso).
1.3 -
Definição Bíblica. A apresentação bíblica desse assunto é ampla, incluindo as
seguintes categorias:
(1) No Antigo Testamento: (a) A decadência do corpo, que
é a corrupção física (Sl 16.10); (b) Os defeitos físicos em algum animal, que o
tornavam impróprio para ser sacrificado, que é a corrupção cerimonial (Lv
22.20-23); (c) A ruína moral causada pelo pecado, que é a corrupção moral (Dt
9.12);
(2) No Novo Testamento, encontramos as palavras gregas “phthora” e “diaphthora”,
ambas traduzidas por “corrupção”. A primeira delas (phthora) aparece por nove
vezes denotando a decadência do corpo físico (1 Co15.42,50); do universo físico
(Rm 8.21; Cl 2.22; 1Pd 2.2); da moral e religiosidade (1Pd 1.4; 2.9) (CHAMPLIN,
2013, p. 934 – acréscimo e grifo nosso).
II
– A PREDIÇÃO DO APÓSTOLO PAULO
“A
expressão 'últimos dias' no texto, aparece somente nas epístolas pastorais, em
At 2.17 e em Tg 5.3. Porém, expressa de maneira diferente, e de ocorrência
comum; um tema muito comum entre os líderes da igreja primitiva (Mt 24; At
2.17; Tg 5.3; 2 Pe 3.3; Jd 18) (CHAMPLIN 2014, p. 501 – acréscimo nosso).
“Paulo passa a falar sobre o fim dos tempos, isto é, a era cristã na sua
totalidade, onde as coisas se tornarão piores à medida que o fim se aproxima
(2Pd 3.3; 1Jo 2.18; Jd 17,18). O que parece, é que o apóstolo acreditava que
vivenciava os últimos dias, pois esta expressão abrange todo o intervalo entre
o primeiro advento de Cristo, e o seu advento final, designado como o fim dos
séculos (1Co 10.11) (ADEYEMO, 2010, p. 1519 – acréscimo e grifo nosso).
2.1 -
Tempos trabalhosos (II Tm 3.1). “A heresia do gnosticismo era 'suave', quando
contrastada com as heresias futuras que antecedem a segunda vinda de Cristo,
pois haverá uma apostasia de proporções gigantescas. Da expressão 'tempos difíceis',
no grego, temos o adjetivo “chapelos”, que significa 'difícil', 'árduo', dando
a entender um período de 'tensão', de 'maldade'; serão tempos difíceis de
suportar, perigosos e problemáticos para a igreja em geral (CHAMPLIN, 2014, p
502 – acréscimo nosso). A expressão “difíceis” é usada para descrever a natureza
selvagem de dois homens possuídos por demônios (Mt 8.28). Essas eras ou épocas
selvagens ou perigosas serão cada vez mais frequentes e severas à medida que se
próxima a volta de Cristo; a era da igreja está repleta desses movimentos
perigosos que, pelo fato de o fim estar se aproximando, estão ganhando força
(Mt 7.15; 24.11,12,24; 2 Pe 2.1,2) (ALMEIDA, 2010, p. 1672).
2.2 -
As marcas deste tempo (II Tm 3.2-5). “Esse período é o mesmo que o apóstolo se
refere como 'últimos tempos'; Na primeira carta a Timóteo (1Tm 4.1), Paulo
focaliza a proliferação de falsas doutrinas, e aqui (2Tm 3.1), o apóstolo enfatiza
a degeneração social, a perversidade das pessoas que se tornam totalmente
egoístas e buscam apenas satisfazer seus próprios desejos, sem nenhuma consideração
pelos outros (2Tm 3.3); Elas tem pouco interesse na religião e zombam das
coisas de Deus, mas gostam de cultivar uma fachada cristã (2Tm 3.4-5), amam os
prazeres da carne (2Tm 3.6), e se interessam por novas ideias apenas pelo fato
de serem novas, porém, não estão dispostas a chegar ao conhecimento da verdade (2Tm
3.7). “Nestas descrições, o apóstolo Paulo está usando termos familiares aos
judeus e, sendo assim, o mesmo, pelo Espírito Santo, caracterizou o perfil das
pessoas destes 'últimos tempos'; Como disse E. K. Simpson: “O mundo se fará
mais mundano” (apud, BARCLAY, sd, p. 67 – acréscimo e grifo nosso).
III
– TIPOS DE CORRUPÇÃO
A
sociedade está caminhando a passos largos para o auge da corrupção. Ela, aos
poucos, está se degenerando; o sistema
está pervertido e corrompido. Há pessoas que mostram em seus comportamentos que
a corrupção está em todas as esferas, principalmente no que tange ao
relativismo moral (nada é definitivamente certo nem absolutamente errado) e as leis
incoerentes. Vejamos na tabela abaixo, os possíveis tipos de corrupções e
associemos aos comportamentos típicos que o apóstolo Paulo elenca na sua
segunda carta a Timóteo:
IV
– IMUNIZANDO-NOS PELA PALAVRA DE DEUS
Como
não é possível a igreja se isentar deste mal, o apóstolo nos mostra que é
possível se imunizar, se defender. “Paulo
adornava suas cartas a Timóteo com incentivos, desafios, esperanças, e
confirmações. Nesta última seção, antes de suas considerações finais, ele deu a
confiabilidade das Escrituras, a inspirada Palavra de Deus, e a constância do
seu próprio exemplo (2Tm 3.10-17), como duas orientações seguras para a
imunização contra as corrupções citadas acima, mostrando um elo existente entre
a 'Ortodoxia' (do grego “orthodoxos” “orthos”, “direito” + “doxa”, “doutrina”)
e a 'Ortopraxia' (do grego “orthopraxia” “orthos”, “direito” + “praxis”,
“prática”)” (RIBAS, 2009, p. 537 – acréscimo e grifo nosso). Vejamos na tabela
abaixo o exemplo do apóstolo Paulo nestas duas vertentes, praticando a
ortodoxia que ensinava:
Vivemos
os dias, que previu o apóstolo Paulo, pelo Espírito Santo. Tempos difíceis.
Cada dia que se passa, precisamos nos voltar para as Escrituras que por Deus
são inspiradas(2Tm 3.16), a fim de nutrirmos as nossas almas, para que
possamos aguardar, irrepreensíveis em santidade, o retorno glorioso de Jesus
Cristo e, assim o que é corruptível se revestirá da incorruptibilidade e o que
é mortal se revestirá da imortalidade e, por toda a eternidade estaremos com o Senhor.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico. CPAD.
BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. IBAD.
CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
MACARTHUR. Bíblia de Estudo MacArthur. SBB
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.